Eleições Americanas

No dia 4 de novembro de 2008, o próximo presidente dos Estados Unidos será eleito, assim como os 435 membros da Câmara dos Deputados e 34 do Senado (um terço dos integrantes). Até lá, entretanto, os concorrentes ao principal cargo político do mundo terão uma campanha disputada, com gastos milionários. O processo começa com as escolhas dos candidatos que vão concorrer às eleições pelos partidos Democrata e Republicano, em uma disputa quase tão acirrada quanto a própria corrida presidencial.

A eleição do novo presidente americano ocorre por meio de um colégio eleitoral, o que em alguns casos extremos pode significar que o vencedor tenha obtido menos votos dos eleitores do que o perdedor.

Como os EUA são uma federação, as eleições ocorrem dentro de cada Estado. Ao final da apuração local, entram em cena os delegados, que quase sempre seguem o voto para o candidato escolhido pela maioria da população do Estado que representam. Geralmente, o candidato que ganha o maior número de votos populares leva todos os delegados desse Estado.

O número de delegados varia de acordo com a soma do número de senadores - dois por Estado - e de membros na Câmara dos Representantes, valor proporcional ao número de habitantes de cada Estado. Assim, os Estados mais populosos têm mais delegados. Para ser eleito, um candidato necessita dos votos de 270 dos 538 delegados

Após as eleições gerais de novembro, os delegados de cada Estado se encontram nas capitais estaduais para votar para presidente e vice-presidente. Os votos são enviados ao Senado, que os conta e anuncia o vencedor, com todo o Congresso presente, no dia 6 de janeiro de 2009. O próximo presidente tomará posse no dia 20 do mesmo mês.

George W. Bush não pode ser reeleito, pois já exerceu o cargo por duas legislaturas. Pela primeira vez desde 1928, a disputa não conta com a participação do atual presidente nem do seu vice.

Para entender melhor as eleições americanas

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