Não, se chamará João.

“E aconteceu que, ao oitavo dia, vieram circuncidar o menino e lhe chamavam Zacarias, o nome de seu pai. E, respondendo sua mãe, disse: Não, porém será chamado João” (Lucas 1:59, 60)

Colocar o nome dos pais nos filhos é um costume bem antigo e ainda comum na atualidade.
A homenagem, além de causar orgulho nos pais, gera uma expectativa de que os herdeiros nominais sejam idênticos em vários aspectos da vida: profissão, comportamento, destino.

Mesmo que não exista o homônimo as comparações se tornam inevitáveis: “Parece com a mãe”, “É mesmo que tá vendo o avô”. É um estímulo natural inerente ao ser humano. O “vai puxar o pai” é motivo de orgulho para toda a família: A semelhança geneticamente comprovada ou “claramente forçada” pelo menos dá a certeza da paternidade.

Zacarias, sentia-se feliz quando chamavam a criança pelo seu nome. Vizinhos e parentes já haviam traçado o destino de seu filho: “Se chamará Zacarias, será sacerdote tão dedicado quanto o pai”.

“E pedindo ele uma tabuinha de escrever, escreveu dizendo: O SEU NOME É JOÃO. E todos se maravilhavam” Lc 1:63

Zacarias, estava dizendo: “Ele não será o que vocês querem que ele seja, mas o que Deus planejou para ele ser”

Deus nos permite ter uma vida secular cheia de sonhos, alegrias e incertezas. Uma vida que Ele compartilha conosco, porém, existe uma vida melhor e mais excelente preparada para cada ser vivo que o declarar como Pai.

Para vivermos a nova vida é necessário nascermos em Cristo, só Ele pode nos dar um novo nome, assim como o de João, diferente do que o mundo oferecia.

O novo nome pode soar estranho para muitos assim como soou para os parentes de Zacarias: “João? Ninguém há na tua parentela que se chama por este nome” Lc 1:61. PORÉM, com o tempo, todos vão querer saber que novo nome é este que o tornou melhor e mais feliz.


Jesus deu um novo nome aos apóstolos numa demonstração de que eles nunca mais seriam os mesmos após o reconhecerem como Senhor e Salvador. A nova identidade representava: renúncia à vontade humana e entrega à vontade divina. “E chamando a si a multidão, com os discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz e siga-me” (Marcos 9:34)

“E as nações verão a tua justiça, e todos os reis a tua glória, e chamar-te-ão por um nome novo, que a boca do Senhor nomeará. E serás uma glória na mão do Senhor e um diadema real na mão do teu Deus” (Isaías 62:2,3)

A Obra Perfeita

Série: Conversa Informal


Nunca me canso de admirar o céu, seja noite ou dia. Quão bom é saber que Deus fez tudo tão perfeito! Ninguém jamais vai poder reclamar: “O sol não se pôs hoje”, “teve um probleminha no sistema de rotação da terra” ou “caiu um pedaço da lua na terra”! Já pensou?

É bem verdade que por causa da imprudência humana em cuidar do planeta o desequilíbrio ambiental tem gerado fatores devastadores: Extinções de espécies, aquecimento global, poluição em altos índices e estas coisas todas que ouvimos nos noticiários e presenciamos em nossa cidade.


Porém, - dou graças por poder usar esta palavra provocando mudança de cenário – Deus não nos deixa sucumbir renovando todas as coisas a cada manhã.


A criação é tão perfeita que nenhuma ciência – por mais avançada – consegue imitar, por exemplo o homem. Se alguém (por uma fatalidade) perde alguma parte do corpo jamais encontra outra igual. Mesmo nos transplantes em que a compatibilidade é comprovada exige-se uso de medicação contínua para evitar rejeição. Não existe comércio de: olho, nariz, orelha, pé (que sinistro!). Somos únicos e não existe uma cópia de nós em nenhum outro lugar do planeta. Só Deus sabe direitinho como funciona tudo em nós. O médico Augusto Cury, escreveu em um de seus livros: “O ser humano é mais complexo que todo o universo”. Como médico psiquiatra ele sabe muito bem a dificuldade que é desvendar a mente. Mas, (graças a Deus por este mas) Deus conhece toda a mente e suas bifurcações.


Louvemos a Deus pela sua magnitude, por tudo que somos e que temos.


Ó Senhor, quão variadas são as tuas obras! Todas as coisas fizeste com sabedoria; cheia está a terra das tuas riquezas”. (Sl. 104:24)

A Fonte

Série: Meditações


Buscai ao senhor e a sua força; buscai a sua face continuamente” (Sl. 105:4)


Relacionamentos que não são renovados perdem o vigor. Quando amamos queremos estar juntos a maior parte do tempo. Deus nos convida a diariamente, continuamente estarmos com Ele, quer seja em oração, no estudo da Palavra, na comunhão. O profeta Habacuque disse: “ O Senhor é a minha força”. E é na força do Senhor que venceremos. As nossas, são esgotáveis.


Devemos anelar pela verdadeira, justa, bondosa e poderosa face do Senhor. Assim, ele nos ouve e nos transforma.


Filho de Abraão, Filho de Davi II

II Samuel 7:16 – “Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será firme para sempre.”

Davi fora nomeado rei aos 15 anos. Seu antecessor ainda reinava quando Deus enviou Samuel com um vaso de óleo ao encontro de Davi para ungi-lo sucessor de Saul. Seu reinado foi de 1010 a 970 a.C.

Como ele poderia ser Rei eterno se nem mesmo o sistema monárquico é a forma de governo na Israel atual? Quando e como se daria o cumprimento dessa promessa?

Os Judeus da época de Jesus a conhecia muito bem, todo o Israel esperava o sucessor de Davi, prometido nas escrituras. Aliás, muitos, ainda aguardam um sucessor por não crer que a promessa já fora realizada.

“Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e sendo rei, reinará e agirá sabiamente, e praticara o juízo e a justiça na terra, nos seus dias Judá será salva, e Israel habitará segura, e este será o seu nome, com o qual Deus o chamará: O SENHOR JUSTIÇA NOSSA” (Jr 23,5 e 6)

Davi representou o reinado do Espírito, tendo sido eleito pelo próprio Deus, foi obediente, pacífico, paciente e sábio.

Saul representou a vontade carnal, tendo sido eleito pelo povo. Era: soberbo, invejoso, imprudente, desobediente. Perseguiu Davi como pôde.

Os dois reinos são um perfeito retrato do homem e suas naturezas: carne e espírito. Ao afastar-se da vontade de Deus, Davi entregara-se a natureza carnal cometendo adultério.

Por que essa comparação entre o reino de Saul e de Davi? É que o Renovo prometido por Deus, certamente viria mantendo a característica do Reino Davídico: Espírito.

Promessa Cumprida.

“Livro da geração de Jesus Cristo, Filho de Davi, Filho de Abraão”. Judeu, de Belém, Davi era descendente direto de Abraão, estava portanto na linhagem da aliança.

“Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!” gritava o cego de Jericó (Mc.10-47)

Muitos, como ele viram em Jesus o cumprimento da profecia.

“E toda a multidão (em Israel) se admirava e dizia: não é este o Filho de Davi?”

O fato é que Jesus viria salvar o homem como um todo, os que não creram esperavam a libertação da opressão romana, que saqueava o povo com altos impostos e muita injustiça.

Hoje, muitos contestam a existência de Deus e a obra salvadora de Cristo por ainda haver opressão e muita injustiça no mundo. Tudo isso, nunca deixará de existir até que o Reino Eterno seja definitivamente estabelecido com a segunda vinda de Jesus.

Contudo, o próprio Jesus nos disse que o seu Reino seria diferente do reino do mundo.

“O meu Reino não é deste mundo” Jo 16:36

Se reconhecemos em Jesus o cumprimento da promessa feita a Davi, o Reino de Deus é chegado a nós e passamos a desfrutar da paz que só esse Reino pode dar. Assim como Saul perseguia a Davi, muitos conflitos continuarão a perseguir e incomodar o cristão. Porém, não seremos mais os mesmos. Males, são constantes na Terra, Jesus, porém, nos conduzirá a enfrentá-los tornando-nos vencedores ainda que ao mundo isso não seja visível.

“Em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” Jo 16:33

“E interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o Reino de Deus, respondeu-lhes e disse: O Reino de Deus não vem com aparência exterior, nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali! Porque eis que o Reino de Deus está entre vós.” Lucas 17:20, 21.

Filho de Abraão, Filho de Davi --- I

O evangelho de Mateus, começa com a descrição da genealogia de Jesus: “Livro da geração de Jesus Cristo, FILHO DE DAVI, FILHO DE ABRAÃO.(1-1).

São quarenta e duas gerações de Abraão a Cristo.


O primeiro livro da Bíblia foi escrito em 1440 a . C. Nele já consta a promessa de Deus, feita a Abraão de que o Messias viria de sua descendência: “E far-te-ei uma grande nação e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu seras uma benção. E abençoarei os que te abençoares e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti SERÃO BENDITAS TODAS AS FAMÍLIAS DA TERRA”. (Gên 12:1-3)


Com Abraão teve início o povo judeu. Jesus, nascido em Belém, é de nacionalidade judia, descendente direto de Abraão.

Jesus tornou benditas as famílias da terra através de seu sacrifício na cruz. “ E ela (Maria) dará a luz um filho e lhe porá o nome Jesus PORQUE ELE SALVARÁ O SEU POVO DOS SEUS PECADOS”.


Estaria, assim em Jesus, cumprida a promessa feita a Abraão.

Mas Jesus teria uma outra filiação com Abraão. Assim como o patriarca judeu foi o primeiro crente da face da terra, por acreditar em um Deus invisível, Jesus veio para receber por filhos aqueles que criam como Abraão: “Sabei pois que os que são da fé são filhos de Abraão”(Gal 3.7).

É por isso, também, que todo homem para ser salvo deve fazer parte desta filiação criada por Deus: “Mas a todos quantos o receberam (Jesus) deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne nem da vontade do varão, mas de Deus”.(Jo1;12,13)


Jesus representou muito bem a vontade do Pai quando foi concebido através do Espirito Santo:” porque o que nela (Maria) está gerado é do Espirito Santo”.


Como Nicodemos, eu tinha grande dificuldade em compreender esse novo nascimento, que me tornaria crente como Abraão.

Quando busquei ao Senhor com todo o meu coração, Ele mostrou-me que isso era tudo que eu precisava fazer para receber a vida de Cristo em mim: A nova vida que me tornaria herdeira dessa maravilhosa filiação!

Gálatas 3;29 -E, se sois de Cristo, então, sois descendência de Abraão e herdeiros conforme a promessa.