Filho de Davi! Cura-me!





Como se cada dia, de minha vida, precisasse eu revelar a Tua natureza. Cura-me, porque preciso estar a Teus pés me capacitando para lavar os pés dos que encontro no caminho. Pessoas, de pés sujos, que mal me olham, nem me conhecem, nem a Ti. Preciso, revelar tua face, para que eles, não desacreditem no amor, Te encontrem, nos descaminhos da dor.

Cura-me, pois, não quero a vaidade dos caminhos tortuosos, eles são enganosos. Não quero a riqueza, que não vem de tuas mãos, amorosas, justas. Porque somente Tu, podes me dar o que nunca, nunca, poderá se apagar. Como mãos de crianças, estendidas para receber presentes, assim, me apresento a Ti. Quero, sabedoria, na vida. Precisarei, aonde for, reconhecer Tua voz. Obedecer. Porque às vezes, andarei por vales, escuros, e não conseguirei apalpar tuas tenras mãos. Como se aquele momento fosse inacabável. Já vivi isso, Senhor. Era um vale, frio, tenebroso, não havia ninguém para me confortar. Como precisei me curar: Do medo, da dúvida. Minha pequenez, não me deixou enxergar, que após o vale, viria a montanha, e de lá, eu poderia ver o céu, o horizonte e a terra prometida que pareci perder de vista.



 Cura-me, porque preciso ser forte, quando o mundo me disser que não me ama, nem a Ti. Me mostrar maldade, ingratidão. Precisarei, ser como Tu. Que amou, até o fim, os que te traíram. Cura-me, para que eu saiba, que sem Ti, nada, nada sou. Poderia ganhar todo o mundo e morrer, como verme miserável, condenado a eterna dor. Sem Ti, não existe cura Senhor. Cura-me, preciso ver alegria nas lágrimas. Como se uma a uma, fossem todas, contadas por Ti, para transforma-las em dias de louvor. Preciso te louvar, na alegria e na dor. Cura-me, Senhor. Sei, que com uma só palavra, removerás o que tem me impedido de ser, quem queres que eu seja.

Não me deixes estar enganada, quanto a mim mesma. Acreditando que estou indo na direção certa, quando na verdade, estou como surda, ignorando Teus sinais. Não me faças chegar, de mãos vazias diante de Ti. Por isso, cura-me, ainda que eu sofra. Me faz ouvir, que preciso ser diferente, me faz obedecer. Preciso que me cures Senhor.

Sei! Curaste-me na cruz! Quando, por amor de mim, sem culpa, foste crucificado. Aquele pobre madeiro, se tornou nobre, por sustentar a Ti. Sou como ele. Fui feito cruz, pobre humano, fincado em estéril chão. Sem vida, raiz ou frutos. Mas, quando Teu sangue, escorreu em mim, o madeiro, destinado ao fogo, se perpetuou. Nobre, plantado a beira do rio, da vida. Florescendo, como a vara de Arão.

Cura-me, para que a vida, não sufoque a mais pura história de amor que me transformou.

Por:Wilma Rejane

2 comentários:

Meu cantinho disse...

Aleluas Senhor!
Tu podes e faz cada manhã nos renovava a Ele honra,poder e o louvor amém...

Clécia Ferreira disse...

Lindo, lindo, lindo demais esse texto! Preciso cada dia da cura do Senhor!
Deus te abençoe!