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| Gota d'água | 
João Cruzué
Em agosto passado minha mãe se foi. Ela se deitou e dormiu para  sempre. E ficou um vazio nas horas de almoço aos domingos - horário que  ela sempre ligava para conversarmos. Se o telefone tocasse em minha  casa, domingo à hora do almoço, todos sabiam que era "Dona Glória".  Tirando agora os olhos de mim, para  um foco um pouco mais distante, vou  me lembrar que milhões e milhões de pessoas convivem com esta perda e  também com outros tipos de perdas ainda maiores. Eu vou aproveitar esta  oportunidade, para dizer a você algumas palavras cristãs que talvez  esteja precisando ouvir, principalmente se chegou à conclusão de que sua  esperança está por um fio.
Você não está sozinho/a. Você não pode ficar muito tempo sozinho/a. E você não deve ficar sozinho/a. 
Entendo  que haja três tipos de solidão. A solidão física, a espiritual e a  pseudo solidão criada pela mente da própria pessoa.  As três são  perigosas. Um missionário, conhecido meu, estava em viagem na região do  Polo Norte  e descobriu que lá naquele fim de mundo morava um japonês  solitário. Jesus Cristo, no dia da sua morte, orou assim: Deus meu, Deus  meu, por que me desamparastes? E o profeta Elias do Velho Testamento  bíblico, escondido em uma caverna, pedia pela morte. Três tipos de  solidão.
Na  solidão física, gerada por iniciativa própria, você  tem algum tipo de  controle da situação. Na solidão espiritual, você também pode influir na  sua situação, basta ver que quando Cristo esteve espiritualmente só,  ele orou. E a oração é, e sempre foi, o melhor caminho para enfrentar  uma situação onde você se sente só, desamparado, como se Deus tivesse se  esquecido de você. Entretanto quando você se deixa enganar por um  sofisma, isto é, um entendimento falso da realidade, pode ficar preso em  uma armadilha mental perigosa, por achar que está em um beco sem  saída. 
Jesus  buscou a solidão do deserto da Judeia para jejuar e orar. Ele estava  iniciando seus três anos de ministério entre nós. Por 40 dias ele esteve  só fisicamente, mas espiritualmente ele tinha companhia. Em suas  orações ele falava com o Pai. Quando recebeu os ataques da tentação do  diabo, sua mente estava alerta e Ele não se deixou enredar por palavras  ardilosas de meias verdades  que escondiam a morte. E por estar orando,  jejuando - mas principalmente ALERTA, terminados os dias que se propos à  solidão, voltou ao seu convívio social.
Um  conselho: Se você estiver sem esperança, e tem se mantido isolado/a,  tome uma atitude cristã: saia já daí. O amor de Deus é distribuído  aleatoriamente e seu consolo/conforto pode ser achado onde menos você espera,  pois a graça de Deus se manifesta através das pessoas. Quer um exemplo?  Quando Cristo orou ao Pai, reclamando de desamparo, nos instantes  seguintes um dos ladrões crucificados disse: "Se tú és o Cristo, salva-te a ti mesmo e a nós" - era a voz do diabo. Mas, o outro ladrão rebateu: "Tu  nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação?  E nós, na  verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam;  mas este nenhum mal fez. E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim,  quando entrares no teu reino". Era a voz do Pai. A voz  e o conforto  de Deus vindo surpreendentemente da boca de um ladrão de coração  arrependido. Se Deus não permitiu que Cristo ficasse isolado nos seus  últimos momentos de vida, por que você vai continuar se isolando por  conta própria? Pode ser teimosia sua, deixar de ouvir a voz de Deus que  fala: Saia deste isolamento, e procure se aproximar e conversar com  pessoas. Se não consegue, insista na oração - abra o verbo com Deus.
Há  perdas, tristezas e desgraças de todas as formas e em vários graus. Por  mais triste que seja o seu caso, há sempre alguém em uma situação muito  pior que a sua. O mal existe - ele é muito real. Em meio a este mundo da  maldade, existe o Reino de Deus, ao alcance de um arrependimento,  seguido de conversão a Deus e comunicação através da oração. Encantou-me  recentemente o testemunho de Eliana Zagui, a moça paralítica de 36 anos, que lançou recentemente seu primeiro livro   Pulmão de Aço  escrito não com os dedos, mas com a boca. Ela conseguiu superar   montanhas imensas de dificuldades porque contou com a ajuda tanto de  amigos como de pessoas desconhecidas - todas elas eram o braço invisível  da graça de Deus estendido no meio de uma situação dificílima.
Por fim, quero escrever sobre a pseudo solidão, tomando como exemplo a situação mental criada por Elias, um dos maiores profetas bíblicos em Israel. Refugiado em uma caverna, o profeta Elias continuava deprimido. Em sua mente ele se achava o último profeta de Deus vivo. Pensava que já não havia mais ninguém vivo (além dele) para servir a Deus em um reino corrompido e dominado pela rainha Jezabel. Entretanto seu entendimento da situação era falso. Ele apenas saiu da armadilha de uma solidão mental criada por ele, quando Deus disse que havia outras 7.000 pessoas que não se tinham corrompido.
Elias, mesmo sendo um profeta íntimo de Deus, perdera toda a esperança porque acreditou em um sofisma, aquilo que parece ser verdade, mas não é.
Quem sabe este é o seu caso?
E como foi que aquele grande homem de Deus, escondido no fundo de uma caverna, isolado de tudo e de todos, encontrou a saída do fundo da caverna? Primeiro foi Deus quem desconstruiu aquele sofisma. Em São João 8:32 está escrito: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." A segunda atitude de Elias também foi fruto da voz de Deus, que o mandou sair da caverna. E não só isso, mandou que ele voltasse ao trabalho: ao ministério de profeta. Mudança de pensamento, mudança de atitude, e trabalho - os três degraus para sair de uma cova criada pela própria pessoa.
Há sempre uma nova esperança quando deixamos a voz de Deus falar aos ouvidos de nossa alma. Se você estiver cheio de problemas insolúveis e pesados demais, pode ser que neste momento esteja em uma caverna criada por um entendimento distorcido. Oração e reclamação contínua a Deus não resolve. Eu tenho certeza que a solução destes problemas está nas mãos de Deus. Mas, quero lembrar mais uma vez que o amor e a multiforme graça de Deus estão disponíveis em lugares e pessoas jamais imaginados.
Por fim, quero escrever sobre a pseudo solidão, tomando como exemplo a situação mental criada por Elias, um dos maiores profetas bíblicos em Israel. Refugiado em uma caverna, o profeta Elias continuava deprimido. Em sua mente ele se achava o último profeta de Deus vivo. Pensava que já não havia mais ninguém vivo (além dele) para servir a Deus em um reino corrompido e dominado pela rainha Jezabel. Entretanto seu entendimento da situação era falso. Ele apenas saiu da armadilha de uma solidão mental criada por ele, quando Deus disse que havia outras 7.000 pessoas que não se tinham corrompido.
Elias, mesmo sendo um profeta íntimo de Deus, perdera toda a esperança porque acreditou em um sofisma, aquilo que parece ser verdade, mas não é.
Quem sabe este é o seu caso?
E como foi que aquele grande homem de Deus, escondido no fundo de uma caverna, isolado de tudo e de todos, encontrou a saída do fundo da caverna? Primeiro foi Deus quem desconstruiu aquele sofisma. Em São João 8:32 está escrito: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." A segunda atitude de Elias também foi fruto da voz de Deus, que o mandou sair da caverna. E não só isso, mandou que ele voltasse ao trabalho: ao ministério de profeta. Mudança de pensamento, mudança de atitude, e trabalho - os três degraus para sair de uma cova criada pela própria pessoa.
Há sempre uma nova esperança quando deixamos a voz de Deus falar aos ouvidos de nossa alma. Se você estiver cheio de problemas insolúveis e pesados demais, pode ser que neste momento esteja em uma caverna criada por um entendimento distorcido. Oração e reclamação contínua a Deus não resolve. Eu tenho certeza que a solução destes problemas está nas mãos de Deus. Mas, quero lembrar mais uma vez que o amor e a multiforme graça de Deus estão disponíveis em lugares e pessoas jamais imaginados.
É  por isso que você vai encontrar esperança e solução para suas  necessidades voltando ao convívio e conhecendo pessoas.  Tome essa  atitude e vai ver que o amor de Deus está presente na vida das pessoas  que Ele escolheu e predestinou para confortar e consolar você.
Em Cristo,
Irmão João Cruzué
 
3 comentários:
Irmão Cruzué,
Obrigada por texto tão sublime e profundo que convida os solitários a "saírem da caverna".
Lembrei-me que o profeta Elias, foi alimentado pelos corvos quando a água do riacho em que saciava a sede acabou.Os corvos, passaram a ser a "água para solitários".
Deus realmente ergue socorro de fontes inesperadas, e por vezes de onde menos se espera é que surge o auxílio.
Deus o abençoe,
Com carinho.
Maravilhoso!!! Profundo e verdadeiro. Sem palavras!!!
Obrigada!!
Palavras carregadas de verdade pura!
Deus te abençoe sempre.
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