João Cruzué
Mudar o padrão
Os 10 leprosos e a gratidão de cada dia
João Cruzué
Lembra-te, levanta-te!
"Olha para mim, e tem piedade de mim porque estou solitário e aflito." Salmo 25:16
Acessos triplicados, obrigada !
Querido leitor, onde você estiver, muito obrigada por acessar nosso blog! Nossa oração é para que sejas muito abençoado em todas as áreas, tendo real conhecimento do amor de Jesus por sua vida e do plano de salvação que nos torna um só corpo, uma só igreja. (Romanos 12:4-8)
Agradecemos ao bom Deus, pois, apesar de tantos outros canais e redes sociais, cá estamos, após 17 anos de trabalho na internet, sendo renovados pela graça e misericórdia, tendo nossas visitas triplicadas nos últimos meses, de forma surpreendente o blog está sendo lido em muitas nações e o que parecia difícil, se tornou realidade.
A dificuldade consistia em saber como permanecer nesse universo de internet somente através da escrita, uma vez que o Youtube é atualmente a rede social mais vista e contém inúmeros missionários e pregadores excepcionais com mensagens em áudio e boa imagem e pessoalmente não tenho interesse em investir em vídeos (pelo menos até o momento, não sinto ser a direção de Deus ).
Voltando a sonhar
Andar na presença de Deus: o que é isso?
João Cruzué
Crês tú nisto?
João Cruzué
Fique firme
João Cruzué
2. Foi revendido como escravo para a família de um nobre egípcio;
3. Foi cobiçado pela mulher do dono e quase foi morto pela fúria de sua rejeição aos desejos dela;
4. Depois foi preso injustamente e esquecido por muitos anos no cárcere sob as mãos do capitão da guarda do faraó
6. Procurou por conta própria sair da prisão, no dia da libertação do copeiro mor do Faraó. Mas, ele depois que saiu, se esqueceu completamente de José. E depois desse dia, José percebeu que se havia sido completamente esquecido por Deus e por todos.
Vencer as dificuldades da vida
João Cruzué
Não desanime
João Cruzué
Depois de três anos acompanhando o Senhor, os discípulos agora estavam sozinhos. Jesus, o Filho do Deus Vivo, estava "morto", e Pedro, seu discípulo mais destemido, confrontava com a realidade: o Mestre estava morto! O tempo dos milagres, da multiplicação dos pães, as multidões interesseiras, o partir do pão, as parábolas (para Pedro) passou De volta à Galileia ele decidira voltar à velha vida de Pescador; junto com ele, os outros discípulos. Todos eles passaram pelo "Caminho de Emaús". Jesus, o profeta poderoso em obras e palavras sofreu a condenação da morte na cruz. O Remidor de Israel, estava morto. A profecia da pesca de homens, chegara a um fim decepcionante.
Contextos Bíblicos sobre a importância do diálogo
João Cruzué
Quero aproveitar este princípio de tarde de um domingo ensolarado, aqui na Capital paulista, para voltar a escrever sobre a importância do diálogo. Vou usar alguns textos da Bíblia Sagrada, para comentar e meditar sobre este assunto, que espero contribua para melhorar tanto a minha quanto a sua capacidade de discernimento e evitar catástrofes.
No capítulo 59 do Livro do Profeta Isaías está escrito que: "A mão do Senhor não está encolhida, para que possa salvar; nem o seu ouvido entupido, para que possa ouvir. Mas são as nossas iniquidades que fazem divisão entre nós e o nosso Deus, e os nossos pecados que encobrem o rosto de Deus de nós, para que não nos ouça".
Apesar de termos uma boca e dois ouvidos, somos propensos e mal habituados a falar demais e ouvir pouco. Diante de uma situação dessa natureza, ao querer impor nossa vontade sem ouvir o que o próximo tem a dizer, matamos o diálogo e geramos a intolerância. Não há nenhum demérito em primeiro ouvir, e depois responder. Ouvir o que o nosso interlocutor tem a dizer não significa de forma alguma sinais de fraqueza ou aquiescência. Ao contrário: mostra equilíbrio e sabedoria. Deus não precisar ouvir ninguém para decidir sobre o que quiser, mas nem Ele, que é: onisciente, onipresente e todo-poderoso, usa de seus atributos divinos para exercer uma ditadura ou para impor na "marra" sua vontade sobre a nossa. "Não por força; nem por violência, mas pelo meu Espírito", assim diz o Senhor, segundo registrou o profeta Zacarias.
Quantas decisões erradas são feitas, quantos lares, quanta comunhão, quantas amizades podem ser destruídos pela falta do exercício do diálogo e da tolerância? Somos especialistas em entrar em situações constrangedoras ao acreditar em juízos nascidos de mal-entendidos. Não estou escrevendo sobre isto como se fosse Phd. em aconselhamento comportamental. Eu sei quem sou: o primeiro da fila dos necessitados para ouvir o que a Palavra de Deus tem a dizer. Não estou escrevendo fora de mim, pois este é um texto simples e tenho uma mente racional.
Um dos primeiros exemplos de queda por mal-entendidos e falta de diálogo foi o caso de Eva. Aprendo que não se deve dialogar nem com o diabo nem com ímpios, quando o assunto tem a ver com aconselhamento pessoal. Quando a serpente ensinou que Deus estava mentindo quando disse que não comessem do fruto da árvore da ciência do bem e do mal, ela estava maliciosamente dizendo que Deus não queria competidores; que a árvore traria todo o conhecimento a ponto de eles se tornassem como Deus. Entre o aviso do SENHOR e a insinuação da serpente nasceu uma desconfiança. Dessa desconfiança, veio o mal-entendido. Como não houve um diálogo entre Eva e Deus, questionando a conversa da serpente, o resultado foi o maior desastre que já se abateu sobre a humanidade - a morte pela força do pecado.
Moral da história: não devemos embarcar numa canoa aparentemente em bom estado, ouvindo apenas os argumentos do "vendedor". Precisamos, principalmente, ouvir a opinião do "especialista" em construção de barcos, para não embarcar em uma canoa furada. Existe muito mal-entendido por aí, consequência de assumir como "verdades", fatos distanciados disso.
Escolhi o segundo caso de falta de diálogo, entre Ló e Abraão, cujas consequências levaram trouxeram a ruína à vida do primeiro. Em certo momento da vida dos dois, começaram as contendas entre os empregados; disputas pelos melhores pastos para o gado. Os pastores de Abraão e de Ló começaram a discutir e brigar por causa de capim. O tio abriu o diálogo. para acabar com a cizânia. Concedeu ao sobrinho a opção de escolher, primeiro. O sobrinho, usando de esperteza, não deu sequência ao diálogo, mesmo sabendo que a preferência da primeira escolha era do tio Abraão. Ló Escolheu as campinas do Jordão, que eram as melhores pastagens, tão verdinhas que pareciam o Jardim do Éden. Este foi um erro fatal.
Abraão, sentiu-se no prejuízo. Deus vendo a situação, apareceu-lhe para responder às aflições. Enquanto isso na campina verdinha, o sobrinho começou sua aproximação com os moradores da região. Foi armar suas tendas próximo de Sodoma. Depois passou a morar na própria Sodoma. Levou sua família a fazer parte da sociedade local. Trouxe com isso o costume desta sociedade para dentro de sua casa. A ganância de Ló terminou em miséria. Sem gado e sem família, sua ingratidão foi tão grande que não encontrou forças para voltar para a companhia do Tio, para lhe pedir perdão.
Moral da história: não corra atrás de sonhos de prosperidade com os olhos fechados. Inicie um diálogo com Deus e pergunte a ele sobre o que pode estar escondido nas "campinas do Jordão", agradáveis à vista, mas escondido bem lá no fundo, pode estar um laço do diabo para você e sua família.
A Consciência na balança
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João Cruzué
Não se desespere
Não desanime
Esta mensagem foi escrita para você que está passando por grandes dificuldades e diante de tantas incertezas e más notícias parou e se perguntou: E agora, o que é que eu vou fazer amanhã?
Bom, eu também já me fiz várias vezes esta pergunta durante certo tempo de minha vida. Um tempo ruim que sempre acontece na vida de todas as pessoas - inclusive cristãs.
Se amanhã quando você se levantar, sentir-se a pior das pessoas e chegar ao ponto de desejar a morte, saiba que existe um propósito para suas aflições. Se você ainda não é um cristão, dobre seu joelho lá no seu quarto e peça ajuda para Jesus. Converse sobre seus problemas como se estivesse diante do maior amigo que nunca teve. Ele vai lhe ajudar.
Se você já é um cristão e Jesus tem sido o Senhor da sua vida - creia. Creia que o que o Senhor está preparando você para receber grandes bênçãos que ainda não sabe. Quando se levantar pela manhã, triste e desesperançado, lembre-se desta palavra: E uma coisa faço, e é que me esquecendo das coisas que para trás ficam, e olhando para as que estão adiante de mim, prossigo para o alvo, pela soberana vocação de Deus - em Cristo Jesus.
O socorro que vem do alto
Sermão de Dwight Lyman Moody
Tradução de João Cruzué
Durante esta semana de oração, são muitos os que não apenas estão pensando, mas falando a respeito disso. Quando há um interesse especial e um despertamento na comunidade sobre o assunto religioso, então muitos cépticos e infiéis, muitos meros professores de cristianismo – e nós não os julgaremos – começam a falar contra a oração.
Eles dizem: “O Criador deste mundo não vai mudar seus planos por causa dessas orações. O mundo segue em frente. Você não pode persuadir a Deus para mudar Sua mente e Sua conduta”. Você ouve isso de todos os lados. Os jovens convertidos ouvem isto. Eu não tenho dúvidas de que muitos estão vacilando e quando se ajoelham ainda dizem: "De fato Deus responde a oração? Existe algo de verdade nisso?
Eu creio que nesta semana de oração seria muito bom tomar a palavra “oração” e percorrer suas pegadas através da Bíblia. Não vamos ler sobre qualquer outra coisa. Eu penso que vocês ficariam perfeitamente assombrados se eu tomasse a palavra “oração” e contasse onde estão registrados os casos de pessoas orando e Deus respondendo suas orações, na Bíblia.
Muitos acham que são apenas os completamente justos e puros que oram. Mas vocês devem se lembrar daquele que orou desta forma, “ Senhor, lembra-te de mim, quando estiveres em Teu Reino”. Vocês também se lembrarão que Cristo respondeu a oração do ladrão moribundo.
Paulo em Tessalônica: uma igreja em três semanas
Quando Paulo estava em Trôade, ele teve uma visão. Um moço apareceu diante dele, trazendo esta mensagem: "Passa à Macedônia e ajuda-nos!". Paulo estava acompanhado de Silas. A caminho da Macedônia eles desceram no porto de Trôade. Dali, seguiram em frente até Filipos. Aqui os dois, depois de expulsar um espírito de adivinhação, levaram uma tremenda surra. Saindo do cárcere e da cidade, foram para Tessalônica, a Capital da província romana da Macedônia. E, bem no Centro da Macedônia, eles pregaram o Evangelho durante três sábados e ficaram ainda por mais uma semana. Nestas três semanas a Igreja dos cristãos em Tessalônica foi semeada e não morreu.
Paulo seguia a mesma metodologia de pregação do Evangelho. Na cidade onde chegava, primeiro se dirigia à comunidade judaica - o plano "A". Durante três sábados ele disputa com os rabinos da Sinagoga da cidade. Tessalônica possuía 200 mil habitantes, na época. Paulo ensinava corretamente que o Cristo morto em Jerusalém era o Messias prometido, o Siló do Pentateuco. Alguns judeus se ajuntaram a Paulo e Silas. Também, veio com eles uma grande multidão de gregos religiosos e não poucas senhoras distintas da cidade.
Descontentes com o Evangelho pregado por Paulo, a maioria dos líderes da sinagoga tentaram calar a sua boca. Foram até às autoridades locais e disseram: "Aqueles que estão alvoroçando o mundo, chegaram também aqui. Também estão falando de um outro rei no lugar de César". Procuravam tirar a vida de Paulo e Silas. Acabaram assaltando a casa de Jasom. Jasom foi levado às autoridades, deu seu depoimento e foi mandado de volta para casa. Paulo e Silas tiveram que sair à noite, escondidos, e dali seguiram para Bereia. Paulo pediu para que Silas e Timóteo retornassem à Tessalônica, para concluir o discipulado dos novos convertidos.
Quando Timóteo voltou de Tessalônica, fez um relato da situação da Igreja. Depois de ter ouvido atentamente, Paulo escreveu a sua primeira Carta aos Tessalonicenses, complementando o ensino que não teve tempo de terminar e respondendo as dúvidas sobre os mortos e a ressurreição, que Timóteo não soubera explicar.
Mas não é sobre dados históricos que gostaria de meditar com você.
Estou escrevendo este texto, para relatar minha visão das coisas que aconteceram durante aquelas três semanas que Paulo esteve pregando o Evangelho em Tessalônica.
Paulo disse uma frase muito importante no primeiro capitulo, v.5: "Porque o nosso Evangelho não foi pregado somente em palavras, mas também com poder e no Espírito Santo..."
Eu posso ver Paulo pregando no primeiro sábado naquela sinagoga. Certamente, ele fora apresentado aos presentes e, quando lhe foi dado a oportunidade, foi direto, dizendo que Jesus Cristo, o judeu pregado na cruz, há alguns anos lá em Jerusalém era o filho de Deus, o Messias prometido pelas escrituras. Disse sem receio que ele morreu e foi ressuscitado pelo poder do Espírito Santo e, que depois disso, subiu aos céus e está assentado à direita de Deus. Neste ponto, os líderes da sinagoga ficariam vermelhos de surpresa com aquela "heresia" inaceitável. Para um judeu ortodoxo, Deus é único e não tem filho. Foi exatamente por isto que mataram o Cristo.
No segundo sábado, eu posso ver uma sinagoga abarrotada de pessoas. Paulo, com sabedoria, não começa a pregação provocando os judeus, mas começa a falar do grande amor de Deus em se abaixar até a humanidade para contemplar suas misérias. Homens e mulheres perdidos, com os corações vazios, sem o conhecimento verdadeiro da vontade de Deus. À medida que Paulo prega, o Espírito Santo começa a compungir os corações de vários ouvintes. Alguns começam a chorar copiosamente, outros clamam por misericórdia a Deus. Certamente havia entre os presentes, pessoas enfermas, oprimidas e até possessas de demônios. Sob a palavra de autoridade de Paulo, os demônios saem, os doentes são curados, os que sentiam o fardo dos pecados encontram o perdão de Deus.
No terceiro e último sábado, eu também posso ver uma sinagoga com muito mais gente que das duas vezes anteriores. Paulo começa a pregar e Espírito Santo começa a mover o coração de gregos e judeus, homens e mulheres. Paulo não consegue mais pregar. Muitos novos convertidos batem palmas, saltam de alegria e começam a falar em línguas estranhas. Não são as palavras de Paulo, mas o poder de Deus e a ação do Espírito Santo é que dirigem a liturgia do culto. O mesmo Pentecoste dos dias dos apóstolos se repete em Tessalônica.
Os líderes dos judeus, irritados e com inveja, veem um escândalo em toda aquela manifestação. Decidem proibir a Paulo que volte na Sinagoga para continuar pregando aquelas "heresias". Concluem que era a ação de "demônios" o comportamento descontrolado e profano das pessoas, principalmente de gregos. Com certeza, eles tinham de que todos seguissem após Paulo, deixando a sinagoga vazia. Tinha a questão financeira no meio disso, o medo de ficar de bolsos vazios falou mais alto que o temor de Deus.
Paulo e Silas, começam a pregar o Evangelho nas casas dos "gentios". Entra em ação, o plano "B". A casa de Jasom era um dos lugares onde Paulo passou a ensinar. A situação torna-se muito perigosa e os missionários tiveram de fugir, à noite, para Beréia para não perder suas vidas.
Atrás de si, deixaram uma Igreja ardendo no espírito pelo fogo do Espírito Santo. Foram poucos dias, de pregação. Não houve tempo para terminar o discipulado. No pouco tempo que teve, Paulo visitava os novos convertidos em suas casas, orava pelos enfermos e o Espírito Santo era concedido pela imposição das suas mãos, do mesmo jeito e poder com que recebeu, lá no passado, aquela oração de Ananias: "... Irmão Saulo, o Senhor Jesus que te apareceu no caminho de Damasco, me enviou, para que tornes a ver e seja cheio do Espírito Santo..."
Na sua primeira Carta, Paulo lembra aos tessalonicenses que o Evangelho pregado por ele não consistia de teoria e saliva, mas do puro poder de Deus e da presença do Espírito Santo.
-Regozijai-vos sempre.
-Orai sem cessar.
-Em tudo dai graças...
-Não extingais o Espírito.
-Não desprezeis as profecias.
-Examinai tudo, mas retende só o bem.
-Abstende de toda aparência do mal.
-E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo...
Nos dias de tribulação
João Cruzué
Quando me lembro dos anos de muito prejuízo e tribulações passados eu não mais me sinto deprimido, mas agradecido e, não raro, meus olhos molham de gratidão. É pura realidade que as Igrejas onde congregamos e servimos nos serviram de telhados de vidro. Críticos. Em tempos ruins a Igreja tem defeitos que crescem aos nossos olhos. Nos sentimos pequenos e abandonados pelos irmãos. Coisa parecida sentiu Jesus no Getsêmane. A mesma solidão e a sensação de desamparo. A missão de Jesus era redimir e reconciliar homens e mulheres distanciados com o Criador. Nós nem sempre sabemos para onde vamos e qual é o grande propósito de Deus para nossas vidas.
Um gracioso olhar pela janela
João Cruzué
O cego de Jericó: Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!
Jesus - Que queres que eu te faça?
O cego de Jericó - Senhor, eu quero ver.
Crescer no conhecimento e na Graça de Deus, em equilíbrio.
Amanhã pode ser um novo dia
João Cruzué
Anos atrás plantei as sementes de uma goiaba vermelha no quintal e elas brotaram! Então, eu escolhi a muda mais bonita e plantei em um lugar especial. E depois sonhei que um dia amarraria uma gangorra (balanço) em um de seus galhos para balançar a Priscila, nossa primeira filha. Nos anos seguintes, não só balancei a Priscila, com mais tarde, também veio a Aline. Todo ano, suas folhas envelheciam e caíam no fim do inverno. Imagino que ela se preocupava com a aparência despida de uma árvore morta, mas aquela goiabeira sabia que quando voltasse a Primavera, novas folhas ainda mais verdes brotariam. Hoje quando olhei para o quintal, um pensamento passou diante de mim: eu pude ver, também, que muitas pessoas precisam saber que Deus cuida das árvores para mostrar que nos ama!
Quando aos olhos das pessoas próximas nós parecemos cheios de defeitos, imprestáveis, derrotados, sem futuro e de vez em quando algum comentário chega até nossos ouvidos: "Bem feito!"- a estação é o inverno.
Os abismos humanos e as escadas de Deus
João Cruzué
Tenho meditado sobre a vida de Jacó nestas últimas duas semanas. Um personagem bíblico firme, que depois caiu, levantou-se e cresceu na comunhão com Deus. Um grande exemplo para adolescentes, jovens e cristãos adultos de nossos dias. Quando a tentação vem, nosso adversário não escolhe qualquer área de nossa vida para seu ataque - com a experiência que tem em derrubar homens e mulheres há milhares de anos - ele arma o seu laço fulminante não sobre às fraquezas do caráter de cada um, mas onde está sua maior força.
Jacó casou-se velho. Quando foi levado à presença de Faraó tinha 130 anos; seu filho José estava com quase 39 anos de idade. Isto significa que Jacó tinha cerca de 91 anos quando José nascera, e considerando que José nascera no final dos 14 anos de serviço prestados ao sogro, podemos estimar que Jacó casou-se com 76 anos, e isso significa que a paciência era a maior virtude de Jacó.
Esaú, o irmão gêmeo, aos 40 anos já morava com duas mulheres hetéias. Mas Jacó continuava solteiro pacientemente esperando no Senhor. Eis que em apenas um dia, aconselhado a usurpar a bênção da primogenitura de Esaú, Jacó mentiu por três vezes e enganou o velho Isaque. Isso era plano de Deus? Não! Seria muita tolice imaginar que, no ato da bênção de primogenitura, a vontade de Deus precisasse de um empurrãozinho. Certamente quando Isaque fosse pronunciar a bênção, o Espírito de Deus não iria se enganar, uma vez que Esaú estava caído da graça. Jacó perdeu a paciência, mentiu, enganou, e com isso permitiu que o inimigo oprimisse sua vida nos próximos vinte anos, até o confronto com Esaú.
Outros personagens Bíblicos também caíram quando tentados no ponto de suas maiores forças. Onde Abraão caiu? Ele foi tentado em sua fé. Um homem que abandonara sua terra, sua parentela, a casa do pai para ir em busca da bênção em um país estrangeiro ou era doido, ou tinha muita fé. E quando Deus lhe prometeu um herdeiro, não acreditou que fosse verdade. Deu mais ouvidos à Sara do que a JEOVÁ. Ismael foi o fruto da sua incredulidade.
Moisés foi criado em toda ciência do Egito, jovem poderoso em palavras e obras. Admite-se que Moisés era entendido na arte da guerra. Se a estratégia de guerra era o seu forte, foi nela que foi derrubado. Pensou em conquistar a libertação de seus irmãos hebreus pela força das armas, mas sua estratégia falhou. Não eram assim os planos de Deus para a retirada do povo de Israel do Egito; não pela força das armas, mas por prodígios, quebras de sofismas, e pragas devastadoras.
O apóstolo Pedro tinha seu ponto forte na coragem. Confiava tanto em si mesmo ao ponto de afirmar que estava pronto para seguir a Jesus à prisão e até na morte, que nunca o negaria. Pedro não resistiu nem mesmo à pergunta de uma simples criada.
A força de Saulo de Tarso estava em sua teologia. Passou anos e anos estudando com mestre Gamaliel, o mais sábio dos rabinos de sua época. Paulo, um teólogo instruído em todo o conhecimento, tanto para ensinar a Lei quanto discernir a voz de Deus. Mas a sua força na lei e na teologia o levou a matar os seguidores de Cristo.