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As escolhas da vida

 


Wilma Rejane

Desistir significa: abrir mão de algo, não prosseguir, abdicar, renunciar, é um sentimento comum, lidamos diariamente com escolhas e a partir do momento que selecionamos uma ação em detrimento de outras, prosseguimos com algo e desistimos de algo. Há momentos na vida em que desistir representa um ato heroico, isto acontece quando abandonamos situações ou pessoas que nos fazem mal,  do álcool em detrimento de uma vida física e espiritualmente saudável, do relacionamento pecaminoso, dentre outros. Sob estes aspectos, desistir significa vencer.

Contudo, existem momentos em nossas vidas que somos pressionados a desistir de coisas que sabemos ser preciosas no sentido de proporcionar benefícios de todas as ordens: estudar com afinco para conseguir a tão sonhada vaga naquele emprego formidável, concluir um projeto profissional, persistir em caminhar sozinho em uma longa estrada por acreditar que Deus dará a recompensa pela escolha de renuncia, de caminho árduo, estes são exemplos nobres sobre não desistir. Foi o que aconteceu com José, filho de Jacó; suas escolhas corretas produziram resultados árduos e uma vida de sonhador solitário, porém, ao persistir no caminhar com Deus, foi recompensado abundantemente.

Qual o significado da parábola da candeia?





Wilma Rejane 

E disse-lhe: Vem porventura a candeia para se meter em baixo do alqueire, ou debaixo da cama? Não vem antes para se colocar no velador? Marcos 4:21


Candeia - do latim candela, "vela de sebo ou de cera" - pequeno  aparelho  de iluminação, que se suspende por um prego, com recipiente de folha-de-Flandres, barro ou outro material, abastecido com óleo, no qual se embebe uma torcida, e de emprego em casas pobres ou regiões sem energia elétrica.

Uma candeia tem por objetivo iluminar ambientes, para que isso aconteça, é necessário: Certa quantidade de óleo em seu recipiente e um acendedor para preparar o funcionamento.

Somos a candeia. A Palavra de Deus, o óleo. O fogo é o Espírito Santo. Como candeias, temos necessidade de óleo, diariamente, a fim de que o fogo permaneça acesso. Candeias não podem ter furos, brechas ou rachaduras, o óleo, escaparia. Sem óleo, sem Fogo.

O céu está vendo



Wilma Rejane

E as pessoas dirão: "De fato, os bons são recompensados. Realmente existe um Deus que julga o mundo." Salmo 58: 11 


É tão bom receber recompensas, elas nutrem nossas forças, são como o vento forte movendo o moinho, mobilizando as pás em trabalho renovado. Dizemos que a justiça se cumpre em seus níveis de recompensa, quando o bem ou o bom recebe o que lhes é justo e devido e quando o mau não permanece impune. Queiramos ou não a vida é um sistema de recompensas e a justiça muitas vezes se mede pelo abastecimento de nossos celeiros: felicidade e tristeza em estoques, à vista dos observadores.

Descansar após um exaustivo dia de trabalho, receber um abraço,  beijo, agradecimento, um sorriso, são recompensas. Receber salário, prosperidade, reconhecimento, são recompensas. Há também recompensas advindas do sofrimento, elas chegam com a conversão de situações,  aprendizados, crescimento interior. Chegam na indicação de que nada é constante e através da fé se recompensam as faltas. Recompensas... Deus falou sobre elas para Abraão:

"Não tenha medo, Abrão! Eu sou o seu escudo; grande será a sua recompensa! "Gênesis 15:1

Quantas vezes queremos desanimar por não vermos sinais? Quantas vezes esperar, prosseguir parece caminho sem fim? Quantas vezes levantar dos tombos, crises, decepções, frustrações,  parece impossível? Mas olhar para o alvo que é Cristo nos permite levantar, porque com Ele nada é vão.

 "Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal."  II Coríntios 5:10

Então à noite será luz à roda de mim.





Wilma Rejane


“Quando andar em trevas, e não houver luz nenhuma, confie no nome do Senhor, e firme-se sobre o seu Deus.” Isaías 50:10

O verso de Isaías fala de um tempo sem luz, contudo, um tempo em que a presença de Deus seria constante. Quem  ouviria a voz do Senhor nesse tempo de escuridão? Aqueles que confiam  em Deus. É uma lembrança fortalecedora essa do profeta Isaías e que me serviu de base em momentos cruciais e difíceis, quando nenhuma voz humana conseguia me responder ou acalentar, essa Palavra me sustentou,  alimentou até que eu pudesse enxergar os propósitos  Divinos para aqueles dias.

Mudar o padrão

 


João Cruzué


É muito fácil falar "acalme-se, tenha paciência", principalmente quando o aconselhador não está no lugar do aflito. Gostaria de deixar aqui, algumas palavras singelas de reflexão em Lucas 12:22, quando Jesus Cristo começou a ensinar assim: "Não estejais apreensivos pela vossa vida..."

Em suas palavras Ele disse que a solicitude de resolver certas coisas, não será o meio para se chegar à solução. Jesus falou do cuidado com as aves que não semeiam e nem segam, e concluiu que uma alma, tem mais valor para Deus que as aves do céu.

O problema começa em nossa mente. Começamos a pensar negativamente e às vezes nos desesperamos, mas, Deus não quer assim. Pare! Observe o que você estiver pensando. Jesus quis dizer que o Senhor está no controle. Estava no controle quando Jairo foi desesperado até Ele, por causa da filha de 12 anos, à beira da morte.

Estava no controle, quando Lázaro já estava morto no sepulcro há três dias. Estava no controle, quando viu aquele coxo, doente há 38 anos, esperando o movimento das águas do tanque de Betesda. Estava no controle, quando a viúva de Naim seguiu no cortejo fúnebre do seu único filho, morto.

Paz em um mundo turbulento

  

Wilma Rejane

Confia ao Senhor as tuas obras e teus pensamentos serão estabelecidos” Provérbios 16:3

Ao estudar a origem da palavra “confiar”, no verso bíblico de Provérbios, senti enorme alegria e conforto. No grego, ela tem origem em “ galal ” (Strong 01556) com o sentido de rolar, entregar, afastar, remover. A imagem é a de um camelo sobrecarregado, quando a carga está para ser removida, o camelo ajoelha-se, inclina-se para o lado e a carga desliza.

Deus está a nos dizer que não precisamos nos sobrecarregar, andarmos tristes, cansados e pesarosos, tudo que temos que fazer é nos ajoelharmos, declinarmos em Sua direção e deixar “a carga rolar” até Ele! Ficarmos a sós com Deus e externar tudo o que está em nosso coração, como nos sentimos, o que precisamos, confessarmos os pecados e nos mostrarmos gratos e confiantes na providência, no inexplicável amor que sustenta o universo com Sua palavra de poder e perdão aos homens.

Nesse exato momento existe uma batalha em nossos pensamentos. São imagens de acontecimentos vividos ou mesmo de um futuro ainda desconhecido. Confiar em Deus proporciona paz nesse mundo turbulento, e transforma a mente de modo a superar o que poderia ser causa de desesperar. Profeta Isaías diz que Deus conservará em paz, aqueles cujas mentes estão confiantes em Deus (Isaías 26:3).

Não podemos ignorar os problemas, mas precisamos de fé para acreditar que Deus nos guarda em paz e nos conduz de modo seguro em cada decisão. 

O valor do silêncio

 

Wilma Rejane

Em releitura do Evangelho de Lucas, estive meditando sobre as atitudes de Zacarias e Maria diante do anjo Gabriel, anunciado os nascimentos de João Batista e nosso Senhor e Salvador Jesus. Zacarias e sua esposa Isabel, eram avançados em idade. Maria, era virgem. Zacarias, ao ouvir do anjo que seria pai, questionou, ficou abismado como fato de um casal de idosos gerarem uma criança. Como punição,  Zacarias ficou mudo e só pôde glorificar a Deus e festejar de modo pleno a realização do sonho de ser pai, após o nascimento do filho (Lucas 1:67 à 79)

 E agora você ficará mudo e não poderá falar até o dia em que isso acontecer, porque você não acreditou em minhas palavras, que se cumprirão no seu devido tempo” (Lucas 1:20).

Situação oposta acontece quando o mesmo anjo Gabriel vai até Maria anunciar o nascimento virginal do Salvador, ela abre a sua boca em louvor e gratidão a Deus, em total demonstração de fé. Maria ouviu o anjo em silêncio e falou em tempo oportuno. Ela não debateu a questão de ser virgem, de não ter casado, ela simplesmente ouviu e ao ouvir, sua fé foi fortalecida, ela não evidenciou as impossibilidades, mas exaltou a soberania de um Deus que realiza o que parece impossível.

Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela. (Lucas 1:38).

O barulho de Zacarias falou profundamente comigo! Quantas vezes agimos como ele, falando das impossibilidades em nossas vidas, quer seja em oração ou em conversas cotidianas. Tal qual as ondas do mar, ficamos agitados, agindo como se Deus estivesse alheio às nossas causas. E ao olharmos para a Palavra de Deus, vemos que a sabedoria consiste em agir como Maria que ficou em silêncio para ouvir Deus.

Mesmo as ondas mais poderosas que marcham pela face do oceano não podem perturbar a água a 150 pés abaixo da superfície. A paz sempre reina nas profundezas. E é para essas profundezas que Deus nos chama por meio do hábito do silêncio. Jesus sempre criava situações para ficar a sós com O Pai ( Lucas 22:39 ). Jesus se afastava do barulho das multidões e promovia um ambiente de silêncio, essencial para  comunhão diária e fortalecimento da fé. Mesmo quando as ondas do mar estavam extremamente agitadas em tempestade, Jesus conseguia dormir na parte detrás do barco (Marcos 7: 37-38) em demonstração de paz e tranquilidade, sentimentos regados no silêncio, na solitude com Deus.

Acredite, Não é o Fim. É um Novo Caminho.






"Levanta-te e come, porque o caminho te será sobremodo longo" I Rs 19:7



Wilma Rejane

Não é o fim do caminho, ainda que você esteja olhando para todos os lados sem enxergar o chão,mas um abismo bem a frente, sem forças e sem ânimo. O natural nessas horas é entregar-se as circunstâncias tornando-se derrotado; o sobrenatural é olhar para o alto e perceber que não está só, é dar meia volta nesse penhasco e considerar o recomeço. Não é trilhar um caminho de volta, é caminhar sobre um novo fundamento que Deus colocou ali especialmente para você.

O profeta Elias estava em uma situação difícil, chegou a pedir a morte, Deus porém lhe diz: “Levanta-te e come, porque o caminho te será sobremodo longo” I Rs 19:7. Quero te animar a perceber o caos com os olhos criadores do Pai. No começo a terra “era sem forma e vazia” Gn 1:2 e isso bastou para que Ele formasse o Paraíso. Elias estava tão deprimido que o horizonte sobre ele era uma negra cortina, mas Deus diz: “Não é o fim, você precisa reagir, se fortalecer e prosseguir porque tens muita vida pela frente.”

É estranho que seja necessário chegarmos ao extremo da tristeza para descobrirmos quem somos e o quanto Deus nos ama. É maravilhoso saber que as revelações sobre Deus se apresentam para o homem, quando este se reduz a total dependência, reconhecendo sua fraqueza e sua origem. É exatamente quando não se tem força alguma que surge a Verdadeira fonte de sustentação. É quando colocamos nossa confiança no Senhor que Ele estabelece conosco um relacionamento ímpar, fazendo-nos compreender o sentido de todas as coisas.


As adversidades da vida




Philip Ryken

Confiar na bondade soberana de Deus nos ajuda a saber como responder a todas as alegrias e provações da vida. Quer estejamos tendo um dia bom ou um dia ruim, sempre há um meio de glorificar a Deus. Assim o pregador diz: “No dia da prosperidade, goza do bem; mas, no dia da adversidade, considera em que Deus fez tanto este como aquele, para que o homem nada descubra do que há de vir depois dele.” (Ec 7:14).


Alguns dias são cheios de prosperidade: o sol está brilhando, os pássaros cantando, há comida na mesa e dinheiro no banco. Se há trabalho a fazer, é o tipo de trabalho que você gosta de fazer. Se está tirando o dia de folga, você pode gastá-lo da maneira que deseja, com as pessoas que você ama. Todo dia assim é um presente de Deus que nos chama para nos alegrarmos.

Mas nem todo dia é assim. Alguns dias o sol não está brilhando, os pássaros não estão cantando e nada parece estar certo com o mundo. Pode haver comida na mesa, mas não há dinheiro no banco. O trabalho é uma chatice, as férias são entediantes, e você pode sentir que não tem um amigo no mundo. No entanto, este dia também é um dia que vem da mão de Deus, um dia que está sob Seu controle soberano. O Pregador não tem o ânimo de nos dizer para sermos alegres em um dia tão difícil, mas ele nos chama a uma sábia consideração dos caminhos de Deus. Quando a adversidade chegar, reconheça que também este é o dia que o Senhor fez: “temos recebido o bem de Deus”, perguntou Jó no dia de sua adversidade, “e não receberíamos também o mal?” (Jó 2:10). Devemos reconhecer que os dias bons e maus vêm das mãos de Deus.

O Pregador diz ainda que é impossível para nós sabermos o que acontecerá no futuro. Considerando o que ele disse no início do versículo 14, podemos supor que os justos são os que prosperam, enquanto os maus sempre sofrem adversidades. No entanto, às vezes ocorre exatamente o oposto: os justos sofrem adversidades, enquanto os ímpios prosperam. Assim, é impossível para nós prevermos o que acontecerá nos próximos dias. Como o pregador diz, “para que o homem nada descubra do que há de vir depois dele.” (Ec 7:14). Não temos como saber se os próximos dias nos trarão mais prosperidade ou mais adversidade.

Um devocional sobre Gilgal





Wilma Rejane 


Confia ao Senhor as tuas obras e teus pensamentos serão estabelecidos” Pv 16:3


Nesse exato momento existe uma batalha em nossos pensamentos. São imagens de acontecimentos vividos ou mesmo de um futuro ainda desconhecido. Confiar em Deus é um dom que proporciona paz nesse mundo turbulento, e transforma a mente de modo a superar o que poderia ser causa de desesperar. Profeta Isaías diz que Deus conservará em paz, aqueles cujas mentes estão confiantes em Deus (Isaías 26:3).


Não podemos ignorar os problemas, mas precisamos de fé para acreditar que Deus nos guarda em paz e nos conduz de modo seguro em cada decisão e não apenas para receber de Deus, mas e principalmente para ofertar nossa vida, em cada dia. E se escolhemos agir de acordo com Deus, teremos paz e encontraremos descanso. Andarão dois juntos se não estiverem de acordo? (Amós 3:3).

Confiar no grego tem origem em “galal” (Strong 01556) com o sentido de rolar, entregar, afastar, remover. A imagem é a de um camelo sobrecarregado: quando a carga está para ser removida, o camelo ajoelha-se, inclina-se para o lado até que a carga deslize.


Você tem sede?

 

Wilma Rejane



Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna. João 4:14



Essa passagem Bíblica é bem conhecida e se refere a conversa entre Jesus e a mulher samaritana, ocorrida à beira do poço de Jacó. É interessante, porque nela Jesus se apresenta como : Á água (mayim). A do poço, era parada. Jesus era o jorro d'água. A vida eterna, estava na água em movimento, na fonte incessante.

Mayim ( Strong 08451): movimento, vida, sustento, revigoramento.

“ Quando passares pelas águas “mayim”, estarei contigo, e pelos rios, eles não te submergirão” Is 43:2


Se um poço de água suja, ou uma cisterna, ou qualquer outro meio de água parada não receber em si, novas correntezas, o destino é a poluição tal que pode levar à morte. Se em qualquer recipiente de águas paradas, lançarmos água limpa, a natureza, o teor do liquido mudará para melhor. Imagine uma vida repleta de pecado, tristezas e infelicidades (cisterna suja) e de repente, do meio dessa cisterna surge uma fonte jorrante de águas , o tempo fará com que a cisterna se purifique e tenha sua natureza transformada. Jesus é o Jorro da água, O movimento que transforma passado, presente e futuro. Merleau - Ponty sobre o curso das águas filosofou: “ Sua essência consiste em passar, nenhuma de suas partes pode permanecer a mesma quando outra se apresenta”.


Reconstruir a vida

Não devemos desistir de buscar a Deus por causa da rudeza do mundo, da maldade das pessoas


Wilma Rejane

Neemias foi contemporâneo de Esdras. Ambos viveram em uma fase difícil da história de Israel, quando o povo havia sido levado cativo para Babilônia e os que ficaram na cidade de Jerusalém, conviviam com um cenário desastroso. A cidade estava destruída. Casas e muros derrubados,  construções em pedras despedaçadas pelo contato com o fogo e fúria dos inimigos.

“Os sobreviventes, lá na província que escaparam do cativeiro estão em grande dificuldade e vergonha, o muro de Jerusalém é dividido, e as suas portas foram destruídas pelo fogo.” Ne 1:3

Copeiro do rei Artaxexes, considerado funcionário de confiança da corte, Neemias servia na capital de Susã, a 150 milhas do Rio Tigre, que atualmente é o Irã. Ele adquiriu permissão e favores do rei para voltar a Jerusalém e reconstruir a cidade e suas fortificações. O ano é aproximadamente 432 a. C. O que aprendemos com Neemias? Essa é mais uma narrativa Bíblica fortalecedora, restauradora!  Neemias era um homem de fé e temor a Deus, morando em um luxuoso palácio, nada lhe faltava, mas seu coração desfalecia pelos compatriotas  judeus. Ele deixa o palácio e segue em missão para Jerusalém. Um homem que revela a grandeza da intercessão, da oração humilde, sincera e cheia de amor ao próximo. Além disso, a capacidade de discernimento de Neemias é algo que devemos buscar a fim de não cedermos às ciladas do inimigo.

“À noite me levantei, e uns poucos homens, comigo; não declarei a ninguém o que o meu Deus me pusera no coração para eu fazer em Jerusalém .

Então, lhes disse: Estais vendo a miséria em que estamos, Jerusalém assolada, e as suas portas, queimadas; vinde, pois, reedifiquemos os muros de Jerusalém e deixemos de ser vergonha.” Neemias 2:12 e 17.

Reedificar a cidade de Jerusalém representava também  recobrar os ânimos dos moradores, a alegria de espírito, a comunhão espiritual com Deus. Jerusalém estava nua, desprotegida. Sem fronteiras, os inimigos adentravam livremente na cidade, saqueando o que restava, inclusive as vidas. Disse Jesus: “Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua nudez.” Ap 16:15.  Essa situação é tão idêntica ao homem caído, entregue ao pecado. Sua alma fica refém do diabo que tem acesso livre às portas de seu coração.  Neemias vem nos dizer que as fortalezas de pedra, destruídas e queimadas a fogo pelos inimigos, podem ser erguidas novamente, aleluia!


Pedro e a fogueira das vaidades

 

Enquanto isso, Pedro estava em pé, se aquecendo, quando alguém lhe perguntou: “Não és, tu também, um dos discípulos dele?” Pedro nega dizendo: “Não, eu não sou!” João 18:18

Wilma Rejane

Era uma noite fria e triste para os discípulos de Jesus. Pedro observava de longe os acontecimentos, estava assustado e surpreso com o desfecho da prisão de Jesus. Logo Pedro que havia jurado dar a vida por Jesus (João 16:37), agora o negava. Ao redor da fogueira, Pedro se aquecia e camuflava sua verdadeira identidade por temer ser também perseguido e morto. É provável que o discípulo tenha se arrependido posteriormente, pois ao ressuscitar, Jesus o busca, o perdoa e aquece seu coração definitivamente! 

Deus falou comigo através dessa passagem da fogueira de Pedro. É chegado o tempo em que os verdadeiros discípulos de Jesus serão perseguidos, necessitando renunciar ao mundo ou a Cristo. Naquela noite fria Pedro escolheu se aquecer à beira da fogueira, ele não queria ser rejeitado pelos homens, não queria sofrer, não queria ser reconhecido como discípulo, enfim não queria enfrentar a solidão que os verdadeiros discípulos estão predestinados a enfrentar. 

Estamos no mundo, mas não pertencemos a ele (João 17:14) e a maior riqueza que temos é ter acesa no peito a chama do Espírito Santo, a presença Divina que nos guia em todos os momentos da vida bons ou maus. Jesus nunca, jamais, abandonará seus verdadeiros discípulos, é Ele e somente Ele quem nos aquece nas noites densas e frias. Muitos negarão a Jesus nos últimos dias por não suportarem as dificuldades que sobrevirão ao mundo; pestes, fomes, perseguições, desemprego, opressão, desastres, dentre outros (Mateus 24). Contudo, a principal mensagem do Evangelho é: " Me obedeçam, me escutem, me sigam e estarei com vocês até o fim do mundo" (Mateus 28:20).

Agosto: um mês de boas lições!


Autor: Pastor Armando Vanelli

Então, eis que já estamos em Agosto. Isso mesmo, parece que o 1º de janeiro foi ontem. O tempo tem passado numa velocidade descomunal, mas com certeza são as nossas múltiplas atividades que fazem com o tempo urja tão veemente. Mas, se chega um novo mês, um novo tempo, é sempre bom deter-se sobre ele. Por exemplo, Agosto é um mês muito interessante, além de ser o segundo mês do segundo trimestre do ano, é um mês que dá mostras da transição do inverno para a primavera.

E Agosto tem ainda uns resquícios do inverno que se esvai com uma  brisa quase que diuturna. Com esse vento constante desperta nos meninos um forte estímulo para empinar pipas, e muitas delas estão por todos os cantos da cidade. Nos parques, nos descampados e até mesmo entre o emaranhado de fios elétricos e telefônicos surgem com as mais variadas formas e cores que no lindo céu azul as pipas embelezando o ar e vindicando uma acirrada disputa entre os empinadores, com destaque a altura, manobras e "taios", tentando cada um prevalecer com a sua arte o maior tempo possível no ar.

Hoje, na modernidade, qualquer garoto faz uma pipa com facilidade. Há papéis, varetas e colas especiais para a confecção das pipas, que a cada região tem um nome: quadrado, maranhão, papagaio, pandorga ou raia. No meu tempo de garoto não era fácil fazer um pipa. Em princípio o que se conseguia era folha de papel da embalagem do macarrão Maravilha (lembra disso?), uma cola de trigo ou de sabão e as varetas de bambu que se cortava de uma taquara e com uma pequena faca trabalhava-se para dar a devida curvatura no arco do pipa.

Mas por trás dessa brincadeira, sempre havia algo que me impressionava, por exemplo, a condição de cada garoto que empinava sua pipa. Eu sempre tinha algum retrós de linha de costura que ganhava de alguém, mas havia alguns meninos mais afortunados que traziam em suas maquininhas de soltar pipa, 2 ou 3 carretéis de linha de ótima qualidade, havia uma marca muito popular entre os pipeiros que a linha Corrente, e cada carretel tinha 131 jardas ou 120 metros cada. A considerar 3 carretéis de linha soltos para uma pipa, 360 metros era uma considerável altura, e as pipas se perdiam de vista.

Residindo num simples bairro chamado Vila Bazani em Itapira,SP, e ali nas imediações havia um menino chamado Vineu, Vineu Piolo e ele era uma espécie de um professor Pardal dos arrebaldes, fazia uma engenhocas para empinar pipas e usava até 5 carretéis de linha, logo, era o campeão em altura naquela redondeza.

Chegava Agosto,  a lição de casa ficava para depois. Todos no largo 13 de Maio, praça da famosa festa de 13 de Maio, e toma de levantar e empinar viva. As horas voavam, e ao anoitecer retornávamos ás nossas casas. Uns alegres pela proeza de ter conseguido por o seu pipa lá nas alturas, outros cabisbaixos porque a linha se rompeu e adeus ao colorido brinquedo.

O planeta do engano



Enganoso é o coração mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá? Jr 17:9

Wilma Rejane

Você sabe qual a origem da palavra “engano”? Significa “plane” : peregrinação ( Stong 4106) , plane é raiz de “planeta”. Eu nunca tinha parado para refletir sobre essa palavrinha de três silabas até ler na epístola de Judas: “Ai deles, porque entraram pelo caminho de Caim, e foram levados pelo engano do prêmio de Balaão, e pereceram na contradição de Coré” Judas verso 11. Caim agiu enganosamente, ao invés de cuidar do irmão o matou; Balaão foi tentado a aceitar dinheiro e recompensas de Balaque para amaldiçoar Israel (Números 22);  Coré foi “engolido” pelo chão após liderar uma rebelião contra Moisés (Nm 16:1-24).  Judas compara a ação dos três aos falsos mestres.

O engano faz com que cometamos coisas terríveis! Engano torna o homem peregrino, a andar em círculos, “planeteando”. Andar em círculos não é algo agradável porque faz com que passemos pelos mesmos lugares muitas vezes  sem nunca chegar a um destino, ou melhor: o destino do peregrino é o abismo ( a exemplo de Coré), porque de tanto caminhar em círculos acaba por  formar uma depressão bem abaixo dos pés,  vindo a ser engolido por ela. Foi isso que aconteceu com a maioria dos Israelitas quando da caminhada de 40 anos pelo deserto, uma caravana de 600 mil homens (sem contar mulheres e crianças) saiu do Egito rumo a terra prometida e somente dois conseguiram chegar lá: Josué e Calebe.

Josué e Calebe não se deixaram enganar pelas propostas do mundo nem  pelas dúvidas lançadas por Satanás. Os demais murmuravam de tudo e todos: “ ah os alhos do Egito eram tão deliciosos ! A comida de lá era muito melhor que esse maná horrível vindo do céu! Não Moisés, não queremos esse seu Deus que faz mar se abrir e monte fumegar, queremos um bezerrinho de ouro que não fala, nem vê, nem ouve, sabe? É melhor porque ele não nos corrige! Oh vida,  Deus disse que nossa terra  era a melhor de todas, mas só estamos vendo gigante, eles vão acabar conosco, afinal somos muito fraquinhos. Não queremos esses cachos de uvas enormes, nem as graúdas azeitonas, queremos alho, alhos do Egito!"

O verdadeiro amor que lança fora todo medo

 


Wilma Rejane 

Pedro, tu me amas? Pedro, tu me amas? Pedro, tu me amas?


Qual seria a intenção de Jesus ao perguntar recorrentemente sobre o sentimento de Pedro? O apóstolo, que por três vezes negou Jesus a caminho da crucificação? O filho de Jonas, meio desconcertado responde dizendo amar Jesus com amor fhileo (strong 5368): um sentimento carinhoso, afetuoso, mas limitado, distante do amor Ágape: perfeito, incondicional e insistente porque é longânime.

Pedro desconhecia o Ágape,  ainda não havia se dado conta da dimensão do amor característico do Reino de Deus. O Ágape se estende sobre nós dia após dia como proteção e cuidado, como graça constante que nunca falha a perguntar-nos: Tu me amas? Tu me amas? Tu me amas? É a mesma voz, insistente que toma conta de nossa consciência em um exame profundo sobre nosso relacionamento com Deus. 

É o amor Ágape que nos remete ao calvário, quando Jesus humilhado e injustiçado não desistiu de seguir em direção a crucificação porque insistentemente em seu coração fluía os rostos dos “Pedros” que precisavam mergulhar no Ágape em um encontro com a felicidade.

 Junto ao Tiberíades

É as margens do lago em Jerusalém que Jesus mantêm com Pedro um diálogo transformador. Ressurreto, Ele reaparece pela terceira vez e encontra Pedro e alguns companheiros em uma tentativa frustrada de pesca: “Naquela noite nada apanharam” Jo 21: 3.

É estranho perceber que os homens que andaram com Jesus e viram barcos irem a pique por tantos peixes, lá estavam, de redes vazias. Disse-lhe, pois Jesus: Filhos tendes alguma coisa para comer? Responderam-lhe: Não (Jo 21:5). As lições que haviam aprendido sobre "lançar as redes ao mar profundo, confiando nas palavras de Jesus" pareciam ter sido esquecidas, eram uma vaga lembrança, assim como a imagem que naquele momento estavam tendo de Jesus, pois sequer o reconheceram de imediato. Onde estava a fé dos discípulos? Eles pareciam enfraquecidos e desiludidos sobre as promessas de Jesus. A morte havia mexido profundamente com suas convicções.

E em uma demonstração de poder, misericórdia e insistente amor, Jesus diz: Lançai a rede (Jo 21:6) e mais uma vez à multidão de peixes inunda as redes de pescaria,  por este milagre, todos reconhecem que aquele "estranho" era Jesus. Simão Pedro, envergonhado, por estar nu (sem nada por baixo da túnica), apressadamente entra no mar.

O Amor Restaura

Não foram tantos os dias que os discípulos ficaram distantes de Jesus, mas já havia um abismo entre o que viram, viveram e aprenderam e o estado onde estavam. Os discípulos, precisavam do ágape dentro deles! Jesus estava ali, naquele informal encontro para dizer-lhes que havia um tipo de amor que valia a pena ser vivido, buscado, encontrado. Ele era esse amor! Ele estava ali perdoando a Pedro e aos demais que fugiram e se esconderam por medo de serem presos e mortos com Jesus por ocasião da crucificação.

As águas de Mayim em João 4:14



Wilma Rejane


Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna. João 4:14


Essa passagem Bíblica é bem conhecida e se refere a conversa entre Jesus e a mulher samaritana, ocorrida à beira do poço de Jacó. É interessante, porque nela Jesus se apresenta como : Á água (mayim). A do poço era parada. Jesus era o jorro d'água. A vida eterna, estava na água em movimento, na fonte incessante.

Mayim ( Strong 08451): movimento, vida, sustento, revigoramento.

Quando passares pelas águas “mayim”, estarei contigo, e pelos rios, eles não te submergirão” Is 43:2


Se um poço de água suja, cisterna ou qualquer outro meio de água parada não receber em si novas correntezas, o destino é a poluição que pode levar à morte. Se em qualquer recipiente de águas paradas, lançarmos água limpa, a natureza, o teor do liquido mudará para melhor. Imagine uma vida repleta de pecado, tristezas e infelicidades (cisterna suja) e de repente, do meio dessa cisterna surge uma fonte jorrante de águas , o tempo fará com que a cisterna se purifique e tenha sua natureza transformada. Jesus é o Jorro da água, O movimento que transforma passado, presente e futuro. Marleau-Ponty sobre o curso das águas filosofou: “ Sua essência consiste em passar, nenhuma de suas partes pode permanecer a mesma quando outra se apresenta”.


Amanhã pode ser um novo dia



João Cruzué

Anos atrás plantei as sementes de uma goiaba vermelha no quintal e elas brotaram! Então, eu escolhi a muda mais bonita e plantei em um lugar especial. E depois sonhei que um dia amarraria uma gangorra (balanço) em um de seus galhos para balançar a Priscila, nossa primeira filha. Nos anos seguintes, não só balancei a Priscila, com mais tarde, também veio a Aline. Todo ano, suas folhas envelheciam e caíam no fim do inverno. Imagino que ela se preocupava com a aparência despida de uma árvore morta, mas aquela goiabeira sabia que quando voltasse a Primavera, novas folhas ainda mais verdes brotariam. Hoje quando olhei para o quintal, um pensamento passou diante de mim: eu pude ver, também, que muitas pessoas precisam saber que Deus cuida das árvores para mostrar que nos ama!


Cientificamente, as estações do ano acontecem no planeta terra por causa da inclinação de seu eixo vertical, atualmente, de 23,45º. Ela gira bamboleando pelo espaço, pela ação dos movimentos de precessão e nutação e, quando a inclinação do eixo horizontal elíptico se alinha com o equador celeste, duas vezes por ano, tem início do outono - em 21 março, e da primavera em 23 de setembro. Uma pesquisa com dados completos pode ser achada aqui: generalidades da terra.

Na vida de cada um de nós, também há períodos de inverno, primavera, verão e outono.

Quando aos olhos das pessoas próximas nós parecemos cheios de defeitos, imprestáveis, derrotados, sem futuro e de vez em quando algum comentário chega até nossos ouvidos: "Bem feito!"- a estação é o inverno.

Em busca de respostas para preencher o vazio da alma


 

Wilma Rejane

Antes do surgimento da escrita, da moeda, havia na Grécia a predominância da tradição oral. A mitologia era a forma cotidiana para se explicar os conflitos humanos, bem e mal permeavam o misterioso e familiar mundo do mito que pela  relação com a realidade dos ouvintes, era religiosamente respeitado.  Dessa forma, a Grécia influenciou e inovou a tradição pagã ao inserir imagens de heróis e bandidos semelhantes a homens, mas com poderes divinos.

Depois dos mitos, veio o aparecimento da Filosofia que buscava de forma racional encontrar através do cosmo, da natureza, a origem de todas as coisas. O mito falhou em sua forma de explicar o mundo, a Filosofia ascendeu como esperança de se desvendar o mistério sobrenatural exposto nas maravilhas do universo. Mito e Filosofia, de forma direta e indireta, buscavam a Deus. A inquietude da alma dos gregos lhes dizia haver bem mais entre céu e terra, para além das cortinas celestes, além das interrogações.

Foi no mundo grego que surgiu a palavra milagre, ele se referia a Filosofia, a capacidade de desenvolver o pensamento lógico em busca da verdade. Isso tudo é tão incrível, porque revela que o homem, desde sempre, busca por Deus. Do mito a Filosofia. Mais incrível ainda é saber que Deus utilizou justo a língua grega para espalhar a mensagem do Evangelho entre as nações. Não, não quero que isso soe supersticiosamente, mas preciso, planejado, lance de Mestre!

Todo o ambiente grego e sua influencia universal ajudaram não apenas na escrita do Evangelho, mas em sua propagação pelo mundo. E depois do surgimento do cristianismo, vamos constatar uma queda definitiva dos mitos e da filosofia naturalista. A Verdade enfim, havia chegado, o Reino de Deus era a resposta a essa interrogação que pairava tanto para gregos quanto para os não gregos. Judeus e gentios. Mas essa Verdade ainda é loucura para muitos e por isso, a busca não tem fim.

Sobre as escolhas da vida



Wallace Sousa

Hoje invoco os céus e a terra como testemunhas contra vocês, de que coloquei diante de vocês a vida e a morte, a bênção e a maldição. Agora escolham a vida, para que vocês e os seus filhos vivam, Deuteronômio 30:19

Se, porém, não lhes agrada servir ao Senhor, escolham hoje a quem irão servir, se aos deuses que os seus antepassados serviram além do Eufrates, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra vocês estão vivendo. Mas, eu e a minha família serviremos ao [escolhemos o] Senhor”. Josué 24:15

(grifos acrescidos)

Fazer escolhas é dolorido. Temos medo de errar, temos receio de sofrer, temos medo de escolher o ruim e desprezar o bom. Escolher, em suma, é um misto de arte, dor, superação e aprendizado. Quero compartilhar, com você, meu car@ leitor@, novo ou velho, recente ou antigo, coisas para lhe fazerem pensar, enquanto eu mesmo penso nessas coisas que nos fazem pender entre, no mínimo, 2 alternativas.

Quando penso em escolhas, fico… penso, pendendo de um lado para outro, tal qual o pêndulo de um grande relógio de parede, a princípio sem saber o que escolher. Uma hora inclino-me a isto, outra hora a aquilo. Escolher dói, sempre dói. Quando a escolha não dói na entrada, doerá na saída. E digo: é melhor doer antes, porque é muito mais suportável, do que depois. A dor do depois, depois que a escolha já foi feita é, não raro, quase insuportável e irreversível.

Escolher bem, eis a decisão que temos diante de nós. Pergunto: como escolher bem? Respondo: não sei, só sei que é assim, vou escolhendo. Outras vezes, vou sendo escolhido. Vou vivendo nesta vida cheia de escolhas, cheia de opções, onde desconhecemos o futuro de nossas escolhas, e só conhecemos o presente daquilo que escolhemos. Não se preocupe, estava apenas divagando, enquanto escolhia as palavras “certas” a lhe dizer… mas, não sei se fiz uma boa escolha. Quem dirá? Talvez, você.

Mas, retornemos à realidade, à dura e crua realidade, a das escolhas que fazemos. Aliás, por que e como você chegou aqui? Por que escolheu ler este artigo em uma relação? Por que o título lhe chamou a atenção? Por quê, hein? Escolhas, estamos fazendo isso todos os dias, e o dia todo…

Eu escolho o que escrevo, você escolhe o que lê, escolhemos o que vemos, como vivemos, o que fazemos, e alguns escolhem até como querem morrer. Outros, escolhem viver. Eu, por outro lado, escolho não apenas viver, mas lutar e, quem sabe, vencer. Eu me dou o direito de escolher. Eu escolho poder escolher.

Desculpe, divaguei novamente. Vou tentar ser mais realista e prático, a partir de agora.

O que me motivou a escrever este post foi, confesso, ver tantas pessoas fazendo escolhas erradas. Muitas dessas, conheci, conheço e admiro ou amo. Suas escolhas desastradas me chocaram ou, pelo menos, as consequências dessas escolhas mal-feitas. Talvez porque me façam lembrar minhas próprias escolhas ruins. Ver quem você ama ou admira sofrer é uma forma de sofrer na pele dos outros, ou sofrer na própria pele os problemas dos outros.

Mas, enfim, como mitigar, pelo menos ao nível do suportável, a dura tarefa de fazer escolhas? Vou utilizar alguns dados de minha própria experiência, complementado por experiências alheias, próximas ou distantes, para tentar lhe dar alguma luz nesse tenebroso túnel que é decidir entre difíceis escolhas. Talvez, se eu tivesse lido “A escolha de Sofia“, o post poderia ser mais rico, ou talvez eu apenas dissesse “vá ler o livro A escolha de Sofia“, e pronto! Mas, não, mesmo não tendo o livro, vou me arriscar a dizer-lhe algo útil, assim espero.

Embora não me considere um expert em decisões acertadas, já enfrentei muitas provas nesta vida, sendo muitas delas travadas no campo de batalha “papirístico” (passe o mouse em cima), onde minha espada era uma simples caneta ‘bic‘. Não obstante não ter havido derramamento de sangue, essas batalhas me renderam as cicatrizes mais dolorosas e profundas que uma decepção pode trazer. Hoje, não doem mais, são apenas marcas de um passado que ficou para trás, mas que me trouxe, também, muitas vitórias.

Vamos ao que interessa.