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Naquele caminho de volta

 

Wilma Rejane

“E eis que no mesmo dia iam dois deles para uma aldeia, que distava de Jerusalém sessenta estádios, cujo nome era Emaús. E iam falando entre si de tudo aquilo que havia sucedido. E aconteceu que, indo eles falando entre si, e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou, e ia com eles. Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem. E ele lhes disse: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós, e por que estais tristes?” Lucas 24:13-17

Dois discípulos voltavam de Jerusalém: tristes, desesperançosos, decepcionados. Jesus havia ressuscitado e eles viram apenas o túmulo vazio. Não viram Jesus. Iam conversando pelo caminho, dispostos a abandonar tudo quanto criam, afinal, não fazia sentido seguir um morto. Mas Jesus também ia por aquele caminho com eles, interessado em seus sentimentos.

Aquele caminho em Emaús é o mesmo que passamos, por muitas vezes: tristezas, desesperanças, decepções. Buscando apoiar-se em pessoas, com interrogações não respondidas, sendo Cristo considerado uma fábula. Apesar da descrença, Jesus estava com eles. Sua morte era um marco, não  um fim. Um começo, recomeço de algo muito maior. 

Três verdades reconfortantes sobre Deus

 

Vivemos em um mundo onde nos dizem que não precisamos de mais ninguém. As redes sociais publicam inúmeros e breves lembretes sobre como você tem força interior para superar qualquer coisa que enfrente e como ser quem você realmente deseja ser. Frases como "Você consegue" e "Você é o suficiente" são comuns, são mantras dos nossos dias e, mesmo como cristãos, podemos cair nessa armadilha cultural. Uma armadilha que efetivamente inverte a verdade  de que somos autossuficientes e os "deuses" precisam de nós.

Em meio a toda essa confusão, é importante inverter a verdade e afirmar que só existe um ser autossuficiente: Deus. Dentro de si, Ele possui todas as qualidades e  habilidades de forma eterna. Ele tem recursos suficientes em Si mesmo para tudo o que É e faz. Em suma, Deus não precisa de ninguém nem de nada. Ele é completo. Deus não depende de Sua criação, é completamente independente dela.

A autossuficiência de Deus é vista em toda a Bíblia. Na primeira página, lemos: "No princípio, Deus criou os céus e a terra" ( Gênesis 1:1 ). Ele fez os céus e a terra – Ele os possui. O Salmo 146, versículo 6 nos diz que Ele criou tudo o que existe neles. Jó 41 e Romanos 11 nos mostram que Deus não deve nada a ninguém. O Salmo 50 nos lembra que Deus não precisa de nada.

Paulo, em Atos 17 , diz no Areópago de Atenas: "O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há não habita em templos construídos por mãos humanas, Ele não é servido por mãos humanas, como se precisasse de alguma coisa. Ao contrário, Ele mesmo dá à todos a vida, a respiração e tudo o mais." Paulo não poderia ser mais claro – Deus não foi feito por nós, nem precisa de nós, mas nós precisamos Dele e confiamos Nele para tudo.

O fato de Deus ser autossuficiente deveria ser uma verdade reconfortante para nós. Pense nestas três coisas:

Mentalidade de Escassez e a Providência Divina


 

Nos últimos anos, uma mentalidade coletiva de escassez invadiu a consciência global. Em tempos de incerteza, é uma resposta natural. Nossa maneira de pensar muda quando os recursos de que precisamos parecem ilusórios — seja por problemas na cadeia de suprimentos, escassez de mão de obra, inflação ou algum outro problema fora do nosso controle. Os níveis de ansiedade aumentam.

É claro que percepções nem sempre são realidade. Em 2020, fiquei olhando para as prateleiras vazias dos supermercados e me perguntando como lidaríamos com a escassez em casa, mas isso nunca aconteceu, de alguma forma, sempre tínhamos o suficiente.

Uma mentalidade de escassez afeta negativamente as pessoas de pelo menos quatro maneiras:

1. Prejudica o pensamento produtivo; Uma preocupação excessiva com as necessidades básicas prejudica as habilidades cognitivas — reduzindo o desempenho mental em um nível equivalente a 13 pontos de QI, ou a perda de uma noite inteira de sono.

Em seu livro "Escassez: Por que Ter Pouco Significa Tanto" , o economista Sendhil Mullainathan explica que, quando as pessoas se concentram no que lhes falta, desenvolvem uma visão de túnel. Essa fixação dificulta a concentração em qualquer outra coisa, diminuindo a capacidade de pensar criativamente e resolver problemas.

Não é de admirar que Jesus tenha dito: “Não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã trará as suas próprias preocupações” (Mateus 6:34).

Em vez de ficarmos obcecados com o que não temos, podemos confiar que Deus suprirá as nossas necessidades, o capítulo 6 do Evangelho de Mateus, no verso 33 expressa  “Buscai, pois, em primeiro lugar, o reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.”

2. Uma mentalidade de escassez contribui para sentimentos de ganância e inveja. Quando você acredita que não há recursos suficientes para todos, começa a pensar nos outros como concorrentes, em vez de indivíduos que Deus o chamou para amar e servir.

A Páscoa da cruz

 


Wilma Rejane

Páscoa é Cristo ressuscitado, O Cordeiro de Deus definitivo que aboliu todos os sacrifícios humanos em direção à salvação da alma. Ninguém é capaz de salvar-se a si mesmo, a não ser indo até Cristo Jesus. Ele é o Caminho que conduz a Deus. Essa é a comemoração mais importante da humanidade por revelar um tempo em que Deus perfeito e justo, enviou Seu filho único, em semelhança de homem para declarar ao mundo Seu amor . 

Páscoa fala de passagem. De um estado de cativeiro para libertação. Da morte na cruz do calvário,  cujo sangue derramado desceu aos confins do inferno para resgatar os que estavam destinados à morte eterna.

E ao ressurgir no terceiro dia, O Cristo, Ressuscitado,  ascendeu ao céu estabelecendo um Reino de justiça. O Cristo e a Cruz são elementos determinantes da Páscoa. E por isso, através dos séculos, a cruz se transformou em símbolo da cristandade. 


Vemos cruzes em templos, cemitérios, joias, roupas, enfim, ao olharmos para uma cruz, vazia ou com imagem de Cristo, logo nossa memória é ativada para questões de fé e especialmente cristã. 

O símbolo de estacas entrelaçadas, que sustentou tanto Jesus Cristo, como uma multidão de malfeitores, punidos com a crucificação na antiguidade, foi por muitos anos, parte do mundo pagão.

Há sempre superficialidade, quando tratamos de símbolos e suas representações e ignoramos a vivência. Por isso, paro um pouco para refletir não sobre a Cruz, mas sobre o Cristo na cruz. É bem fácil falarmos em cruz, carregamos uma como adesivo em nosso carro, pingente, e outros. Os pagãos também faziam isso. Mas pegar a cruz e seguir a Cristo é o grande desafio, é viver a Páscoa.


Desvendando o enigma dos filhos de Jó

 

Wilma Rejane

Jó era um homem justo e temente a Deus, mesmo sendo íntegro e fiel, perdeu tudo e sofreu muito. Depois de suportar suas provações, Deus lhe restaurou os bens e muito mais,  derramou Suas bênçãos sobre a vida de Jó.

Mas como devemos entender Deus restaurando os filhos de Jó? Parece haver um enigma sobre o fato.  O problema surge ao observarmos a narrativa final do livro, no último capítulo, quando Deus duplica tudo que Jó havia perdido, porém, não duplica o número de seus filhos, vejamos:

No inicio do livro de Jó, antes das tragédias em sua vida é dito:

Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e era este homem íntegro, reto e temente a Deus e desviava-se do mal. E nasceram-lhe sete filhos e três filhas. E o seu gado era de sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas; eram também muitíssimos os servos a seu serviço, de maneira que este homem era maior do que todos os do oriente. Jó 1:1-3

Com o fim da provação de Jó e a chegada da restauração, é descrito:

E o Senhor fez voltar o cativeiro de Jó, quando ele orou pelos seus amigos; e o Senhor deu a Jó o dobro do que ele tinha antes. Assim, o Senhor abençoou o último estado de Jó mais do que o seu início, pois ele tinha quatorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mil jumentas. Ele também tinha sete filhos e três filhas. Jó 42:10, 12-13.

Deus duplicou literalmente tudo que Jó havia perdido, mas, em relação aos filhos, a duplicação não acontece.

Se, antes da provação  ele tinha dez filhos, com a duplicação, deveria ter vinte. Somados os vinte filhos com os dez contados no início do livro de Jó, antes das perdas e provações, o número total deveria ser trinta. Contudo, o que se entende do contexto geral, da soma dos filhos é que o número se encerra em vinte ou mesmo em dez, como?

Há quem diga que Deus ressuscitou os 10 filhos de Jó, há quem diga que os filhos nunca morreram, mas os mensageiros levaram à Jó uma notícia falsa (Jó 1:19), o que explicaria Jó se lamentar no período de sua doença e pobreza "Sou repugnante para meus filhos" Jó 19:17. O hebraico traduz a expressão filhos como filhos físicos, nascidos do ventre, dos lombos de Jó. 

Revelações sobre a Páscoa no livro de Josué e de João

 



Wilma Rejane

Alguma vez ao ler o milagre da multiplicação dos pães e peixes você relacionou-o com a entrada dos israelitas na terra prometida? Se ainda não fez essa conexão entre Antigo e Novo Testamento convido-o a ler o artigo e se aprofundar um pouco mais no estudo da Palavra. É simplesmente maravilhoso constatar a perfeição das Escrituras e a grandeza escondida nos detalhes.  

No livro de Josué, capitulo 5, encontraremos subsídios para compreendermos melhor o que foi descrito pelos evangelistas: Mateus, Marcos, Lucas e João sobre a multiplicação. Façamos, portanto, um paralelo entre Josué e João ( antigo testamento e novo testamento).

João 6: 1 a 14:


Depois disto partiu Jesus para o outro lado do mar da Galileia, que é o de Tiberíades. E grande multidão o seguia, porque via os sinais que operava sobre os enfermos. E Jesus subiu ao monte, e assentou-se ali com os seus discípulos. E a páscoa, a festa dos judeus, estava próxima. Então Jesus, levantando os olhos, e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pão, para estes comerem? Mas dizia isto para o experimentar; porque ele bem sabia o que havia de fazer. Filipe respondeu-lhe: Duzentos dinheiros de pão não lhes bastarão, para que cada um deles tome um pouco. E um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe: Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos? E disse Jesus: Mandai assentar os homens. E havia muita relva naquele lugar. Assentaram-se, pois, os homens em número de quase cinco mil.

E Jesus tomou os pães e, havendo dado graças, repartiu-os pelos discípulos, e os discípulos pelos que estavam assentados; e igualmente também dos peixes, quanto eles queriam. E, quando estavam saciados, disse aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca. Recolheram-nos, pois, e encheram doze alcofas de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido. Vendo, pois, aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam: Este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo. ”


Josué capitulo 5: 10 a 12:

 "Na tarde do décimo quarto dia do mês, enquanto estavam acampados em Gilgal, na planície de Jericó, os israelitas celebraram a Páscoa. No dia seguinte ao da Páscoa, nesse mesmo dia, eles comeram pães sem fermento e grãos de trigo tostados, produtos daquela terra. Um dia depois de comerem do produto da terra, o maná cessou. Já não havia maná para os israelitas, e naquele mesmo ano eles comeram do fruto da terra de Canaã."

Sobre ser jovem na velhice

 

Wilma Rejane

Os que estão plantados na casa do Senhor florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e vigorosos, para anunciar que o Senhor é reto. Ele é a minha rocha e nele não há injustiça. Salmos 92:13-15.

Penso que há algo de errado com uma sociedade que não valoriza o idoso e relega a ele o papel de peça de museu empoeirada e enferrujada, agindo como se a juventude simbolizasse toda esperança de um futuro promissor e a velhice uma força que desvaneceu e sobrevive de memórias. Este “determinismo social” que decreta aos idosos "morte antes da morte", é cruel. O legado do passado deveria ter tanto valor quanto as perspectivas de futuro. Um legado de lutas, experiências, conhecimento, doação

A intenção aqui não é generalizar que aos idosos cabe a sabedoria e aos jovens a tolice, pois a  Bíblia afirma que há jovens mais sábios que muitos idosos:

Melhor é um jovem pobre e sábio, do que um rei idoso e tolo, que não mais aceita repreensão.” Eclesiastes 4:13

O que significa calçar os pés na preparação do Evangelho?

 

A armadura de Deus não se parece com a armadura de um soldado romano. Em vez disso, ela se assemelha à vestimenta cotidiana de um sacerdote no Templo e os sacerdotes do Templo não usavam sapatos, ficavam descalços. Sendo assim, o que Deus quer dizer quando nos fala em Efésios 6:14-15?

Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, vestida a couraça da justiça e  calçado os pés na preparação do evangelho da paz.

Calçar  significa amarrar sob os pés, estar em laços, amarrar, enrolar, tricotar ou estar em união com. Também tem a ver com sua caminhada, ou como você caminha pela sua vida do dia a dia. Preparação  significa ter uma base firme ou conhecimento sólido de algo. Neste caso, preparação é conhecer o Príncipe da Paz e Sua Palavra.

A palavra  Evangelho  significa boas novas ou boas novas do reino de Deus.

Vamos dar uma olhada na palavra  Paz . Deus está dizendo que o Evangelho que você deve amarrar em seus pés, para cobrir cada passo que você dá é Paz. Paz é uma das palavras mais maravilhosas da Bíblia e Jesus é nosso Príncipe da Paz. Calçar os pés com o Evangelho é mais do que alcançar um sentimento de calma, livre de conflitos.

A palavra Paz é #7965 em Strong e se parece com isto: Paz - Strong's 7965 shalowm (shaw-lome') Shalom é mais do que simplesmente paz; é uma paz completa . É um sentimento de contentamento, completude, totalidade, bem-estar e harmonia. Shalom significa completude, totalidade, saúde, paz, bem-estar, segurança, solidez, tranquilidade, prosperidade, perfeição, plenitude, descanso, harmonia, ausência de agitação ou discórdia. Shalom vem do verbo raiz shalom que significa ser completo, perfeito e pleno. Aqui está o significado das letras quando você as lê da direita para a esquerda

A pequena oração do Grande Bartimeu



Wilma Rejane


Então, o cego se pôs a exclamar: “Jesus! Filho de Davi, tem misericórdia de mim!” Lucas 18:38

Jesus e os discípulos passavam por Jericó quando ouviram o clamor: “Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim!”. Era o cego mendigo chamado  Bartimeu, Filho de Timeu, em aramaico: Bar-teymah ou filho da pobreza. Um homem estigmatizado pela miséria,  preconceito e toda sorte de infortúnios. Bartimeu fez uma curta oração que foi ouvida e transformou toda sua vida!

Bartimeu era totalmente dependente da misericórdia humana, passava seus dias à beira do caminho, à margem da sociedade, implorando por dinheiro e comida e quem sabe, um pouco de atenção. Quando escutou o barulho da multidão se aproximando, o que pensou? Poderia pensar em ganhar bastante moedas para o restante da semana, aquela era uma oportunidade única, pois, nem todo dia havia multidão próxima a ele. Bartimeu, porém , escolhe o que parecia impossível, fazer um pedido atípico, diferente, único, para o Único que poderia atendê-lo.

Grande Bartimeu! Soube aproveitar o momento e fez a oração de sua vida! Bartimeu queria enxergar, ver. Pediu para Jesus curar sua cegueira. A verdade é que primeiramente  os olhos espirituais de Bartimeu foram abertos, pela fé no filho de Deus, depois disso, sua cegueira física foi curada. Bartimeu não conseguia ver as expressões do rosto das pessoas: piedade,  rejeição, compaixão. Ele não via, mas sua limitação não foi motivo de inércia diante do filho de Deus.

Quais as nossas limitações? Elas têm sido motivo de inércia diante de Deus? Temos nos sentido tão diminuídos que não nos achamos dignos de ser ouvidos? Bartimeu nos ensina a orar. Ao ouvir a oração de Bartimeu, Jesus demonstrou que nenhuma condição de miséria humana nos afasta Dele, somente os pecados podem nos afastar Dele, mas estes podem ser perdoados (Isaías 59:2 e I João 2:1)

Bartimeu não foi intimidado pelas pessoas que pediam que se calasse (Lucas 18: 39), pelo contrário, intensificou seu clamor. O milagre estava bem perto de acontecer na vida de Bartimeu, a oposição podia impedir, desanimando-o a prosseguir. Bartimeu estava confiante, sua fé foi inabalável! Ele queria ser ouvido! 

Uma fé extraordinária!

 

Wallace Sousa

Por isso, nem me considerei digno de ir ao teu encontro. Mas dize uma palavra, e o meu servo será curado. Pois eu também sou homem sujeito a autoridade, e com soldados sob o meu comando. Digo a um: ‘Vá’, e ele vai; e a outro: ‘Venha’, e ele vem. Digo a meu servo: ‘Faça isto’, e ele faz”. Lucas 7:7-8

A história do centurião de Cafarnaum é bastante conhecida, não apenas no meio evangélico, mas em todo o mundo, cristão ou não. Por uma boa razão: é um exemplo de fé e como ela deve ser praticada. A história nos desafia a exercer um tipo de fé que, até aquela data, ainda não tinha parâmetro de comparação, visto que Jesus mesmo disse “que ainda não havia visto fé como aquela”. Um tipo especial de fé que nos desafia hoje, mesmo passados dois milênios.

Assim, peço que me acompanhe nessa agradável caminhada na qual vamos tentar abordar o que esse anônimo famoso tem a nos ensinar sobre fé, amizade, confiança, humildade e autoconhecimento. Vem comigo!

1. Ele se preocupava com quem lhe era sujeito

Infelizmente, hoje isso é raro: pessoas em elevada posição que se preocupam com quem está abaixo de si. É muito triste ver pessoas investidas de poder utilizando dessa autoridade para pisar e humilhar os mais humildes e menos favorecidos.

Caso você seja ou venha a se tornar alguém de elevada posição, seja social, profissional, eclesiástica ou política, aprenda com o centurião de Cafarnaum a dar mais atenção a quem lhe serve. Fazendo assim, essa pessoa continuará a lhe servir cada vez mais e por mais tempo ainda.

2. Ele não era orgulhoso de sua posição social

Outra mazela da atualidade: pessoas que gostam de mostrar sua posição acima dos outros. É o caso clássico do “você sabe com quem está falando?” na prática, a famosa “carteirada”.

Isso deveria ser um caso de vergonha nacional mas, infelizmente, é um indício de vício cultural. Um vício contaminante, por sinal. Nossa sociedade apresenta sinais claros de que está enferma, e esse é um desses evidentes sintomas. O centurião nos ensina, através de seu exemplo, a não deixar seu caráter ser contaminado com sua posição.

3. Ele sabia diferenciar poder de autoridade

Apesar de ser bastante fácil de definir o que é autoridade e o que é poder, tornando ainda mais fácil distinguir um do outro, esse ainda é um erro banal e muito repetido, inclusive no meio eclesiástico. A melhor forma de demonstrar o que é um e outro é pelo exemplo, e esta será a forma que tomaremos de empréstimo para tal.

Pense em um guarda de trânsito, fardado e de apito na mão. Ele vê um pedestre querendo atravessar a faixa, mas os carros não lhe dão a vez, então ele se posiciona, aponta para os carros em movimento e faz soar seu apito em alto e bom som.

O que acontece? Os carros param: carros pequenos, motos, carros maiores e até mesmo caminhões e ônibus cheios. Por que param? Porque ele tem autoridade e os motoristas a respeitam.

Mas, o guarda tem poder para parar os carros? Não.

Entendeu a diferença entre autoridade e poder? O centurião tinha autoridade do império romano para dar ordens e manter a ordem, mas não tinha poder.

Nunca se esqueça disso: autoridade é outorgada e revogada; assim como você um dia recebeu, pode perder. Mas, poder não se outorga e não se perde, ou você acha possível que Deus perca Seu poder?

Os invernos da vida e o último inverno de Jesus em Jerusalém




Wilma Rejane

E em Jerusalém, havia a festa da Dedicação do templo, e era inverno. João 10:22

Era inverno e Jesus caminhou alguns minutos em direção ao templo de Jerusalém para participar da Festa da Dedicação. Aquele era um dia especial para a nação que por oito dias seguidos celebraria a dedicação de um importante templo. As paredes (externas e internas) e toda a estrutura havia sido restaurada no período de Zorobabel. A festa  era tradição desde 163 a.C. Um rei pagão sírio, chamado Antíoco Epífanes, havia profanado o lugar, causando grande revolta e tristeza aos judeus. E naquele inverno, havia júbilo no ambiente e na nação que solidária se unia celebrando a restauração não apenas de um lugar, mas de uma cultura e de um povo. Jesus estava lá, passeando nos cômodos, observando os detalhes e as pessoas. Era seu último inverno, depois viria a Páscoa e primavera e sua crucificação. Jesus, era o Novo e Eterno Templo que seria derrubado e edificado ao terceiro dia (João 2:29) Sua ressurreição era o inicio de um tempo e lugar mais espetacular do que aquele festejado no inverno, no último inverno de sua vida.

"Jesus passeava no templo, no pórtico de Salomão João 10:23

E quando perceberam a presença de Jesus, se aproximaram dele de uma forma hostil, interrogando-o sobre Sua identidade como não crendo que Ele era de fato o Messias. Meditei sobre essa passagem e relacionei-a ao comportamento de muitos homens (não descartando a possibilidade de me incluir no exemplo); Jesus era maior que aquele templo de pedras, tão festejado. Contudo, os homens ali presentes o ignoravam e menosprezavam. Viravam as costas para Jesus e voltavam o olhar e a atenção para o monumento. Isso parece tão vazio e sem sentido, quanto invernos sem chuvas ou ventos. Tão terrível, quanto frio sem cobertor e sem teto. Jesus caminhou no inverno, para aquecer os corações gélidos e cansados, mas esses corações não o quiseram, preferiram o acolhimento das pedras que formavam aquele abrigo passageiro.

Uma revisão sobre a figura do Anticristo no cenário mundial

 

O Anticristo será chamado dessa forma, porquê será contrário a Cristo em todas as coisas. Cristo veio como um homem humilde; ele virá como um orgulhoso. Cristo veio para elevar os humildes, para justificar os pecadores; ele, por outro lado, expulsará os humildes, magnificará os pecadores, exaltará os ímpios. Ele sempre exaltará os vícios opostos às virtudes, expulsará a lei evangélica, reviverá a adoração de demônios no mundo, buscará sua própria glória (João 7:18) e se chamará Deus Todo-Poderoso. O Anticristo tem muitos ministros de sua malícia. Muitos deles já existiram, como Antíoco, Nero e Domiciano. Mesmo agora, em nosso tempo, sabemos que há muitos anticristos, pois qualquer um, leigo, clérigo ou monge, que vive contrariamente à justiça e ataca as regras de seu modo de vida e blasfema contra o que é bom (Romanos 14:16) é um anticristo, o ministro de Satanás.


Vejamos sobre a origem do Anticristo. O que eu digo não é pensado ou inventado por mim mesmo, mas na minha leitura atenta encontro tudo escrito em livros. Como nossos autores dizem, o Anticristo nascerá do povo judeu, isto é, da tribo de Dã, como diz o Profeta: "Que Dã seja uma serpente à beira do caminho, uma víbora no caminho." Ele se sentará à beira do caminho como uma serpente e estará no caminho para ferir aqueles que andam nos caminhos da justiça (Sl 22:3) e matá-los com o veneno de sua maldade. Ele nascerá da união de uma mãe e um pai, como outros homens, não, como alguns dizem, de uma virgem sozinha. Ainda assim, ele será concebido totalmente em pecado (Sl 50:7), será gerado em pecado e nascerá em pecado (João 9:34). No início de sua concepção, o diabo entrará no ventre de sua mãe no mesmo momento. 


O poder do diabo o nutrirá e protegerá no ventre de sua mãe e sempre estará com ele. Assim como o Espírito Santo entrou na mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo e a cobriu com seu poder e a encheu de divindade para que ela concebesse do Espírito Santo e o que nasceu dela fosse divino e santo (Lucas 1:35), assim também o diabo descerá para a mãe do Anticristo, a preencherá completamente, a envolverá completamente, a dominará completamente, a possuirá completamente por dentro e por fora, para que com a cooperação do diabo ela conceba por meio de um homem e o que nascerá dela será totalmente perverso, totalmente maligno, totalmente perdido. Por esta razão, o homem é chamado de "Filho da Perdição" (2 Tessalonicenses 2:3), porque ele destruirá a raça humana até onde puder e ele próprio será destruído no último dia.


Vocês ouviram como ele deve nascer; agora ouçam o lugar onde ele nascerá. Assim como Nosso Senhor e Redentor previu Belém para si mesmo como o lugar para assumir a humanidade e nascer para nós, assim também o diabo conhecia um lugar adequado para aquele homem perdido que é chamado Anticristo, um lugar de onde a raiz de todo o mal (1 Timóteo 6:10) deveria vir, a saber, a cidade da Babilônia. O Anticristo nascerá naquela cidade, que já foi um centro pagão celebrado e glorioso e a capital do Império Persa. Diz que ele será criado e protegido nas cidades de Betsaida e Corozain, as cidades que o Senhor reprova no Evangelho quando diz: "Ai de ti, Betsaida, ai de ti Corozain!" (Mt 11.21). 


O Anticristo terá mágicos, encantadores, adivinhos e feiticeiros que, a mando do diabo, o criarão e o instruirão em todo mal, erro e arte perversa. Espíritos malignos serão seus líderes, seus associados constantes e companheiros inseparáveis. Então ele virá a Jerusalém e com várias torturas matará todos os cristãos que não puder converter à sua causa. Ele erguerá seu trono no Templo Sagrado, pois o Templo que Salomão construiu para Deus que havia sido destruído ele levantará ao seu estado anterior. Ele se circuncidará e fingirá ser filho do Deus Todo-Poderoso.


Ele primeiro converterá reis e príncipes à sua causa, e então, por meio deles, o resto dos povos. Ele atacará os lugares onde o Senhor Cristo andou e destruirá o que o Senhor tornou famoso. Então, ele enviará mensageiros e seus pregadores por todo o mundo. Sua pregação e poder se estenderão "de mar a mar, de leste a oeste" (Sl. 71:8), de norte a sul. Ele também fará muitos sinais, grandes e inauditos prodígios (Ap. 13:13). Ele fará descer fogo do céu de uma forma aterrorizante, as árvores florescerão e murcharão de repente, o mar se tornará tempestuoso e inesperadamente calmo. 


Ele fará os elementos mudarem para formas diferentes, desviará a ordem e o fluxo dos corpos d'água, perturbará o ar com ventos e todos os tipos de comoções e realizará inúmeros outros atos maravilhosos. Ele ressuscitará os mortos "à vista dos homens, para enganar, se possível, até os eleitos" (Mateus. 24:24). Pois quando virem grandes sinais dessa natureza, até mesmo aqueles que são perfeitos e escolhidos de Deus duvidarão se ele é ou não o Cristo que, segundo as escrituras, virá no fim do mundo.


Ele despertará perseguição universal contra os cristãos e todos os eleitos. Ele se levantará contra os fiéis de três maneiras, isto é, pelo terror, pelos presentes e pelos prodígios. Para aqueles que acreditam nele, ele dará muito ouro e prata. Aqueles que ele não for capaz de corromper com presentes, ele vencerá com terror; aqueles que ele não puder vencer com terror, ele tentará seduzir com sinais e prodígios.

Por que Jesus amaldiçoou a figueira?

  

Wilma Rejane

Era manhã de segunda feira, inicio da semana em que ocorreu a paixão de Cristo. Jesus e os discípulos estavam saindo de Jerusalém em direção à cidade de Betânia, à beira do caminho e ao longe, podia se avistar uma frondosa e convidativa figueira. O evangelista Marcos sobre a árvore comenta: “A figueira não tinha senão folhas, porque não era tempo de figos” Marcos 11 : 13.

Figueiras são muito comuns na Palestina onde se pode encontrar pelo menos três espécies da planta.
- O figo precoce que amadurece no final de Junho;
-O figo de verão que amadurece em Agosto;
-O figo de inverno que é maior e mais escuro e também permanece na figueira por mais tempo, chegando a ser colhido, por vezes, na primavera.

Vale lembrar que na figueira, o que aparece primeiro são os frutos e depois as folhas. Portanto, em uma figueira com muitas folhas, seria normal encontrar frutos.  Jesus não encontra figos na frondosa árvore e a amaldiçoa, fazendo-a secar imediatamente. Ele poderia ter abençoado a figueira e fazê-la dar muitos frutos, mas por que escolheu o contrário? Isso é intrigante para muitos. 

O Mestre da vida havia ressuscitado  mortos, curado doentes, expulsado demônios e ensinado pacientemente a pecadores, por que não transformar a figueira de infrutífera para frutífera? É uma pergunta interessante para se fazer. Consequentemente a resposta nos seria ainda mais surpreendente se considerarmos alguns dos acontecimentos ocorridos naquele dia na vida de Jesus e dos discípulos.

Primeiramente, a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, montado em um jumentinho, Ele é aclamado pela multidão como “filho de Davi, o que veio em Nome do Senhor” Mateus 11 : 9. Não obstante os corações cheios de fé, manifestando a chegada do Reino de Deus, estavam presentes ali os fariseus, revoltados, cheios de ódio e inveja pedindo silêncio para as crianças que louvavam a Jesus.

Depois desse acontecimento, Jesus se dirige ao templo e  expulsa os cambistas que faziam do local, ponto de comércio Mateus 21:13.

Depois disso, Jesus e os discípulos seguem em direção a Betânia. Sabem qual região está situada entre Jerusalém e Betânia?  O povoado de Betfagé. Muito provavelmente foi neste local que aconteceu a morte da figueira sem frutos. Betfagé significa  “casa dos figos”  um povoado repleto de figueiras! Mas uma delas chamava à atenção porque estava à beira do caminho e se mostrava promissora quanto aos frutos, apesar de não ser tempo de frutos. A cidade das figueiras foi onde Jesus parou para “saciar a fome” Mateus 21 :18, mas não encontrou um figo sequer.

Assim como o templo “casa de oração” havia se transformado em covil de salteadores em demonstração de hipocrisia religiosa, a “casa dos figos” também dava demonstração de hipocrisia, aparentando aquilo que não era.  Assim como o templo de Jerusalém simbolizava os rituais farisaicos que externavam vaidade e desamor, sem frutificar para matar a fome dos necessitados de espírito, a figueira igualmente passava essa mensagem.

Os 10 leprosos e a gratidão de cada dia

 

João Cruzué


Um dos mais lindos trechos da Bíblia é o da cura dos dez leprosos, em Lucas 17:11-18.  Dez pessoas que viviam excluídas da sociedade, vivendo longe da família por causa da praga da lepra. E naquele tempo, se uma pessoa contraísse lepra, tinha de morar fora dos muros ou na entrada da cidade. Naquele lugar não ia ninguém. Imagino que cada leproso arranjasse novos vínculos sociais entre outros mal-afortunados com a mesma lepra. E se não tivesse ninguém além dos muros, ficaria ali isolado, talvez conversasse sozinho. E viajando para Jerusalém, Jesus Cristo entrou em uma aldeia, creio, na divisa entre Samaria e a Galileia. O que aconteceu na entrada daquela  aldeia nos mostra três coisas que Deus se agrada quando  estão presentes na vida de um cristão.

E na ida até os sacerdotes, cada um dos dez leprosos foi curado. E apenas um parou, pensou e voltou para agradecer, antes de ir aos sacerdotes.  Os outros nove seguiram  diretamente à casa dos religiosos, pois não viam a hora de abraçar os familiares, os amigos,  beijar os filhos e entrar na própria casa.

A gratidão é uma atitude rara.

E como é difícil ser grato, fazer a vontade do Senhor. Difícil, porque nossa natureza humana não combina com as atitudes esperadas por Deus. Separados das famílias há tanto tempo, quem daqueles dez leprosos, ao ser curado, pensou que deveria voltar para agradecer pela bênção? Só um! Mas, tinha que voltar para agradecer? Não, isso não era obrigatório, a não ser se a pessoa tivesse uma consciência de senhorio de Jesus. O leproso agradecido não apenas voltou para dizer obrigado, mas por reconhecer que Jesus era maior que ele, maior que o sacerdote, e maior que os entes familiares. Se ele sabia ou não o que era a vontade de Deus para sua vida depois da cura, eu não sei, mas que ele fez a coisa certa, perante Deus, isto ele fez.

E Jesus se alegrou com aquela atitude; como também questionou o paradeiro dos noves recém-abençoados.  "Onde estão os outros nove?" ou em nosso linguajar pouco sutil - Onde está o resto?

O último dos Levitas

 

Wilma Rejane

Levitas eram os descendentes da tribo de Levi , uma das 12 tribos do antigo Israel. Quem nascia na tribo de Levi, era separado para o serviço no santuário, desempenhando uma variedade de funções como preparar os sacrifícios, lavar as mãos dos sacerdotes, fazer reparos nos equipamentos, ministrar música dentre outros. Havia três graus de hierarquia para servir no santuário: levitas, sacerdotes e sumo sacerdotes.

Os levitas de hoje já não são identificados com o sacerdócio como eram no Antigo Testamento, algumas famílias judaicas são descendentes de Levi, carregam sobrenomes como: Levy, Levi, Levine. Contudo, ter um desses sobrenomes, não garante ser um descendente de Levi, um dos 12 filhos de Jacó.  

Na época do reinado de Davi, os levitas desempenharam amplo ministério musical, gerando uma tradição que perdura até os dias atuais, de nomear cantores como Levitas, o que não procede, nem encontra apoio nas Escrituras, tanto do Antigo, como do Novo Testamento, pois, não era apenas o oficio de cantar que identificava um levita, mas ser nascido da tribo de Levi e separado para o ministério.

Apesar do necessário papel desempenhado pelos Levitas no culto a Deus, há um momento em que as referências ao ministério levita desaparece no Novo Testamento. Nas epístolas de formação das igrejas e nas instruções apostólicas que percorrem todo o livro, não se ouve falar em Levitas, o que aconteceu, de fato, com esse ministério, ele ainda encontra lugar na atualidade? A questão que permanece é: quando, exatamente, nas escrituras, ocorreu a transição de um sacerdócio para outro?

As lutas de cada dia



Wallace Sousa

Sempre que penso em luta, lembro de duas situações: Golias afrontando o exército de Israel e todos, inclusive Saul, escondendo-se dele. Depois vem Davi, ainda sem fama e honra e aceita o desafio do gigante. O resto da história, as afrontas, o desprezo, a pedra, a queda, a vitória e a exaltação, você já sabe, não preciso repetir.

Mas, infelizmente, há tantas pessoas em nosso meio que, ao verem o tamanho do desafio a ser enfrentado, da luta a ser travada, correm da raia e fogem do embate. A vitória Deus dá nas mãos de quem se apresenta para a peleja, e não de quem se esconde da luta. Não desista, insista!

O exército de Alexandre, o Grande, em certa ocasião atacou o inimigo, e um de seus soldados, bem jovem, tremendo de medo, acabou fugindo. Capturado e trazido à presença de Alexandre, o desertor pensou consigo que seria o seu fim.

Ao ver os traços pueris que ainda emolduravam sua face e sabedor que o horror da guerra era devastador para qualquer um, o grande Alexandre se compadeceu do pobre rapaz. Então o general-conquistador perguntou ao jovem soldado:

- Qual o seu nome, meu jovem?
- Eu me chamo Alexandre, general — respondeu o desertor com a voz amedrontada.
A face do grande general mudou de repente, e ele vociferou ao soldado: 
-“Ou você muda de nome ou muda de atitude“! (adaptado)

Nós, que levamos o nome de Cristo, e que carregamos Sua cruz, devemos imitar Seus passos. Esses mesmos passos que, em um momento decisivo de sua breve vida, marcharam resolutamente para Jerusalém, de encontro aos fariseus, de encontro a Herodes, de encontro a Pilatos e em direção ao Gólgota. Ele foi até o fim, mesmo que isso significasse seu fim.

Se somos cristãos, nosso destino é seguir os passos do Mestre, mesmo que esses passos nos levem ao altar do sacrifício, ao cume do monte Caveira, ao encontro da morte. Cristão não deve fugir da luta, pois é na luta que ele prova o doce sabor da vitória. E você conhece outra forma de vencer, senão em meio à luta?

Infelizmente, vejo muitos querendo combater por Cristo, mas de uma forma errada, equivocada. Esses acabam por não combater o bom, mas sim o mau combate. Não é só por levar o nome de Cristo ou falar em Seu nome que isso nos dá o direito ou a chancela de fazermos o que bem entendermos, ou de fazermos as coisas da maneira que acharmos por bem. Existem parâmetros a serem seguidos e regras a serem observadas e, quando desprezadas, o efeito é justamente o contrário.

Mudar de vida

 

Wilma Rejane


Jesus viu à beira do lago dois barcos, deixados ali pelos pescadores, que estavam lavando as suas redes. Lucas 5:2

Os pescadores estavam no lago de Genesaré, era noite e as redes recolhidas da água indicavam fim de uma jornada frustrante de pesca, nenhum peixe! Pedro, Tiago, João e André faziam parte de uma cooperativa de pescadores e atravessavam um período econômico difícil, dias a fio sem sucesso com a pescaria. A noite era a melhor hora para pescar, mas as estratégias pareciam não valer para aqueles irmãos e companheiros de trabalho, Jesus então encontra-os lavando as redes de pescar.

A palavra grega usada para  'lavar as redes' vem do verbo Katartizo (Strong 2676) que quer dizer 'aperfeiçoar'. Assim, naquela noite os discípulos estavam aperfeiçoando as redes: limpando, concertando os remendos.

Esse mesmo verbo aparece em II Cor. 13:9: “Porque nos regozijamos de estar fracos, quando vós estais fortes: e o que desejamos é a vossa perfeição ( Katartizo )”. Paulo falando aos Coríntios sobre a necessidade de obediência a Deus, para aperfeiçoamento do espírito,  no ministério da graça.

Relacionando o “limpar das redes” com o contexto espiritual do Reino de Deus, encontraremos no lago de Genesaré, Pedro, Tiago, João e André, homens comuns, buscando aperfeiçoamento profissional e pessoal.  Redes sendo limpas seriam como ações rasas,  baseadas em conhecimentos humanos e naturais. As redes de pescar eram representação da vida daqueles pescadores imperfeitos, necessitados de salvação e transformação,  alcançada somente através de um encontro real com Jesus. 

Naquela noite em Belém...



Wilma Rejane

"E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo:Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura.E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo:Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens." (Lucas 2:10-14)

O coral de anjos foi o primeiro evento comemorativo do nascimento de Jesus. Havia uma atmosfera festiva de louvor a Deus pela encarnação do Verbo, do Filho de Deus entre os homens: Jesus, a melhor notícia já anunciada para humanidade. Naquela noite em Belém não havia banquetes, nem  luzes coloridas piscando pela cidade, não havia trocas de presentes. O que havia era a chegada de um novo tempo em que Deus estaria pessoalmente entre os homens para lhes falar sobre Amor. Deus amando aos homens e ao mundo terreno de tal forma que lhes presenteava com o que havia de mais nobre, valioso, generoso e justo: Jesus (João 3:16)

Deus nos presenteou revelando-nos o mistério da Salvação, da vida eterna. Nos presenteou com o perdão de pecados, com a morte da morte e a ressurreição. Nos presenteou com a graça, transbordante, aniquilando a condenação, a culpa, o engano. O Natal chegou através de coisas simples, em uma pequenina cidade de Israel que vivia sob domínio romano. José e Maria,o casal que abrigava o Salvador não fazia parte da elite econômica, eram sim ricos aos olhos de Deus porque O temiam e O amavam com todo o coração. José e Maria eram o ideal de família e de humanidade que corroboravam com o Natal.

Dez Artigos sobre o Natal




Wilma Rejane


Selecionamos dez artigos do blog sobre o Natal  para você, leitor. Nossa oração é para que o Verdadeiro sentido do Natal brote em incontáveis corações. Deus abençoe sua vida, que Cristo reine em vossos corações abençoando e transformando vossas mentes e corações, realizando o Reino de Deus sobre esta terra (Filipenses 4:6,7).  Que vossas famílias sejam restauradas para viver o amor e a paz que somente Cristo pode proporcionar (Atos 16:31)














Um milagre muito maior!

 

Abraão de Almeida

O elefante é o único animal cujas pernas dianteiras se dobram para a frente. Por que? Porque de outra forma seria difícil para esse animal levantar-se, por causa do seu peso. Por que os cavalos, para se erguerem, usam as patas dianteiras, e as vacas, as traseiras? Quem orienta esses animais para que ajam dessa maneira?

Deus. Esse mesmo Deus que coloca um punhado de argila no coração da terra, e, através da ação do fogo transforma-a em formosa ametista de alto valor. Esse mesmo Deus que coloca certa quantidade de carvão nas entranhas do solo e mediante a combinação do fogo e a pressão dos montes e das rochas, transforma esse carvão em resplandecente diamante, que vai fulgurar na coroa dos reis ou no diadema dos poderosos!

Por que o canário nasce aos 14 dias, a galinha aos 21, os patos e gansos aos 28, o ganso silvestre aos 35 e os papagaios e avestruzes aos 42 dias? Por que a diferença entre um período e outro é sempre de sete dias?

Porque o Criador sabe como deve regular a natureza e jamais comete engano. Ele determinou que as ondas do mar se quebrem na praia à razão de 26 por minuto, tanto na calma como na tormenta. Aquele que nos criou pode também nos dirigir. Somente aquele que fez o cérebro e o coração pode guiá-los com êxito para um alvo útil.

A insondável sabedoria divina revela-se ainda nas coisas que poucos notam: A melancia tem número pares de franjas. A laranja possui número par de gomos. A espiga de milho tem número par de fileiras de grãos. O cacho de bananas tem, na última fila, número par de bananas, e cada fila de bananas tem uma a menos que a anterior. Desse modo, se uma fileira tem número par, a seguinte terá número ímpar.

A ciência moderna descobriu que todos os grãos das espigas são em número par, e é admirável que Jesus, ao se referir aos grãos, tenha mencionado exatamente os números: 30, 60, 100 (Marcos 4.8). Pela Sua maravilhosa sabedoria e graça, é assim que o Senhor determina à vida que cumpra os propósitos e os planos Dele. Somente a vida sob o cuidado divino está a salvo de contratempos.