Quem são os 144 mil selados? Desconstruindo a abordagem literal



Wilma Rejane

Ao lermos o livro de Apocalipse, somos confrontados com uma simbologia característica que exige um estudo mais aprofundado sobre os temas ali colocados a fim de desvendar o sentido das imagens. Apesar disso, muitos são os que consideram o conteúdo do livro como literal. No caso específico tratado aqui, sobre os 144 mil selados que aparecem nos capítulos 7 e 14 do livro, o modo de interpretação literal julga ser esse o número de judeus salvos oriundos da grande tribulação. Há ainda quem interprete como sendo o número literal de salvos em toda história da humanidade (entre judeus e gentios). Essa última hipótese me desanima sobremaneira, pois, temos atualmente uma população mundial estimada em 7,6 bilhões de pessoas, um número estrondoso, mas que pode parecer ínfimo se comparado a gerações passadas, os salvos seria um grupo muito restrito. 

Em todos os casos, o que se observa é um esforço por resolver o enigma de modo que tudo se encaixe, e aqui reside um outro problema: nem tudo se encaixa quando a interpretação tem cunho literal e nem tudo se explica quando a interpretação é simbólica. Por estas causas, creio ser esse um assunto que gera muita especulação e teorias e até doutrinas. Portanto, humildemente, após estudos e orações, espero transmitir aos leitores o resultado do que considero Bíblico e sensato em relação ao tema, em uma abordagem que envolve todo um contexto. 

Peço que acompanhem em leitura as passagens em Apocalipse referentes aos 144 mil selados:

E depois destas coisas vi quatro anjos que estavam sobre os quatro cantos da terra, retendo os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem contra árvore alguma. E vi outro anjo subir do lado do sol nascente, e que tinha o selo do Deus vivo; e clamou com grande voz aos quatro anjos, a quem fora dado o poder de danificar a terra e o mar, Dizendo: Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que hajamos selado nas suas testas os servos do nosso Deus. 

E ouvi o número dos selados, e eram cento e quarenta e quatro mil selados, de todas as tribos dos filhos de Israel. Da tribo de Judá, havia doze mil selados; da tribo de Rúbem, doze mil selados; da tribo de Gade, doze mil selados; Da tribo de Aser, doze mil selados; da tribo de Naftali, doze mil selados; da tribo de Manassés, doze mil selados; Da tribo de Simeão, doze mil selados; da tribo de Levi, doze mil selados; da tribo de Issacar, doze mil selados; Da tribo de Zebulom, doze mil selados; da tribo de José, doze mil selados; da tribo de Benjamim, doze mil selados.

Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos; E clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro.” Apocalipse 7:1-10

Por que as tribos de Efraim e Dã não estão entre os 144 mil selados do Apocalipse?



Wilma Rejane

Por que as tribos de Efraim e Dã não estão entre os 144 mil selados do Apocalipse?

Esse  artigo será apenas um prólogo, pois o tema é extenso e como não disponho do mesmo tempo de entes para escrever no blog, demoro para terminar estudos dessa dimensão.

O assunto é revelador e sublime,  poderoso para restaurar a fé e esperança nas promessas de Deus. As doze tribos são um demonstrativo da soberania e graça de um Deus que está no principio e no fim da história humana, que sempre esteve, pois é Eterno.

A questão em pauta surge de uma leitura mais acurada de Apocalipse 7, versos 4 a 10, vejamos:

"E ouvi o número dos selados, e eram cento e quarenta e quatro mil selados, de todas as tribos dos filhos de Israel.Da tribo de Judá, havia doze mil selados; da tribo de Rúbem, doze mil selados; da tribo de Gade, doze mil selados;Da tribo de Aser, doze mil selados; da tribo de Naftali, doze mil selados; da tribo de Manassés, doze mil selados;Da tribo de Simeão, doze mil selados; da tribo de Levi, doze mil selados; da tribo de Issacar, doze mil selados;Da tribo de Zebulom, doze mil selados; da tribo de José, doze mil selados; da tribo de Benjamim, doze mil selados.Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos;E clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro."Apocalipse 7:4-10


O sepulcro estava vazio e a pedra removida - Lucas 24:2






Wilma Rejane


E acharam a pedra do sepulcro removida Lucas 24:2


Esse verso tão pequeno me fez meditar sobre passado e ansiedade. A pedra e o sepulcro. Quantas vidas não estão sob essas condições: cortejando cadáveres e carregando pedras? As mulheres que seguiam Jesus foram ao sepulcro levando especiarias e unguentos preparados por elas (Lucas 23:56). Chorosas, saudosas, caminhavam e cogitavam sobre retirar a pedra para ter acesso ao corpo do Amado Senhor. O que não sabiam, era que os planos seriam frustados: a pedra já estava removida e o sepulcro vazio. E você diz: Mas elas procuravam Jesus! Sim, procuravam a pessoa certa, mas no lugar errado! Buscavam o Cristo morto, assim como muitos continuam a fazer hoje em dia.

Pedras, são problemas que consideramos obstáculos para nossa felicidade. O sepulcro, um passado que teima em cativar a mente, o espírito e também o corpo,  impede o fluir dos passos, a renovação do futuro. A vida havia se tornado mais triste após a crucificação de Jesus e nada mais havia para ser feito, a não ser, tornar o luto um pouco mais ameno, frequentando o sepulcro, derramando  lágrimas, ungindo o morto. Penso que todas essas coisas ocorrem com alguns de nós que por lamentarmos tanto o que não temos, acabamos por esquecermos e agradecermos o que temos.

Jesus havia ressuscitado e a etapa da vida era outra: seguir, seguir, porque o sepulcro fazia parte do passado. Até o Senhor Jesus ao levantar da pedra fria que acolheu seu corpo morto, deixou para trás as ataduras, o lenço e o lençol que cobriam Seu corpo. E assim deve ser conosco, porque Jesus vive e em nós! Nossa meta deve atender ao apelo do reino de Deus sobre não olhar para trás, ou melhor, não estacionar no passado, cultuando mortos,  carregando pedras, mas prosseguir amparados na graça que restaura a vida!

Graça, esse favor imerecido que nos torna melhores e maiores do que realmente somos, apenas por sermos filhos de Deus, somos pequenos, fugazes, como a erva do campo que nasce e em pouco tempo se esvai, contudo,  abrigados em amor que nos acalenta e transforma, pela fé e esperança. Quem somos? Humanos. Quem somos? Humanos refeitos pela Perfeição de um Deus que se fez homem para nos tornar herdeiros de Seu Reino. Apóstolo João, em uma de suas cartas escreve:

Antes que venham os dias maus




Autor: João Cruzué

Quão fracos e impotentes somos diante das adversidades da vida. Há alguns anos, minha cunhada Dalva foi acometida de câncer, apesar dos cuidados dos médicos, esposo, amigos, parentes, ela partiu, deixando muita dor. Eu sei que a morte é um inimigo real que ronda a todos nós. Fingimos que não acontecerá conosco, mas precisamos levar em conta essa possibilidade. E para que não passemos pela vida infelizes e estéreis,  creio que  é muito bom fazer uma pequena  reflexão em Eclesiastes 12.1.

Sempre detestei visitar pessoas em hospitais, até o dia que fui trabalhar em um, durante seis anos. Ali, você pode ver de tudo, a realidade que não aparece nas ruas: os infortúnios, doenças graves, acidentes, feridos de todo tipo, crianças adultos e velhos. Lá eu pude ver duas coisas: a dor e a fragilidade humana.

Acredito no poder da oração e já pude dar graças a Deus por ver uma parente curada de câncer, voltando viva para casa. Por outro lado, também já orei e jejuei por muitos dias e o resultado foi nulo. Eu posso aceitar a decisão do Senhor em deixar uns e levar outros, mas nunca vou compreender bem as decisões Dele.

Jesus restaurou meu casamento

Viviane e sua linda família



Por Wilma Rejane
Testemunho recebido via e-mail
Escrito e vivido por:

Viviane Morais,  36 anos, casada com o Rodrigo e mãe da Isabela(14anos) e Sophia (3 anos). De Guaxupé - MG.

No momento Deus tem me usado para ajudar outras pessoas que passam por situações difíceis no casamento, estão em processo de separação.Tenho observado cada detalhe do agir de Deus e ficado maravilhada com a sua perfeição.E senti que isso irá me preparar e me dar mais sabedoria para escrever um livro.

Cheguei a ficar separada por cinco meses , mas o que Jesus me deu o inimigo não roubou de mim (assim como o filho da sunamita) , ele tentou mas está derrotado pelo sangue de Jesus . E hoje eu posso declarar que eu e minha família servimos ao Senhor , porque eu ganhei o meu esposo para Jesus , glórias a Deus ... nossas filhas são bênçãos que também estão na casa do Pai . Deus não só me proporcionou a benção da família restaurada , mas Ele tem usado a minha família para trabalhar na obra Dele . E eu quero servir a esse Deus de todo coração em quanto eu tiver fôlego! Esse Deus é de vitória, Ele trabalha em favor daqueles que Nele espera e descansa, que põe Nele a sua confiança .

Com um mês e meio da separação, eu orava muito. É que eu estava afastada dos caminhos do Senhor, já havia voltado umas três vezes mas nunca ficava firme, sempre falava que daquela vez era para valer e depois desanimava.Foi dessa forma que Deus primeiro me resgatou, fui pela dor... ah como queria ter ido por amor! Mas Deus sabe de todas as coisas. Agradeço à Ele por isso. Então eu orava muito, mas não tinha aprendido a descansar minha confiança em Deus. Eu agia por mim mesma e era ansiosa, tola!


Dor e lágrimas na jornada da vida


Wallace Sousa


E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. Apocalipse 21:4

Se existe uma certeza para todo ser humano, além de que um dia haverá de enfrentar a morte, é a de que sentirá dor e derramará lágrimas. Para ser honesto, já nascemos causando dor e forçando lágrimas em olhos alheios, em um esquisito misto de dor, tristeza e alegria. Mas, em pouco tempo, seremos nós a experimentar isso por nós mesmos. É inevitável. É inescapável. E, para alguns, é também quase insuportável viver assim.

Desde que nos entendemos por gente, sentir dor e chorar são coisas praticamente corriqueiras e, durante algum tempo, cotidianas. Quando descobrimos que aquela sensação desagradável se chama dor, já estamos bem escolados (experimentados na dor e no sofrimento…). Derramar lágrimas é outra de nossas especialidades infantis. Eu sei disso, você sabe disso. Todo mundo sabe disso. Mas… alguém sabe explicar por que as coisas são ou têm de ser assim?

Se você não tem uma explicação razoável para isso, a Bíblia tem. Segundo ela, o motivo de tanta dor e lágrimas é a desobediência humana. Ou, falando em termos teológicos, o pecado do homem. Já em uma linguagem mais prática, é errar o alvo (tradução de pecar, do hebraico). Pecar é errar o centro da vontade de Deus para nós, capice? Isso não quer dizer que obedecer incondicionalmente a Deus vai nos garantir uma vida de alegria incessante e isenta de dores. Não, senhor: não quero iludi-lo pois, às vezes, obedecer a Deus pode significar justamente o contrário. Você pode ser lançado ao encontro de dor, sofrimento e, claro, lágrimas. Obedecer não é fácil, como acertar o alvo, na mosca, também não é.

Todavia, o alento que existe é que essa situação não é permanente, mas temporária. Sim, ela terá fim, ainda que demore (para os padrões humanos). O verso que abre esta simples reflexão traz essa afirmação de forma bastante clara: que a dor, as lágrimas e o sofrimento terão – um dia – fim. Na verdade, sairão de cena por um motivo bem simples de entender: elas deixarão de existir porque se tornarão desnecessárias, inúteis.