Aprendendo com o sofrimento de Jacó

 

Wallace Sousa

E Jacó ficou sozinho. Então veio um homem que se pôs a lutar com ele até o amanhecer. Quando o homem viu que não poderia dominá-lo, tocou na articulação da coxa de Jacó, de forma que lhe deslocou a coxa, enquanto lutavam. Então o homem disse: Deixe-me ir, pois o dia já desponta. Mas Jacó lhe respondeu: Não te deixarei ir, a não ser que me abençoes. O homem lhe perguntou: Qual é o seu nome? Jacó, respondeu ele. Então disse o homem: Seu nome não será mais Jacó, mas sim Israel, porque você lutou com Deus e com homens e venceu“. (grifos acrescidos) Gênesis 32:24-28

Quem diria que uma leitura despretensiosa em uma reunião de oração comum, em mais um dia de trabalho normal, pudesse gerar uma lição tão complexa? Você já percebeu que, às vezes, é por meio das coisas mais comuns que podemos tirar grandes lições? Éramos apenas duas pessoas naquela reunião, claro, sem contar o Senhor, que disse que onde estivessem 2 ou 3 reunidos em Seu nome, ali Ele estaria também (risos). As coisas que aprendi naquele dia quero compartilhar com você, caro leitor.

Jacó, também conhecido por Israel, é um dos personagens mais intrigantes, singulares e ricos (material e psicologicamente falando) das Escrituras. Na verdade, o livro de Gênesis é todo ele um livro de uma tal riqueza literária que é até difícil apontar a história mais bonita ou interessante dentre as que são ali descritas. Um livro digno de abrir o rol da coletânea sagrada, inspirador, cativante e, por vezes, arrebatador (Enoque que o diga…). Cheio de histórias tristes, alegres, emocionantes e surpreendentes. Não é à toa que, mesmo tendo-o lido mais de dez vezes, ainda descubro coisas novas em suas páginas.

Jacó, um dos 3 patriarcas, ao lado de Isaque (seu pai) e Abraão (seu avô), é um dos personagens centrais da segunda metade do livro, e foi de uma pequena parte da vida desse homem de personalidade tão complexa que extraí as lições a seguir. Por favor, me acompanhe nesta fascinante e surpreendente jornada.


1. Solidão: inimigo invisível, porém implacável e cruel

Se nunca se sentiu sozinho, não se iluda, isso vai acontecer, mais cedo ou mais tarde. Como eu só fui casar quando já estava quase vencendo meu prazo de validade (oh! My God! risos) e, durante muito tempo, morei longe de meus familiares, a solidão se tornou quase uma coceira: quando era muita incomodava, mas quando era pouca, até gostava… oh, vida cruel. Sabe o que era mais chato na solidão? Eram aqueles momentos de desânimo e depressão justamente quando não havia ninguém por perto a quem recorrer.


Com Jacó foi assim: quando ele se viu sozinho, a maior luta de vida teve início. Talvez esteja acontecendo com você, justo agora, que chegou até aqui por acaso (ou não!) e não sabe a quem pedir ajuda. Todavia, neste momento, esfrie a cabeça e tenha em mente que esta pode ser a luta de sua vida e, vencendo-a, tudo mudará e sua história será contada de forma diferente a partir de então. Será isso possível? Sim. Foi com Jacó. Pode ser com você também, por que não?


Mesmo que você esteja lutando sozinho, abandonado no campo de batalha, ainda não é o momento de entregar os pontos.

2. A vitória, por mais difícil que a luta seja, ainda é possível

Aquele oponente inesperado, que apareceu em um momento crucial da vida de Jacó, tornou o que já era complicado em uma situação desesperadora. Observe: Jacó estava se sentindo ameaçado por seu irmão, a quem havia enganado décadas antes, jurado de morte, e agora me aparece um adversário no meio da noite, justo quando ele estava sem ninguém por perto para socorrê-lo? Era uma situação de borrar as botas bastante delicada, não acha? Para completar, o adversário parecia não se cansar facilmente (somente depois Jacó soube que era um Anjo).

Essa veio a se tornar a mais importante luta de sua vida, e seu adversário estava exigindo o máximo de Jacó. É o que acontece muitas vezes em nossa vida também: somos obrigados a enfrentar uma situação inesperada que, a princípio, parece ser impossível de ser vencida, como uma traição inesperada, a perda de um ente querido, uma decepção insuportável, uma doença sem aviso prévio… Eu concordo com você, a vida – muitas vezes – não é justa. Naquela situação, a vitória para Jacó parecia impossível, então para que continuar lutando? Mas, ele tinha boas razões: tinha família, tinha história, tinha experiência e, acima de tudo, esperança.


Talvez a luta que você está enfrentando também pareça impossível de ser vencida, mas tenha esperança e continue lutando, pois enquanto ainda houver vida, há esperança.


3. Qualquer luta, por mais longa que for, um dia vai ter fim

Quando se fala em luta demorada, é inevitável que eu me lembre do filme “O mais longo dos dias“, sobre o desembarque na Normandia, o famoso dia D. Ele é assim considerado porque a invasão estava sendo programada para acontecer dias antes, mas o mau tempo adiou a investida militar, já que uma parte das tropas seria lançada dos ares, tal como visto na excelente série de TV Band of Brothers (recomendo!). Também é assim chamado porque, assim que a invasão começou, a praia se tornou um verdadeiro inferno, com pesadíssimas baixas dos aliados. No filme “O resgate do soldado Ryan” isso é retratado de maneira bastante realista e crua.

Uma batalha pode ser tão longa como a Guerra dos 100 Anos (dica: NÃO durou 100 anos… risos) ou tão curta como a Guerra dos Seis Dias. Não importa. O que importa é que ela teve fim. Acabou. Tomou doril. Escafedeu-se. Sua luta? Também vai ter fim. Apenas se preocupe em permanecer lutando até o fim, mesmo que você pareça estar perdendo ou sendo vencido. Leia esta mensagem de ânimo que eu recebi bem no dia em que pensava em desistir, já mencionada no post no qual discuto que devemos deixar o que passou… para trás:


    NÃO DESISTA

 Contam que certo homem estava perdido no deserto, prestes a morrer de sede, quando chegou a uma casinha velha – uma cabana desmoronando, sem janelas ou teto, batida pelo tempo. O homem perambulou por ali e encontrou uma pequena sombra na qual se acomodou, fugindo do calor do Sol.

Olhando ao redor, viu uma velha bomba d’água, bem enferrujada, a uns cinco metros de distância. Ele se arrastou até ali, agarrou a manivela e começou a bombear, a bombear, a bombear, sem parar. Nada aconteceu. Desapontado, caiu prostrado para trás e notou, ao seu lado, uma velha garrafa. Olhou-a, limpou-a, removendo a sujeira e o pó, e leu um recado que dizia: “Você precisa primeiro preparar a bomba com toda a água desta garrafa, meu amigo. Faça o favor de encher a garrafa outra vez antes de partir”.

 O homem arrancou a rolha e, de fato, lá estava a água: a garrafa estava quase cheia! De repente, ele se viu num dilema. Se bebesse aquela água, poderia sobreviver, mas se a despejasse toda na velha bomba enferrujada, talvez obtivesse água fresca, bem fria, lá do fundo do poço. Ou talvez não. Que deveria fazer? Despejar a água na velha bomba e esperar vir a ter água fresca, fria, ou beber a água da velha garrafa e desprezar a mensagem? Deveria perder toda a água, na esperança daquelas instruções pouco confiáveis, escritas não se sabe quando?

Com relutância, o homem despejou toda a água na bomba. Em seguida, agarrou a manivela e começou a bombear, e a bomba pôs-se a ranger e chiar incessantemente. Nada aconteceu! A bomba foi rangendo e chiando. Surgiu, então, um fiozinho de água, depois, um pequeno fluxo e, finalmente, a água jorrou com abundância!


Para grande alívio do homem, a bomba velha fez jorrar água fresca, cristalina. Ele encheu a garrafa e bebeu dela, ansiosamente. Encheu-a outra vez e tornou a beber seu conteúdo refrescante. Em seguida, voltou a encher a garrafa para o próximo viajante. Encheu-a até o gargalo, arrolhou-a e acrescentou uma pequena nota: “Creia-me, funciona. Você precisa dar toda a água antes de poder obtê-la de volta”.

As pessoas que se arriscam a viver assim verdadeiramente alcançam vôo elevado, sublime. Vivem acima da mediocridade. Não desista quando as coisas derem errado, como, às vezes, acontece: quando a estrada na qual você caminha com dificuldade parece íngreme demais; quando os fundos estão baixos e as dívidas, altas; quando você quer sorrir, mas tem de suspirar.

Quando o cuidado o pressionar um pouco para baixo, descanse, se precisar, mas não desista, pois a vida é esquisita com suas idas e vindas. Como cada um de nós, às vezes, aprende, muitos fracassos ocorrem quando se poderia tê-los vencido, se tivesse resistido. O sucesso é apenas o fracasso virado pelo avesso, a tinta prata das nuvens da dúvida.

Você nunca sabe dizer quão próximo está: pode ser perto e parecer tão longe! Aferre-se à luta ao receber os golpes mais duros. Quando as coisas parecem piores é que você não deve desistir!

Texto sem indicação de autoria. A redação foi diversas vezes alterada.

Como citar este artigo: JESUS, Damásio de. Não desista. São Paulo: Complexo Jurídico Damásio de Jesus, dez. 2005. Disponível em:http://www.damasio.com.br.

E então, reanimou? Calma que ainda tem mais… risos

4. Você pode até ser pego de surpresa, mas não se deixe abater

Se você é daqueles que, há pouco tempo, começaram a assistir [e gostar] de lutas, principalmente MMA (mixed martial arts = artes marciais misturadas ou mistas, antigo Vale Tudo), deve saber que, mesmo no VALE TUDO, há regras a serem respeitadas e, por increça que parível, não vale tudo (risos). Muitos dos principais atletas da modalidade já foram penalizados por desrespeitarem as regras (golpe ilegal), e somente para ficar em dois exemplos, cito Anderson Silva (campeão peso médio) e Jon “Bones” Jones (campeão meio-pesado). Alguns dos golpes considerados ilegais são: dedo no olho (óbvio), soco na nuca (também, né!) e golpe-omelete (já ouviu aquela piada que não se pode fazer um omelete sem antes “quebrar os ovos“? Ok, essa foi terrível, mas tá valendo).

Na vida, apesar de haver regras para quase tudo, muitas vezes somos pegos desprevenidos por um golpe baixo, abaixo da linha da cintura. Nessas situações, como agir? Deitar de costas no chão, pedir tempo ao juiz e depois dar 3 pulinhos? A vida nem sempre nos dá essa chance. Mas, olhe o exemplo de Jacó: ele recebeu um golpe baixo (abaixo da linha da cintura, provavelmente na virilha), mas não entregou os pontos, não desistiu da luta. Pode estar sendo o seu caso: recebeu um golpe baixo e está desanimado, abatido. Não desista, amigo. Mesmo ferido, continue na batalha e dê o seu melhor.

Uma música que, ainda hoje, mesmo sendo antiga, me comove é Soldado Ferido (Júnior). Você pode ser um soldado ferido, mas a luta ainda não acabou, e você é peça importante no exército vencedor. Continue, mesmo se tiver recebido um golpe baixo.

5. A vitória pertence a quem não desiste da luta

Como já escrevi acima, já passei por vários momentos em que pensei em desistir de tudo, jogar tudo para o alto e sumir. Mas, nesses momentos, havia uma mensagem de ânimo e conforto que me fazia mudar de idéia e perseverar. Uma dessas vezes em que pensei em parar e abandonar meus esforços foi quando estava estudando para a CGU (Controladoria-Geral da União), cujo depoimento está disponível gratuitamente para quem desejar. Eu havia feito um planejamento detalhado e antecipado, de modo que minhas férias iriam coincidir justamente com a provável data das provas.


Todavia, assim que minhas férias iniciaram e eu comecei a estudar com afinco total (manhã, tarde e noite), fui acometido de uma virose muito forte, de modo que tive que ir ao hospital, onde fiquei internado uma tarde tomando remédios e soro. Mas, isso não foi nada. Minha esposa contraiu a virose de mim e, na semana seguinte, tive que levá-la ao hospital. Ela entrou em uma quarta e somente foi sair no sábado. Eu tentei continuar estudando, mas ia visitá-la todos os dias. Em uma dessas visitas, fui até uma sala de recepção tentar estudar um pouco.


Não sei se foi o ambiente depressivo da internação hospitalar, se foram as luzes amareladas da recepção ou se foi o sofá esquisito, eu só sei que me veio um pensamento desanimador: “Wallace, desista. As pessoas vão entender. Isso que você está passando é muito difícil e você não vai conseguir estudar assim”. Por um momento, eu me vi concordando com aquilo, mas algo falou mais forte dentro de mim e disse a mim mesmo: “agora é que eu vou botar pra quebrar, dê o que der, não vou desistir, se não passar não passei, mas parar na beira do caminho eu não vou“! Sim, sim (pergunta você) mas, e aí? Aí que eu passei né! risos

Sabe? Eu passei não por ser o melhor ou mais bem preparado, mas acho que por ser o mais teimoso! Vença, nem que seja por teimosia.

6. Só pare de lutar após a vitória estar garantida

Como já dizia um famoso filósofo da antiguidade chamado Vicente Matheus: “o jogo só termina quando acaba“. Era um gênio #NOT. Luta é luta, e cada luta tem sua história. Mas, a lição de Jacó é clara: eu só vou parar de lutar quando a minha vitória chegar. O anjo, quando viu que Jacó não ia desistir, que não iria “pedir arrêgo“, quis parar a brincadeira. Só que Jacó tinha outros planos: “olha aqui, anjo, você vem lutar comigo quando estou sozinho, luta a noite toda e ainda me dá um golpe baixo, e na hora que eu estou pra vencer, você quer cair fora? Não, Senhor, pode me dar a minha vitória, porque eu só vou parar de lutar quando a vitória chegar“!


Brincadeiras à parte, eu me lembro de uma luta onde o lutador estava vencendo e estava prestes a concluir, mas algo inusitado ocorreu: ele parou de combater e foi comemorar. Daí o juiz foi chamar ele de volta pro combate e quase que ele perde! Estou falando do lutador brasileiro Rousimar Palhares, o “Toquinho“, que também tem uma história de superação comovente. Outra cena marcante vem do filme Carruagens de Fogo, logo no começo, onde um dos atletas cai enquanto os demais continuam correndo. Mas, ele se levanta e volta à corrida ainda a tempo de chegar em primeiro! Um filmaço de 1981.


#fica a dica: só pare de lutar quando a vitória estiver garantida.

7. Um vencedor é aquele que sabe reconhecer e aprender com seus fracassos

Ao responder ao anjo que seu nome era Jacó, o patriarca assumiu seus erros do passado e tomou uma atitude corajosa: “eu reconheço que errei, que cometi erros, que tomei decisões equivocadas e fiz escolhas erradas! Eu faço jus ao meu nome. Eu sou Jacó mesmo: enganador e usurpador. Mas, agora é momento de parar de me iludir, de parar com a enganação e assumir quem eu sou e o que eu fiz”. Ao deixar cair a máscara, Jacó se credenciou a ser transformado, pois estava assumindo que já não queria mais ser quem era.


O vencedor, desculpe repetir isso tantas vezes, é um perdedor que aprendeu com suas derrotas, superou seus limites e corrigiu suas fraquezas. Nossas derrotas podem nos ensinar muito, se estivermos atentos a essas preciosas lições. Quando não prestamos atenção ao que as derrotas querem nos dizer, somos condenados a ficar estagnados e não conseguimos avançar na estrada da vida.

Um filme que mostra isso de forma bem feita e dramática e, melhor, baseado em fatos reais é “O Vencedor“, estrelado por Mark Wahlberg e Christian Bale (de Batman). Não vou contar o filme pra não ser [mais] chato, mas a história gira em torno de alguém com potencial para ser o melhor lutador de sua época, todavia o vício das drogas o releva à sarjeta da vida. Seu irmão, um lutador apenas mediano, mas obstinado, resolve lutar profissionalmente para resgatar a honra da família. E, por fim… bem, é melhor você mesmo ver o filme (risos).

Percebe como a perseverança é, muitas vezes, o fiel da balança que separa vencedores e perdedores? Uma das poucas coisas que me faz figurar do lado vencedor não é o talento, mas a perseverança. Eu deixei para trás muitos melhores do que eu, mas que não tinham a vontade de ir até o fim como eu. E você, vai parar no meio do caminho ou seguir até o fim? Você fracassou no passado? Parabéns! Isso significa que você tentou. Agora, que tal corrigir os erros, aprender com seu passado e tentar novamente, até conseguir?


8. Frutos da vitória: reconhecimento e mudança de vida

Conforme falado no tópico anterior, ao reconhecer sua história de vida repleta de derrotas, Jacó abriu espaço para que sua vida fosse transformada. Alguém poderia pensar que ele agora, tornando-se um vencedor, conseguiria aquilo que ele sempre sonhou e nunca conseguiu. Sim, essa é uma reflexão válida, mas o que, talvez, cause espanto a muitos hoje é que não era riqueza o que ele ansiava, pois já era rico. Provavelmente, seu maior desejo não era traduzido em coisas exteriores, mas sim no interior.

A mudança de Jacó para Israel (de enganador para vencedor) nos dá mostras de que a riqueza não estava mais conseguindo iludi-lo de que tudo estava bem. Havia algo mais profundo e íntimo a ser preenchido, e as posses, os bens e até mesmo as companhias não eram capazes de satisfazer esse desejo. A mudança na vida de Jacó não foi apenas uma simples alteração de nomenclatura, mas algo muito mais radical. Naquela cultura, o nome era associado ao caráter da pessoa, e a mudança de nome era, automaticamente, refletida no caráter.


A forma que os outros nos vêem pode não corresponder à realidade, mas a forma como nos vemos impacta diretamente nosso modo de agir e ser. A mudança mais radical é aquela que acontece em nosso interior, de dentro para fora. As pessoas, na maioria das vezes, não enxergam essa mudança de imediato, mas vão vê-la, aos poucos, com o passar do tempo.

Dito isso, percebemos que a forma como nos vemos tem uma grande importância. Todavia, a forma como Deus nos vê é ainda mais importante. E você, como tem visto a si mesmo: como perdedor ou vencedor? Quando o anjo disse que ele não era mais “Jacó”, mas “Israel” (vencedor), aquilo era o reconhecimento que Jacó precisava para mudar de vida. Talvez você seja um vencedor e ainda não saiba… e precisa que alguém venha e lhe diga isso. Que tal eu, então? risos

Conclusão

Se você se vê a si mesmo como perdedor, você é um perdedor. Mas, comece a se ver como um ex-perdedor, comece a se ver como alguém que vai aprender com as derrotas, a desafiar seus limites e a ser outra pessoa, com novas atitudes, nova visão e até, quem sabe, um novo nome?


Wallace Sousa escreve o Desafiando Limites e é colaborador do Tenda.

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