Três verdades reconfortantes sobre Deus

 

Vivemos em um mundo onde nos dizem que não precisamos de mais ninguém. As redes sociais publicam inúmeros e breves lembretes sobre como você tem força interior para superar qualquer coisa que enfrente e como ser quem você realmente deseja ser. Frases como "Você consegue" e "Você é o suficiente" são comuns, são mantras dos nossos dias e, mesmo como cristãos, podemos cair nessa armadilha cultural. Uma armadilha que efetivamente inverte a verdade  de que somos autossuficientes e os "deuses" precisam de nós.

Em meio a toda essa confusão, é importante inverter a verdade e afirmar que só existe um ser autossuficiente: Deus. Dentro de si, Ele possui todas as qualidades e  habilidades de forma eterna. Ele tem recursos suficientes em Si mesmo para tudo o que É e faz. Em suma, Deus não precisa de ninguém nem de nada. Ele é completo. Deus não depende de Sua criação, é completamente independente dela.

A autossuficiência de Deus é vista em toda a Bíblia. Na primeira página, lemos: "No princípio, Deus criou os céus e a terra" ( Gênesis 1:1 ). Ele fez os céus e a terra – Ele os possui. O Salmo 146, versículo 6 nos diz que Ele criou tudo o que existe neles. Jó 41 e Romanos 11 nos mostram que Deus não deve nada a ninguém. O Salmo 50 nos lembra que Deus não precisa de nada.

Paulo, em Atos 17 , diz no Areópago de Atenas: "O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há não habita em templos construídos por mãos humanas, Ele não é servido por mãos humanas, como se precisasse de alguma coisa. Ao contrário, Ele mesmo dá à todos a vida, a respiração e tudo o mais." Paulo não poderia ser mais claro – Deus não foi feito por nós, nem precisa de nós, mas nós precisamos Dele e confiamos Nele para tudo.

O fato de Deus ser autossuficiente deveria ser uma verdade reconfortante para nós. Pense nestas três coisas:

O amor que encoraja

 

Wilma Rejane

Na Língua Portuguesa temor tem o significado de ansiedade, preocupação, covardia, inquietude, em sentido popular é impotência humana diante de situações, é sentimento próprio dos covardes, contudo, todos nós sentimos temor em determinados momentos e a coragem consiste não na ausência desse sentimento, mas na superação dele. Superar os temores, não sermos vencidos por eles, é próprio dos valentes.

Quem nunca sentiu temor? Ele é uma reação natural dos homens em relação a coisas terrenas e/ou sobrenaturais. Um fato curioso a respeito do temor é que se ele é capaz de paralisar alguém deixando-o sem ação, ânimo, é também capaz de provocar mudança de atitude e prudência. Josué foi designado por Deus para conquistar a terra prometida de Israel e em alguns momentos sentiu temor dos inimigos o que o levou a refugiar-se em Deus que lhe garantiu vitórias:

Não fui eu que ordenei a você? Seja forte e corajoso! Não se apavore nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar. Josué 1:9

O oposto de ter temor é ter coragem que indica: ter ânimo, disposição, qualidade espiritual de bravura e tenacidade.  Quem tem coragem age com força interior, disposição do coração. Não existiriam guerreiros se não houvesse coragem, ela nos move além do temor, da angústia, da dor, da impotência.  Coragem, não diz respeito a força física, potência ligada a valores externos como: beleza, riqueza, sabedoria,  coragem está na alma, no coração.

Não temais o povo dessa terra, porquanto são eles nosso pão, e o Senhor é conosco, não os temais Números 14, versículo 9.

O Senhor revestiu seus líderes de coragem para usá-la em momentos oportunos. Cada vez que os israelitas se preparavam para conquistar territórios e derrotar inimigos, Deus os fortalecia  com o conselho: “Não temas”!

A fuga para os montes em Mateus 24

 


Wilma Rejane

 "Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes", Mateus 24:16

É comum vermos uma interpretação literal de Mateus 24:16, onde a "fuga para os montes" se configura em sair dos centros urbanos e se instalar em zonas campestres, esse movimento é chamado de êxodo rural e segundo estatísticas atuais, já é uma realidade (como mostra esta reportagem Aqui ) para famílias que optaram por um estilo de vida diferente do encontrado nas zonas urbanas. Contudo, compreendo que há diferença entre mudar para "os montes" significando zona campestre, cercada de árvores frutíferas, riachos, animais e conforto e o "monte" a que se refere Jesus: um lugar de refúgio, acima das cidades, e que seria habitado de forma improvisada em um tempo de tribulação.

Por todo o capítulo 24 de Mateus, Jesus descreve os sinais do fim, é um cenário totalmente apocalíptico e desolador, onde o mundo e as pessoas estarão sendo testadas em seus limites. Em meio ao estado caótico, Jesus aponta uma rota de fuga; "corram, fujam para os montes e não olhem para trás, não voltem para pegar nenhum pertence" .

As pessoas se perguntam sempre sobre o momento certo de "fugir para os montes", sobre isso Jesus também orientou: Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo (Templo); quem lê, entenda; Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes. Mateus 24:15,16 .

Primeiramente convêm destacar o sentido de Templo. No Antigo Testamento Templo era considerado como uma construção, um lugar onde as pessoas se reuniam para buscar a Deus em culto com a existência de sacrifícios de animais, sacerdotes e todos os rituais instituídos pela Lei MosaicaNa história de Israel existiram dois templos onde eram oficializados os sacrifícios, ofertas e rituais de modo geral: 

  • O primeiro templo foi construído por Salomão e destruído em 586 A.C.
  • O segundo templo foi construído em 535 A.C. por autorização de Artaxerxes  e destruído em 70 D.C. pelos romanos.

O Terceiro Templo, segundo interpretação literal, existirá durante a Grande Tribulação. Daniel refere-se a um templo em período de tribulação, ele diz que "o príncipe que há de vir" (o Anticristo) entrará nele e parará os sacrifícios no meio da Tribulação, iniciando, portanto, o período de Grande Tribulação, Daniel 9:27. 

O apóstolo Paulo menciona que o "homem da iniquidade" profanará o templo entrando nele e se declarando Deus, II Tessalonicenses 2: 3-4. O Terceiro Templo também é mencionado no livro de Apocalipse quando João é instruído a medi-lo, Apocalipse 11: 1-2.

Para os judeus fiéis às Leis propagadas por Moisés, o Templo foi e continuará sendo um lugar construído por mãos humanas, com a realização dos rituais instituídos no Antigo Testamento. Consequentemente, o Terceiro Templo será a restauração dos antigos, destruídos nos períodos 586 a.C e 70 d.C. E para que se cumpra toda escritura e se instale um governo de paz e libertação para Israel, os judeus estão nesse momento realizando as obras para o que acreditam ser o Templo da promessa, o Terceiro templo que na verdade será o Templo do Anticristo. 

O fato de no Antigo Testamento o conceito de templo se restringir a lugar de culto, não anula ou impossibilita a existência do templo ser a habitação do Espírito de Deus, no interior do homem, como veremos a seguir.

Ligando os eventos proféticos entre Irã e Israel

 

Podemos saber o que acontecerá a seguir, após Israel atacar o Irã? Sim, se ligarmos os pontos , podemos seguir à profecia Bíblica e desvendar o mistério. O Irã sofrerá uma grande derrota, levando a um tempo de paz. A profecia sobre Israel é esclarecida pela compreensão da cronologia dos eventos bíblicos. Em vez de ver eventos não relacionados, começamos a reconhecer um padrão que se desenrola e os conecta uns aos outros.


Há três eventos modernos em Israel que revelam esse padrão. São eles: o Holocausto, as invasões árabes do novo Estado de Israel e, em seguida, a intrusão do Irã em relação à Israel. Não estou profetizando; estou apresentando simples profecias bíblicas. Se for apenas minha opinião, é subjetiva, mas se for revelado na Bíblia, podemos aceitar os fatos. Cada um dos três eventos citados anteriormente,  é previsto nas Escrituras.


O Holocausto é descrito no Salmo 102:1-12. Em seguida, vem a gloriosa promessa do tempo de favorecer Sião, o tempo determinado , no versículo 13. Esta profecia foi historicamente cumprida logo após o Holocausto, em 1948. “Tu te levantarás e terás misericórdia de Sião; pois o tempo de te favoreceres, sim, o tempo determinado, já chegou.”


A invasão árabe é descrita no Salmo 83 e começou no dia seguinte à declaração de independência de Israel. Esses países continuaram em guerra contra Israel por décadas. Mas agora vimos tratados de paz e os Acordos de Abraão que puseram fim à Guerra do Salmo 83. No entanto, ela ainda não acabou, pois os terroristas do Irã continuam atacando.  Todos eles têm o mesmo objetivo: a eliminação definitiva de Israel. Sua discussão é com o próprio Deus Jeová, e Ele tem a palavra final. A oração do Salmo 83 é para que os inimigos lutem entre si como os midianitas fizeram nos dias de Gideão, o que vimos no presente. 

As escolhas da vida

 


Wilma Rejane

Desistir significa: abrir mão de algo, não prosseguir, abdicar, renunciar, é um sentimento comum, lidamos diariamente com escolhas e a partir do momento que selecionamos uma ação em detrimento de outras, prosseguimos com algo e desistimos de algo. Há momentos na vida em que desistir representa um ato heroico, isto acontece quando abandonamos situações ou pessoas que nos fazem mal,  do álcool em detrimento de uma vida física e espiritualmente saudável, do relacionamento pecaminoso, dentre outros. Sob estes aspectos, desistir significa vencer.

Contudo, existem momentos em nossas vidas que somos pressionados a desistir de coisas que sabemos ser preciosas no sentido de proporcionar benefícios de todas as ordens: estudar com afinco para conseguir a tão sonhada vaga naquele emprego formidável, concluir um projeto profissional, persistir em caminhar sozinho em uma longa estrada por acreditar que Deus dará a recompensa pela escolha de renuncia, de caminho árduo, estes são exemplos nobres sobre não desistir. Foi o que aconteceu com José, filho de Jacó; suas escolhas corretas produziram resultados árduos e uma vida de sonhador solitário, porém, ao persistir no caminhar com Deus, foi recompensado abundantemente.

Os desertos da vida

 

Wilma Rejane

Alguma vez você se sentiu invisível  diante dos homens e de Deus? Alguma vez se entristeceu achando que seu esforço foi  vão? Que ninguém percebeu seu talento, amor, trabalho ou mesmo sua fé? Conheço alguém que um dia se sentiu assim, ela se chama Agar e sua história está registrada da Bíblia, no livro de Gênesis. 

Agar era uma escrava e havia dado a luz um filho chamado Ismael,  estava muito feliz até ser desprezada. Humilhada e angustiada, Agar foge para o deserto. Cheia de tristeza e amargura chora muito por se sentir sozinha, invisível até mesmo para Deus.

Deus, porém, a seguia com os olhos e considerava sua fé, mais que isso: Deus a amava e queria vê-la feliz. Por esse motivo foi de encontro a Agar e a consolou: “ E ela chamou o nome do Senhor, que com ela falava: Tu és o Deus que me vê; Porque disse: Não olhei eu também para aquele que me vê?” Gênesis 16:10.

As vezes nossa fé é abalada quando nossos sonhos são despedaçados, perguntamos onde está Deus no meio do sofrimento. Não vemos sua presença, sentimos solidão e medo, a fé parece vacilar, questionamos em que temos crido a tanto tempo, o que é real, especialmente quando nossa experiência não bate com as expectativas.