Ciência e Religião

Algumas pessoas acham que ciência e religião nada têm que ver uma com a outra, mas não é verdade: muitos cientistas foram religiosos e a própria ciência nasceu de uma visão religiosa do mundo. E mais: muitos cientistas ficam tão maravilhados diante do universo que aceitam a existência de Deus e até acabam por reverenciá-lo.Segundo Albert Einstein (1879-1955), físico alemão e um dos maiores cientistas de todos os tempos, o verdadeiro espírito científico não existe sem religiosidade. Para ele uma espécia de "religiosidade cósmica", que vê Deus no cosmos, isto é, no universo, faz com que os cientistas sintam-se maravilhados diante das harmoniosas leis da natureza. Tais leis revelam uma inteligência tão superior a todo pensamento humano que os cientistas não podem compreender senão uma parte insignificante delas.

Para Einstein, esse sentimento religioso nos cientistas é o mesmo que existe nos religiosos. Ele mesmo dizia que o inglês Isaac Newton (1642-1727) e o alemão Johannes Kepler (1571-1638), que fizeram descobertas fundamentais sobre as leis da natureza, viveram uma profunda religiosidade. Foi essa religiosidade que fez com que quisessem descobrir nem que fosse uma pequena parcela da poderosa inteligência do universo.

Esses e outros cientistas não acreditam que seja impossível harmonizar religião e ciência;pelo contário, elas podem ajudar uma à outra. Eles entendem que a religião fica mais enobrecida, mais valiosa e mais profunda graças ao conhecimento científico. E a ciência pode se tornar mais ética com a ajuda dos valores religiosos.

Fonte Bibliográfica: Todos os jeitos de crer, Ensino inter religioso, volume 2, valores, Editora Atica,São Paulo. Dora Incontri, Alessandro Bigheto.

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