Grávida aos cinco Anos

Lina grávida e com o médico Gerardo e seu filho

O caso da menina de nove anos, grávida de gêmeos, em decorrência de abuso sexual cometido pelo padrastro, gerou amplas discursões: Teria sido correto o aborto? A menina teria chances de sobreviver? O assunto, se tornou mais polêmico ainda depois que o arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho, excomungou a mãe e os médicos responsáveis pelo aborto. O caso aconteceu na cidade de Alagoinha (230 Km do Recife).A decisão dos médicos, foi baseada no artigo 128 do código penal, que prevê a possibilidade de aborto em casos de risco de morte da gestante e de estupro. O caso é: Essa menina teria condições físicas e psicológicas de sustentar a gravidez?

Esse caso para mim ( e creio que para muitos) foi muito complicado para julgar. Sou contra o aborto, porém nunca havia sabido de uma notícia como essa, ocorrida em Pernambuco. Ela foi manchete em jornais do Brasil e do exterior. Quem estaria com a razão?

Ainda não tenho uma posição, sobre o caso, porém, me pus a investigar se antes, na história haveria algo parecido. Para meu espanto, encontrei o caso de Lina Medina, uma peruana que teve um filho aos 5 anos sete meses e vinte e um dias. Lina engravidou por volta de seus 4 anos e oito meses. Não era uma gravidez de gêmeos, como a menina brasileira, mas se levarmos em conta o fator idade, os riscos poderiam ser iguais ou até maiores.

Lina nascera em 27 de Setembro de 1933 e em 1939, dera a luz a Gerardo(homenagem ao médico que a operou de mesmo nome) .O menino foi criado sabendo que Lina era sua irmã, mas ao completar 10 anos de idade revelaram-no a verdade:A menina um pouco mais velha era sua mãe. Lina morava em uma aldeia peruana e foi levada aos médicos por causa da barriga crescida, seus pais achavam que era um tumor, espantados, descobriram que já era o sétimo mês de gravidez. O parto foi cesariana e o menino nasceu com saúde. Lina ainda vive, e segundo fontes, passa por muitas dificuldades financeiras. Ela nunca revelou quem é o pai da criança. Ela casou no ano de 1972 e veio a ter outro filho aos 38 anos de idade.

Fica a questão: Teria a jovem brasileira condições de ter os bebês normalmente como Lina Medina?

Fontes: Fatos que mudaram o mundo
Correio Brasiliense- Set 2002
Wikipédia

11 comentários:

Allan Ribeiro disse...

Cara irmã,

Quando era menino, eu li na casa de um amigo um livro sobre curiosidades da medicina. Lá citavam o caso de uma criança que não tinha tato e, portanto, não sentia dor. Uma vez ela ficou com um braço quebrado por dias antes que percebessem que ela tinha um problema.

Lá também havia o caso curioso de uma menina que havia dado à luz aos cinco anos e cujo bebê havia sido criado como se fosse seu irmão.

Mais tarde, quando o ceticismo já havia feito morada em meu coração, duvidei de que essa história fosse mesmo verdadeira. Tudo me pareceu muito estranho, como aquelas histórias fantásticas que se lia nos almanaques.

Só voltei a ouvir falar do assunto agora, por causa de sua postagem! Então foi mesmo verdade? Que coisa!

Realmente, este fato nos faz pensar se a decisão foi mesmo correta, a de abortar os gêmeos. Fico pensando se a medicina involuiu daquele tempo para cá, a ponto dos médicos do Peru saberem mais que os de hoje ou se evoluiu, permitindo aos de hoje conhecerem melhor o corpo das crianças. Fico pensando se aqueles médicos foram corajosos em sua (suposta)ignorância ou se os atuais foram covardes em seu vasto conhecimento.

Deus tenha piedade de mim, que sou tão limitado e, quando me meto a achar que posso dar uma opinião sobre alguma coisa, sou surpreendido com a complexidade da Criação!

P.S.: Por uma estranha coincidência, as letrinhas que precisei escrever para enviar este comentário foram "abbor".

Allan Ribeiro disse...

Esqueci de mencionar que, no caso da menina descrito no livro que li (mancionado no comentário anterior), dizia-se que a menina havia engravidado, veja só, por causa de um "excesso de hormônios".

Só lendo a sua postagem, me dei conta de que nunca havia cogitado a hipótese de que o bebê tinha que ter tido um pai.

Wilma Rejane disse...

Allan,

o que os médicos constataram, no caso de Lina, é que ela tinha uma estrutura osséa bem desenvolvida para a idade.

Tinha problemas hormonais, já que sua primeira menarca havia ocorrido aos oito meses de idade, e aos quatro anos os seios já eram formados, o que facilitou o desenvolvimento do feto.

Sua memória é boa heim? O livro deveria mencionar esses fatores como "excesso de hormônios", o que na verdade o é. O abuso sexual, trouxe à tona toda problematica da vida de Lina: No aspecto de saúde, familiar e psicológico.

No caso da menina brasileira, não se tem maiores informações sobre esses fatores hormônais. Se o corpo dela corresponder à idade, certamente não teria condições de ter os bebês.

Me pergunto: Será que a medicina, tão avançada como está hoje, não teria condições de acompanhar com cautela a gravidez dos gêmeos, colocando o aborto como última das hipóteses?

A igreja, ao invés de excomungar, não poderia(com tanto dinheiro que tem), oferecer acompanhamento psicológico à família, ajudá-los a atravessar o problema?

O passar do tempo trará à tona possíveis respostas, creio.

Deus o abençoe e o guarde, irmão.

Mimi disse...

é sem duvida uma situação bisarra e dificilima de ter uma "opiniao formada"... vi a noticia no jornal da noite e pensei... como é possivel?? n sei realmente o k é mais correcto... n acredito no aborto, mas toda a situaçao e mt complicada... n e facil opinar de animo lenve.

Laurie Queiroz disse...

Caríssima Wilma,

O Exmo. Sr. Arcebispo de Olinda e Recife, Dom José Cardoso Sobrinho, não excomungou ninguém. Tão simplesmente recordou aquilo que é o ensinamento tradicional da Igreja, mas especificamente neste caso, onde o cânon 1398, prevê a pena de excomunhão “latae sententiae” (ou seja, sem necessidade da intervenção da autoridade judicial da igreja, pelo próprio fato de se ter cometido o delito com plena responsabilidade) que não faz nenhuma exceção quanto aos motivos do aborto. Atinge a todos os que, conscientemente, intervêm no processo abortivo, quer com a cooperação material (médico, enfermeira, etc.), quer com a cooperação moral verdadeiramente eficaz: pais e todos aqueles que forçam a concretização do crime.

Portanto, todos aqueles que atuam, de forma voluntária e consciente no crime do aborto, estão fora da comunhão da Igreja. A pena latae sententiae não necessita de uma declaração, mas Dom José decidiu declarar porque como ele próprio disse, “é preciso despertar a consciência dos fiéis para a gravidade do delito e a punição que ele acarreta”.

Felizmente o caso de Iraí - RS, teve um desfecho completamente diferente, graças a Deus. Em primeiro lugar, preservou-se a vida da criança gerada. Em segundo lugar, socorreu-se a menor que engravidou, oferecendo-se a ela e a seus familiares o conforto e a atenção psicológica, social e espiritual. Lá o médico da menina deu toda a assitência necessária que o caso requeria, por se tratar de uma menina de 11 anos, e a família não sofreu nenhum tipo de pressão de grupos pró-aborto.

Na quarta-feira, 11.03, em Tenente Portela (RS), ela deu à luz a uma menina. O bebê nasceu com 2,8 quilos e 45 centímetros, de cesárea. As duas passam bem. A jovem mãe também foi violentada pelo padrasto, de 51 anos. O ginecologista e obstetra Claudio José Furini, que fez o parto, disse que a gestação já havia completado oito meses e meio. "Sob o ponto de vista médico, está tudo ótimo com a mãe e com a filha. A menina parece feliz com a maternidade, já pegou o bebê no colo", afirmou. Leia a matéria que se encontra aqui:
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1039563-5598,00-MENINA+DE+ANOS+DA+A+LUZ+NO+RS.html.

Outro caso de gravidez semelhante ao da menina de Alagoinhas, que a mídia não deu, e não dá destaque, porque teve um desfecho feliz, é o da índia apurinã de 9 anos que deu à luz uma menina na Maternidade Municipal Moura Tapajoz, em Manaus (AM), em 5 de julho de 2006. Ela também sofreu abuso sexual. E as condições da índia eram bem piores. Inicialmente, o nascimento da criança estava previsto para ocorrer entre os dias 14 e 21 de junho, porque os médicos temiam que a índia -- que na época tinha 1,3 m de altura e pesa 40 kg-- não suportasse uma gravidez de nove meses. O bebê nasceu na 38ª semana, com 42 cm e 2,210 kg. Notícias sobre o caso você pode ver aqui nestes links:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u123617.shtml.
http://www.direitos.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1540&Itemid=2.

Isso prova mais uma vez, que foram todos precipitados, nesse caso, em dar cabo da vida de dois inocentes indefesos.
Leia o parecer de uma médica ginecologista-Obstetra sobre o aborto da menina de Alagoinhas, que infelizmente, nem seu nome sabemos, aqui neste link:
http://culturadavida.blogspot.com/2009/03/medica-ginecologista-obstetra-da-seu.html.

Vivemos numa sociedade que jogou os valores morais no lixão de suas próprias desordens e libertinagem. Ela não mais aceita que alguém insinue que existe o certo e o errado, o bem e o mal, a verdade e a mentira.
O certo, o bem e a verdade são impronunciáveis porque implicam coisas tão infames quanto exame de consciência, juízo moral, sentimento de culpa, arrependimento, perdão e reparação.

“Morte ao bispo!” clama, quase uníssona, a mídia internacional. Um tarado, uma mãe com muito a explicar a respeito do que acontecia sob seu teto, mas o monstro da história é ... o bispo.

Mas o que de fato causa admiração em toda esta polêmica é a atitude daqueles que defendem o aborto, que exigem todo o direito de expressar suas opiniões e conceitos, mas não aceitam que a Igreja, fundamentada na Doutrina de Cristo e de Seu Evangelho, possa exercer também o mesmo direito. Esta é a liberdade de expressão que predomina em muitos destes grupos de pressão.

Vale ressaltar que a Igreja cumpriu o seu papel dando toda a assistência necessária e fez tudo que estava ao seu alcance para que os abortos fossem evitados. A começar pela diocese a qual a cidade de Alogainhas está sob a jurisdição que é a de Pesquira. O paróco da cidade acompanhou o caso de perto e, com certeza assistência espiritual, psicológica e material não faltariam à menina e a sua família, pois a Igreja desenvolve diversas atividades em favor das mulheres, para que seja evitado que elas abortem.

O que vc vai ler a imprensa não quis saber. Por Pe Edson Rodrigues:
http://padreedson.blogspot.com/

Devo dizer, a título de informação que o dinheiro da Igreja não só é destinado para as suas despesas, como também, não só a nível de paróquia, que ele destina-se a ajudar aos mais carentes, visto que em todas as elas há pastorais sociais que dão assistências em todos os níveis àqueles que dela necessitam de ajuda.

Esperando esclarecer alguns pontos na tentativa de dirimir as dúvidas quero encerrar usando as palavras de Santo Agostinho:

«Onde está a Igreja, aí está o Espírito de Deus». A Igreja é minha Mãe... As censuras que lhe são feitas, não carecem, todas, de fundamento. Mas o volume dessas queixas não supera a grandeza do mistério-sacramento que é a Santa Igreja, o Corpo de Cristo prolongado"!


"O Senhor te abençoe e te guarde!
O Senhor faça brilhar sobre ti a tua face e se compadeça de ti!
O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz!"

Um Grande abraço,
Laurie

Laurie Queiroz disse...

Gostaria de acrescentar algo mais:

Em relação ao padrasto, é importante dizer que cometeu um pecado gravíssimo. Está também ele afastado da Comunhão Eclesial, efeito do pecado grave. Deve igualmente arrepender-se do mal realizado e do escândalo e, só no caso de arrependimento sincero e através do sacramento da Penitência, poderá retornar à Comunhão eclesial. São pecados e penas diferentes, mas igualmente graves. Não só o padrasto que cometeu este crime nefando, que é o estupro, como também todos os que concorreram para que o aborto acontecesse, tem a chance de ter a pena revogada, caso se ARREPENDAM, pois a excomunhão é REVERSÍVEL e não MATA, ao contrário do aborto. Os únicos que pagaram com a vida, (não nascida,) foram os bebês, esses, coitados, não tiveram nenhuma chance.

Não soube do mundo

Era tão pequeno que ninguém o via.
Dormia sereno enquanto crescia.
Sem falar, pedia - porque era semente -
ver a luz do dia como toda a gente.

Não tinha usurpado a sua morada.
Não tinha pecado. Não fizera nada.
Foi sacrificado enquanto dormia,
esterilizado com toda a maestria.
Antes que a tivesse, taparam-lhe a boca
- tratado, parece, qual bicho na toca.

Não soltou vagido. Não teve amanhã. Não ouviu "Querido"... Não disse "Mamã"...
Não sentiu um beijo. Nunca andou ao colo. Nunca teve o ensejo de pisar o solo, pezito descalço,
andar hesitante, sorrindo no encalço do abraço distante.

Nunca foi à escola, de sacola ao ombro, nem olhou estrelas com olhos de assombro.Crianças iguais à que ele seria,não brincou com elas nem soube que havia.

Não roubou maçãs, não ouviu os grilos, não apanhou rãs nos charcos tranquilos. Nunca teve um cão, vadio que fosse, a lamber-lhe a mão à espera do doce.

Não soube que há rios e ventos e espaços. E invernos e estios. E mares e sargaços. E flores e poentes. E peixes e feras -
as hoje viventes e as de antigas eras.

Não soube do mundo. Não viu a magia. Num breve segundo, foi neutralizado com toda a maestria. Com as alvas batas, máscaras de entrudo, técnicas exatas,
mãos de especialistas negaram-lhe tudo( o destino inteiro...)
- porque os abortistas nasceram primeiro.

(Renato de Azevedo)

Abraços fraternos
Laurie

Wilma Rejane disse...

Laurie,

Muito obrigada por sua participação na discussão. Suas informações enriqueceram a matéria. Muitos fatos dos quais eu não tinha conhecimento.

Irei verificar com cautela os links que você citou e se possível estarei publicando mais a respeito.

Que o Senhor a abençoe e a guarde, amada. Sinta-se a vontade nesse espaço permitido por Deus.

Grande abraço, em Cristo.

Laurie Queiroz disse...

Caríssima Wilma,

Eu te agradeço pelo espaço concedido.

Um abraço.

Fique na Paz.

Unknown disse...

Pelo que li, tanto a matéria quanto o comentário esclarecem muito.
Quero colocar aqui um trecho da Palavra:

Salmo 139.13-16
Tu criaste o íntimo do meu ser
e me teceste no ventre de minha mãe.
Eu te louvo porque me fizeste
de modo especial e admirável.
Tuas obras são maravilhosas!
Disso tenho plena certeza.
Meus ossos não estavam escondidos de ti quando em secreto fui formado
e entretecido como nas profundezas da terra.
Os teus olhos viram o meu embrião;
todos os dias determinados para mim
foram escritos no teu livro
antes de qualquer deles existir.

Por este e outros sou à favor da vida e contra o aborto.

AbimaEL disse...

Desejo deixar meu pensamento aqui para servir de alimento para o debate riquíssimo que se está travando através deste blog. Este artigo foi publicado no jornal O Povo, de Fortaleza no dia 18 de março. Abimael
Maldição para o Estado, a Família e a Ciência
Um drama envolvendo a violência sexual em família deixou os brasileiros chocados e colocou uma criança no centro das atenções de autoridades e da opinião pública de todo o país. A vítima, de apenas nove anos passou a ser também o pivô de uma grave discussão filosófica entre Estado e Igreja, sobre até aonde deve ir o papel daquele para com seus cidadãos e o desta para com seus fiéis.
A Igreja foi dogmática e inquisitorial no seu julgamento, não deixando nenhuma fresta por onde pudessem vazar a dor e o sofrimento humano, coisa que o Evangelho de Cristo tanto preza. Foram punidos de uma só tacada a Família, o Estado e a Ciência. A inquisição foi relembrada, porque de fato é mais cômodo promulgar uma sentença do que expor a questão a um debate com a humildade de quem não tem respostas para todos os problemas.
O Estado agiu prática e objetivamente, deixando na nossa mente a seguinte mensagem: A Lei deve ser executada com o fim de proteger a vítima, não importando as conseqüências a terceiros. Nós os cristãos, que somos contrários ao aborto também aceitamos os casos previstos em Lei mas olhamos com cautela para decisões desse tipo, em que pese estarem embasadas por leis, porque tememos que um dia isso venha a se tornar uma praxe e depois se transforme em dogma.
Os Médicos, enquanto servidores do Estado cumpriram o seu papel com a mesma dignidade de quem opera um acidentado, insinuando com isso que se alguém tem que ser salvo num momento crítico, que seja aquele ou aquela que está sofrendo mais ou, quem apresenta mais possibilidades de vida. E embora tenham ficado em plena paz com a ciência, receberam a maldição da Igreja.
O incômodo continua na consciência popular; enquanto a Igreja buscando ser ouvida, esbanja sua autoridade machucando uma pequena alma, o Ministro Temporão se comporta literalmente como se estivesse fora do tempo; ao invés de arranjar meios para diminuir as estatísticas do aborto no país, ele usa toda a influência que tem para tentar estatizar a monstruosa indústria privada do aborto a pretexto de ajudar a quem não pode pagar uma consulta. A sua fala parece querer convencer todo mundo de que fazer um aborto é como extrair um tumor.
Isso tudo nos traz importantes lições: primeiro é preciso acordar a tempo para a gravíssima situação de miséria em que vivem milhares de famílias; e não é só a miséria social, mas também a espiritual e a moral que estão devastando nosso país porque esses crimes também acontecem nas classes mais altas; falta comida e também a moral cristã ao nosso povo. Nossos jovens estão se matando por causa dos vícios e isso tudo começa com uma família desassistida pelo Estado, pela Igreja e entregue aos caprichos da mídia global que, sem nenhum padrão de conduta, entorpece as massas transformando pessoas em instrumentos de violência, hedonismo, sexo, consumismo e terror , tirando assim a capacidade da nossos filhos de vencerem.
Fica também evidente que nós, os defensores da fé cristã, que vivemos com Crucifixos ou Bíblias nas mãos ainda não temos preparo para enfrentar os graves problemas do presente século que infelizmente se tornaram corriqueiros. E enquanto não se tem respostas, recorre-se a soluções medievais como a inexorável pena episcopal.

Abimael Prado
Capelão da Ordem dos Ministros Evangélicos do Ceará
Graduado em Teologia e Letras
Pastor da Igreja Presbiteriana de Fortaleza

Wilma Rejane disse...

Pr AbimaEL,

Muito obrigada por sua preciosa contribuiçao no artigo.

È realmente preocupante a decisão tomada pelos médicos, porque, pode icorrer em prática comum no País. Extrair, matar, um feto, não é a mesma coisa que "tirar um tumor" como bem frizou o Pr.

Um aborto, com toda situação "desumana" que o envolve deixa marcas profundas na vida de quem é vitimado a fazê-lo.

Dizer que prosseguir com a gravidez, seria traumatizante para a criança é incoerente, o aborto, não traumatiza?

Nós, enquanto cristãos e sociedade, realmente não estamos preparados para enfrentar muitos problemas graves e "corriqueiros" que assolam dia após dia.

Tenho pleno conhecimento de todos os males advindos da Instituição Católica Apóstolica Romana, fiz minha monografia de final de curso justamente sobre o papado. Contudo, não quero culpá-los por toda tragédia dessa família.

Pr. AbimaEL, que nosso amado Deus, o abençoe e o guarde por onde andares. Mais uma vez, obrigada, esse blog terá muita satisfação em recebê-lo, sempre, ficando mais rico após seus sábios comentários.