Dilema de uma noiva confusa




Devo casar com um homem que é viciado em pornografia? 


Cara noiva confusa,

Muitas mulheres estão assistindo “Diário de uma paixão” ou “Crepúsculo” como referência do tipo de homem com quem deveriam se casar. Ao invés disso, você provavelmente deveria assistir “O lobisomem”.

Você já viu algum daqueles filmes antigos de lobisomem? Você sabe, aqueles em que o homem aterrorizado, encharcado de suor, se acorrenta no porão e diz aos seus amigos “o que quer que aconteça, não importa o que eu diga ou o quanto eu implore, não me deixem sair daqui”. Ele sabe que a lua cheia se aproxima e está tomando providências para proteger todos de si mesmo.

De uma forma bem real, a vida cristã é semelhante a isso. Todos nós temos pontos de vulnerabilidade, áreas de suscetibilidade ao erro e à autodestruição. Há seres soltos no universo que observam essas áreas e sabem como colaborar com a nossa fisiologia e o nosso ambiente para nos aprisionar.

A sabedoria reside em saber quais são essas áreas, saber reconhecer as armadilhas que aparecem e tomar os cuidados necessários para manter a fidelidade a Cristo e àqueles quem Deus nos deu.

O que me preocupa mais na sua situação não é que o seu potencial marido tenha uma fraqueza por pornografia, mas que você só tenha descoberto ela agora. Isso me diz que, ou ele não enxerga isso como o horror matrimonial que é, ou ele estava muito paralisado pela vergonha.

Atravessando Samaria




Wilma Rejane

“E era-lhe necessário atravessar a província de Samaria” João 4:4


A rota direta da Judéia a Galiléia passava por Samaria. Muitos judeus, porém, corriam por fora dessa rota, por um caminho bem mais longo a fim de evitar o encontro com seus vizinhos samaritanos. Os conflitos se agravavam a cada ano, e por vários motivos, entre os quais: samaritanos reivindicavam descendência israelita, parentesco com Jacó. Eles chegaram a fazer uma versão exclusiva do Pentateuco, pois não concordavam com o destaque dado aos judeus nesses livros. Era uma situação semelhante ao que ocorre hoje entre palestinos e israelitas e na época do ministério de Jesus, o ódio era evidente.


Contudo, vamos ler no Evangelho de João que de caminho para a Galiléia, Jesus “teve necessidade de atravessar Samaria”. Por muitas vezes li essa passagem, mas recentemente ela me falou sobre algo que não havia visto antes.  Havia em Jesus, uma necessidade de abençoar as pessoas e se Samaria não fazia parte da rota dos judeus, chagara a hora de ela entrar na rota de Jesus para que a animosidade, ódio e outros males fossem extirpados de entre aquele povo. E o ponto de partida para promoção da paz foi o encontro de Jesus com a mulher samaritana, junto ao poço de Jacó.


“Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis. A minha comida consiste em fazer a vontade de meu Pai” João 4: 32,34.


Fome é uma necessidade física, mas ao passar por Samaria, Jesus fala de uma necessidade diferente que é espiritual.  E com o propósito de alimentar e ser alimentado, Jesus ao meio dia, um horário em que a cidade estava meio deserta, senta à beira do poço de Jacó. Ele sabia que por todos os dias, uma mulher, como a se esconder dos olhares e falatórios, retirava água naquele lugar. Ela fugia das criticas e assumia sua condição de exclusão.  E desse encontro nasce o que considero um dos mais sublimes diálogos dos Evangelhos, Jesus e a mulher samaritana. Esta sem nome, a procura de uma identidade, de felicidade, enfim é saciada por uma Água que sempre buscou, mas que o mundo lhe negou.


Uma carta de amor, escrita para você.




Wilma Rejane


São três histórias sobre cartas de amor. Uma foi escrita em 1934 e encontrada recentemente, a destinatária nunca chegou a ler o conteúdo. A outra carta foi encontrada em Abril de 2013, na Espanha e data de aproximadamente 300 anos, acredita-se que foi lida e escondida por ser um caso de amor proibido. A terceira carta é a mais antiga, ela foi escrita para você, espero que leia todo o artigo e conheça a história das três cartas, especialmente da que é destinada a você.


A história da primeira carta:

Uma misteriosa carta de amor enviada em 1934 foi encontrada em Durham, na Carolina do Norte (EUA), 76 anos depois de ser postada no correio de Salem, na Virgínia (EUA). Intacta, a mensagem destinada a Margaret Davey foi achada pelo diretor de operações da Universidade de Duke. Mike Trogdon ficou intrigado e foi à caça do destinatário.

Dentro do envelope havia um cartão desenhado com corações, uma girafa e a mensagem: "na corrida pelo meu amor, você ganhou por um pescoço longo. Então seja meu querido". Ao final, a remetente se identificava como Joyce.



Ao pesquisar nos arquivos da universidade, Trogdon descobriu que Margaret Davey se formou em enfermaria no ano de 1935 e se casou com um soldado da Segunda Guerra Mundial.

Quando o diretor foi até a casa de Margaret, foi informado de que ela morreu em janeiro deste ano, aos 96 anos.Dois meses antes da descoberta da mensagem.

Ao mostrar a mensagem para os filhos da enfermeira, outra revelação: a remetente estava viva e era uma sobrinha distante de Margaret.

Joyce está com 82 anos e se emocionou ao rever sua declaração de amor para a tia. "Ela era a minha preferida", disse a senhora.

A história da segunda carta em vídeo:"É por vossa mercê que ardo de amores"...



Terceira carta, a mais antiga:" Morri por amor a ti e revivi pelo mesmo motivo"

Livros de presente: A Primavera de Sara



Wilma Rejane


Porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos.Se envelhecer na terra a sua raiz, e o seu tronco morrer no pó, ao cheiro das águas brotará, e dará ramos como uma plantaJó 14:7-9


O blog A Tenda na Rocha estará presenteando seus leitores com seis exemplares do livro A Primavera de Sara. Para ganhar, basta comentar neste artigo, com um versículo sobre Sara e/ou Abraão. Os seis primeiros comentarias receberão gratuitamente o livro pelos correios. Não esqueça de junto com o versículo informar  e-mail para contato.


Apresentação do livro por João Cruzué:


Ao escrever este livro, Wilma entra minuciosamente no dia a dia de Abraão e Sara.  Cada capitulo do  livro traz uma reflexão diferente.  É preciso ir fundo e meditar em cada parágrafo.  A mensagem que Deus nos presenteia pelas mãos da Wilma sobre a vida e as experiências de Abraão e Sara é lindíssima.  As bênçãos de Deus para Abraão e Sara estavam ligadas diretamente a uma peregrinação, uma mudança, o abandono de uma zona de conforto, perdas, até chegar a um determinado lugar onde a voz de Deus falasse: Levanta agora os teus olhos e olha desde o lugar onde estás, para a banda do Norte, e do Sul, e do Oriente, e do Ocidente, porque toda esta terra que vês, te hei de dar a ti e à tua semente, para sempre.

Abraão estava imerso na promessa de Deus, e ele foi junto com Sara se aproximando de Deus. E Deus queria mais comunhão quando exigiu: Eu sou o Deus Todo Poderoso; anda na minha presença e sê perfeito. E o aperfeiçoamento dos dois foi um processo longo, espinhoso, mas no dia que Isaque nasceu, e seu choro se fez ouvir na Tenda de Abraão, Sara compreendeu de uma vez o tamanho do Deus que serviam.

Quando  Wilma entrou em contato comigo para que eu mostrasse a você o que há de belo e profundo neste livro, a princípio achei que não seria eu a pessoa mais apropriada.  Depois, fiquei meditando e lembrando do que Deus fez em minha vida. E quando Deus faz uma promessa para alguém, e essa pessoa decide confiar  Nele, por mais que pense e sonhe nunca vai imaginar a grandiosidade da bênção que está por vir. O Apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, citou essa verdade Bíblica: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam.


Ao som das tempestades - Atos 27 e 28




Wilma Rejane


"E não aparecendo havia muitos dias, nem sol nem estrelas, e caindo sobre nós, não pequena tempestade, fugiu-nos toda esperança de nos salvar" Atos 27:20.

De Cesareia até Roma, esse era o percurso da viagem marítima que levaria apóstolo Paulo diante do imperador César. Preso, acusado de sedição e profanação, Paulo entra no navio sob os cuidados de um centurião, ele e mais alguns prisioneiros. Entre Cesareia e Roma acontece uma grande tempestade a qual Lucas, companheiro de viagem de Paulo, narra em cada pormenor. Momentos de desespero, dúvidas e sofrimento. Atos 27 e 28 é uma ministração eficaz sobre: tempo de adversidade. Deus nos ensina sobre vida e fé, ao som da tempestade.

Na Bíblia existem vários relatos sobre tempestades e podemos compará-los a circunstâncias da vida. Algumas vezes, nos lançamos sobre a tempestade, mesmo sabendo que poderemos morrer em naufrágio, esse é o preço da desobediência a Deus. Outras vezes, somos alcançados por tempestades, contra nossa vontade, sem culpa. Paulo queria chegar a Roma, mas depois de algumas horas de viagem percebeu que a melhor opção, seria parar o navio, aguardar o bom tempo, pois os ventos contrários já sopravam sobre a embarcação.


A tripulação precisava decidir, o comandante precisava decidir: ouvir a orientação de Paulo sobre não prosseguir ou prosseguir ignorando a direção do vento. E eles escolhem não acreditar no prisioneiro Paulo, não reconhecem a voz de Deus . E aqui, bem no começo da viagem, já temos uma lição na tempestade: a de que o embarque em situações perigosas, pode acontecer por confiança na capacidade humana e distanciamento de Deus: "Mas o centurião cria mais no piloto e no mestre, do que no que dizia Paulo." Atos 27:11.

Aprendemos que a tempestade pode enviar seus avisos, o vento frio e contrário,  sopra em nossa face antes mesmo da escuridão, do desaparecimento do sol e das estrelas. Não seria o momento de se  fazer uma pausa,  de aportar em um lugar silencioso buscando ouvir Deus? Aqui implica renunciar a vontade humana, a conselhos de pessoas que mesmo tendo experiências em 'tempestades', não têm comunhão com Deus, nem temem desagradá-Lo (este exemplo serve de paralelo entre Paulo x comandante do navio).

O Euro- aquilão

A próxima fase dessa viagem é a chegada de um temporal chamado de Euro- aquilão:  o encontro de duas correntes contrárias,  o euro (vento leste) e o áquilo (vento norte). Lucas descreve a reação da tripulação nesse momento: "E, sendo o navio arrebatado, e não podendo navegar contra o vento, dando de mão a tudo, nos deixamos ir à toa."Atos 27:15. A situação já não suportava nenhuma manobra, estava absolutamente fora de controle e só restava "se deixar levar".

Não ouvir a indicação Divina através de Paulo, foi a pior decisão. Estamos sempre entre escolhas e a melhor delas é aquela que está de acordo com a Palavra de Deus. Como saber a decisão certa? Existe em nós um "termômetro" chamado de consciência, ela é o reflexo de nossa situação espiritual: em paz com Deus, escolhas corretas. Fugindo de Deus, escolhas erradas. Quando Adão pecou no Éden, soube que desobedeceu a Deus, sua consciência acusou e ele se escondeu: deixou de orar, de adorar, de sentir paz de espírito. Tudo isso pode vir sobre nós, como tempestade, por não ouvir Deus (aconteceu com Jonas) e nessas circunstâncias se fica a deriva, pois não há socorro algum que possa se equiparar ao de Deus. 


Materiais gratuitos e úteis para trabalhos nas igrejas

Imagem BBC News - Igreja na era digital , na Inglaterra cantor cristão  e Bíblia via Tablet




Wilma Rejane em
Parceria com Zigg 

Segue algumas dicas úteis de download totalmente gratuitos para o trabalho nas igrejas e também para uso pessoal de leitura da Bíblia. O programa de louvor está sendo utilizado onde congrego e ajudou bastante no empenho musical com o cantor cristão, especialmente para visitantes que as vezes ficam distraídos no culto, por falta de conhecerem  as letras dos hinos. Que o acervo lhe seja prático e abençoador!


Livro de Louvor: Programa com 150 músicas da Harpa Cristã, Cantor Cristão e Hinos e Corinhos. Você pode visualizar as letras em tela cheia enquanto o programa roda o acompanhamento musical -- ideal para projeção nas igrejas. Os hinos são feitos a partir das partituras oficiais das casas publicadoras como a CPAD para a Harpa Cristã e CPB para o Cantor Cristão

Bíblia Hábil Gratuita: Uma das melhores Bíblias digitais gratuitas disponíveis atualmente. Possui busca avançada e possibilidade de marcar versículos, fazer anotações, planos de leitura e dicionário bíblico.

A Bíblia Sagrada Versão Digital: Bíblia instalável. Tem a interface um pouco datada mas é bastante leve e simples de usar. Útil caso você precise consultar as escrituras mas não possua internet ou a Bíblia à mão.

A Bíblia Sagrada Versão Online: Bíblia online gratuita. Não possui muitos recursos como as Bíblias instaláveis, mas têm todos os 66 livros e busca por capítulo.

Bíblia para Android: Tenha a Palavra de Deus sempre à mão. Instalando a Bíblia para Android você pode ler a Bíblia no seu smartphone ou tablet. É possível ainda marcar suas passagens preferidas para lembrá-las depois.

Codex Sinaiticus: Veja o Codex Sinaiticus, manuscrito grego que contém o Novo Testamento, na íntegra. Você pode ver o documento original ou a transcrição. Para os teólogos e entusiastas poliglotas, com conhecimento mínimo em grego.


Além disso, o Zigg possui todos os programas essenciais para seu computador. Softwares indispensáveis como o CCleaner, Java, Winrar, Google Chrome e Firefox e os melhores anti-vírus como o AVG e o Avast. Tudo grátis e sem riscos para seu computador ou smartphone.


Quando a Essência é Cristo



Todos querem o perfume das flores, mas poucos sujam as suas mãos para cultivá-las. Augusto Cury




Wilma Rejane

Conheço uma irmã em Cristo, chamada Geracina. Ela tem 84 anos e mora em Parnaíba, litoral do Piauí, a 300 Km da capital Teresina. Já morei lá por sete anos. Eu e Geracina fomos grandes companheiras: Nas caminhadas à tardinha pelo bairro, evangelizando, nas reuniões de oração.Apesar da idade, a irmã é jovial e muito disposta.

Sentia o seu cheiro de longe, um perfume peculiar, que, segundo ela, usa desde os 15 anos: "Perfume, tem a ver com personalidade e esse, combina comigo." Não só combinava como tinha se tornado "marca registrada". Às vezes, eu chegava em casa e sabia que ela tinha estado lá, pelo perfume deixado na maçaneta do portão. Assim que eu entrava telefonava: "Irmã, você esteve aqui? Após uma "educada" gargalhada exclamava: "Ô irmã, como é que você sabe?!. O perfume era a pista.

Seis anos fazem que estamos distantes, mas, se sinto aquele perfume reconheço imediatamente e independente de quem o esteja usando a minha memória é reportada à irmã Geracina.

Café com flores em O Reino de Betra - A Primavera de Sara




Entrevista por Joice Lourenço
do Reino de Betra

Olá pessoal, hoje vamos conhecer um pouco mais sobre uma escritora que está lançando uma linda história que com certeza vai tocar o seu coração.

Pegue seu cafézinho e venha fazer parte da nossa conversa. Conheça um pouco sobre Wilma Rejane.

Quem é Wilma Rejane?


Definir o ser é uma questão complexa ( diz a Filosofia) , porque é impossível abarcar a totalidade sobre quem somos, daí o velho enigma perdura: ser ou não ser, eis a questão. Por isso, querida Joice, vamos descomplicar (risos). Me defino através da fé: sou alguém transformada pelo amor e graça de Jesus e em constante aprendizado. Trabalho como educadora da rede pública de ensino em Teresina, sou graduada em Teologia e Filosofia, casada com o Físico Franklin Moura, mãe da Joyce, do Filipi e avó da Sofia.

Como descobriu a paixão pela escrita?


A descoberta da escrita nasceu na infância com a descoberta da leitura, dos livros infantis, tão cheios de gravuras e fantasias, um mundo mágico e diria que até necessário para despertar a criatividade. Durante a adolescência escrevi contos, poemas, crônicas e tudo o mais que o dia e a imaginação permitia. Sempre recorria a caneta e ao papel para “despejar” sentimentos. Já escrevi de tudo um pouco, até roteiros para histórias em quadrinhos. Meu esposo Franklin é desenhista e tinha uma página de passatempos em um jornal local, ele fazia os desenhos, eu o texto. Também colaboramos com a Revista Família Cristã fazendo tirinhas. Por quatro anos, trabalhei em televisão escrevendo para telejornais. Agora, a escritora cristã nasceu (ou renasceu) com a conversão no ano de 2003.

Como foi o processo de publicação do seu livro?


Olha Joice, o primeiro livro “Às Margens do Quebar” é uma compilação dos artigos do blog A Tenda na Rocha. Um editor de Feira de Santana na Bahia , chamado Pastor Marcos Sampaio entrou em contato comigo que gostaria de publicar um livro com os estudos Bíblicos do blog. Fiquei muito feliz e agradecida, porque existia uma promessa do Senhor nesse sentido (Jeremias 30:2). Acabei não publicando por esta editora da Bahia, mas pela Editora Oxigênio do Léo Kades com quem trabalhava em parceria editorial. E esse primeiro livro depois foi republicado pela Novo Século (selo Ágape) sendo muito bem aceito em todo o Brasil. Agora em 2013, estou publicando A Primavera de Sara (Editora Dracaena selo Oxigênio-Heima) baseado no romance entre Sara e Abraão, uma linda história de amor e fé.

A história de Sansão: Luz do Sol e Senhora da Noite





Wilma Rejane

A história de Sansão começa de modo maravilhoso, seu nascimento é anunciado por um anjo de Deus. O primeiro filho de Manoá e sua esposa estéril, ambos da tribo de Dã, moradores de Zorá uma pequena vila situada nas partes baixas de Judá. O casal recebe a notícia de que teria um filho, este seria nazireu desde o ventre e deveria se chamar Sansão:


“Você engravidará e dará à luz um filho. Todavia, não beba vinho nem outra bebida fermentada, e não coma nada impuro, porque o menino será nazireu, consagrado a Deus, desde o nascimento até o dia da sua morte”. Juízes 13:7

E estudando o significado do nome Sansão, encontramos a beleza e o amor de Deus pelo garoto que haveria de nascer para governar Israel : “luz do sol”, este é o significado de Sansão. Deus o havia gerado para brilhar entre seu povo. Mas apesar das promessas e consagração desde o ventre, a vida de Sansão, segue por caminhos escuros e a lâmpada de sua alma é envolvida em trevas, pelo distanciamento da vontade de Deus.

Podemos fazer um paralelo entre a vida de Sansão e a de Samuel: ambos nascidos de mães que eram estéreis, consagrados a Deus desde o ventre, vivendo em Israel em período de larga apostasia, com a missão de liderar. A comparação pode ser inevitável, como inevitáveis são as escolhas de cada um. E o que de mais marcante fica nesse paralelo é a lição de que não existe privilégios quando o assunto é pecado: sacerdotes, profetas, leigos, todos estão sujeitos a sofrerem as consequências da desobediência.

Sansão tinha todos os atributos para ser um líder porta-voz de Deus, mas preferiu alimentar seu ego se envolvendo em relacionamentos amorosos pecaminosos. Primeiro casa com uma filisteia e depois apaixona-se intensamente por Dalila, moradora de Soreque. Todos esses percalços desastrosos, leva a crer que Sansão havia negligenciado seu chamado e comunhão com Deus. O Espirito de Deus estava sobre ele, de outra feita, seria incapaz de vencer qualquer batalha, sua força advinha disso, mas Sansão não se deixava dirigir por Deus, ouvia e não obedecia.

"Assim diz o Senhor, o teu Redentor, o Santo de Israel: Eu sou o Senhor teu Deus, que te ensina o que é útil, e te guia pelo caminho em que deves andar." Isaías 48:17

Tempo de plantar e tempo de colher


"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu" Ec 3:1




Wilma Rejane



"O presente, não é a única dimensão do tempo, mas é aquela, através da qual o tempo ganha significação", diz Merleau-Ponty. E essa meditação filosófica sobre o tempo, remeteu meus pensamentos aos versos Bíblicos do livro de Eclesiastes que tão perfeitamente ilustra o relacionamento humano com o relógio: há tempo para tudo.  O que é já foi, e o que há de ser também já foi; Deus fará renovar-se o que se passou. Eclesiastes 3:15. Somos passado e presente e sem o que fomos, nada seríamos. Mas sempre haverá tempo de escolhermos mudanças, de refletirmos sobre a vida e buscarmos a Deus com todo o coração, para que haja transformação.


O tempo dos grãos

O Reino de Deus é assim como o grão de mostarda ( Mt 13:31,32) e acho essa passagem fantástica, porque revela a grandeza das "pequeninas coisas". É que mudanças, nem sempre acontecem de um minuto a outro, mas de um minuto a outro elas estão sendo geradas pelo tempo, até que de repente, se veja a "enorme hortaliça que se formou, a maior de todas, que ocupou todo o território". E era só um grão. Por isso, não desistamos de buscar a Deus em todo o tempo, ainda que as respostas pareçam não vir, ainda que as coisas pareçam demorar a mudar, se perseverarmos, a "hortaliça crescerá".

Deus escolheu o pequeno Davi,  quando ainda estava por trás das malhadas" era um simples pastor de ovelhas, e dia a dia foi andando com Deus, obedecendo. Mesmo sendo ungido rei em Israel, aguardou o momento certo para substituir Saul, que há muito havia sido rejeitado para o cargo: pela soberba, inveja e tudo o mais que de mal fez. Davi cuidou do "grão de mostarda" persistiu mesmo quando tudo parecia desabar e em um dia na simples missão de alimentar seus irmãos em um campo de batalha, vê realizada a oportunidade de sua vida. Um momento sem aparentes promessas: carregar pães e queijos em uma bolsa. Mas eis que era hora do "grão de mostarda" se mostrar no território da fé e mudar o rumo de sua vida: de cuidador de ovelhas a guerreiro de destaque em Israel, sucessor de Saul.


José foi outro que guardou os grãos de mostarda no terreno do seu coração, muito cedo. Ele olhava para secura, mas via os campos fartos.  A vida o maltratou, foram tantas circunstâncias que parecia impossível realizar os sonhos de se tornar um influente líder designado por Deus. Mas ele não deixou de regar os minúsculos grãos, nem mesmo preso, caluniado. É provável que o tenham chamado de perdedor, fracassado. Mas havia algo de especial em José, ele guardou a fé, acreditou em Deus, mesmo quando tudo parecia dar errado. E se não fosse o passado cheio de dificuldades de José, como dizer que ele viveu um tempo de vitória?


Não havia ferreiros em Israel





Wilma Rejane


Não havia nenhum ferreiro na terra de Israel naqueles dias. Os filisteus não permitiu-lhes por medo de que iriam fazer espadas e lanças para os hebreus. - 1 Samuel 13:19


Em uma época que territórios eram conquistados através de guerras, faltavam armas em Israel. A nação inimiga dos filisteus, mantinha o monopólio absoluto de fabricação e manutenção de todo material bélico e ferramentas de trabalho: foices, machados, relhas, sachos. Ironicamente, os filisteus ainda cobravam em siclos para realizar serviços de ferreiros para Israel. Essa passagem Bíblica é bem curiosa, ainda mais se lembrarmos que foi justo nesse período que o pequeno Davi venceu o gigante filisteu chamado Golias.

A fama dos filisteus fazia estremecer as nações em derredor e a superioridade militar deles, estava ligada justo a capacidade de trabalhar com metais, uma herança dos povos hititas. Assim, os filisteus que já levavam vantagem na estatura (gigantes), também eram imbatíveis em aparatos de guerra. Uma prova disso, pode ser dada observando a disputa entre Davi e Golias:

"Um guerreiro chamado Golias, que era de Gate, veio do acampamento filisteu. Tinha dois metros e noventa centímetros de altura. Ele usava um capacete de bronze e vestia uma couraça de escamas de bronze que pesava sessenta quilos; nas pernas usava caneleiras de bronze e tinha um dardo de bronze pendurado nas costas. A haste de sua lança era parecida com uma lançadeira de tecelão, e sua ponta de ferro pesava sete quilos e duzentos gramas. Seu escudeiro ia à frente dele." I Samuel 17:4-7


Nas tribos indígenas: Deus raspa a unha e mora na cidade perfeita





Relatos missionários

Quando eu estava crescendo, o Livro de Deus chegou à nossa aldeia. Depois, eu também recebi o Livro de Deus. Waraka me dizia assim: “Leia o Livro de Deus. Ele é o poder de Deus, a Palavra de Deus. Por isso, leia o Livro de Deus”. Por isso, eu o lia e ele falava muito bem pra mim. Eu lia o Livro de Deus o tempo todo. Eu vivia com o Livro de Deus no colo, porque  o amava. Mas, mesmo agindo daquela forma, eu ainda não havia aceitado a Jesus.


Indo para a igreja eu ouvia sobre a vinda de Jesus. Waraka, Wemko, Warafuru, Mahxawa e outros pregavam e, por causa deles, eu passei a entender. Eles contavam que aqueles que aceitassem a Jesus iriam para o céu. “Lá há uma cidade chamada Jerusalém. É uma cidade sem defeito, para aqueles que tiverem aceitado a Jesus e viverão para sempre”, eles diziam.


Por isso, eu passei a pensar em aceitar a Jesus, mas eu tinha medo. Eu pensava em ir até Waraka dizer que eu queria aceitar a Jesus, mas eu não ia. Até que eu decidi de vez. Fui até Waraka e ele me disse para aceitar Jesus. Assim, eu aceitei a Jesus quando ainda era solteira. Logo em seguida, Deus me mostrou meu marido. Nós nos casamos e, logo depois de casarmos, eu me batizei e meu esposo se batizou também.

Foi assim que aconteceu comigo. Eu ouvi sobre Jesus e aquilo me alegrou, por isso, eu o aceitei. Depois de bastante tempo, Deus nos chamou para trabalharmos como cantores. Depois, eu adoeci e acabei deixando de ser cantora. Depois, Deus me restaurou. Eu pensei que iria morrer, mas Deus me restaurou. Ele não me deixou morrer, mas preferiu que  continuasse O servindo. Logo depois, Deus chamou meu esposo e eu para sermos pregadores da Sua Palavra, para cuidarmos de seus servos. 

A história de meu pai - um sermão para eternidade




Wilma Rejane



Recebi convite para ministrar o sermão especial dedicado aos pais no segundo domingo de agosto na igreja batista em que congrego. Aceitei de pronto , embora sabendo que esse seria um desafio de ordem maior, por dois principais motivos: meu pai é falecido e em vida havia sido muito ausente. Passei a semana procurando passagens Bíblicas e histórias sobre pais para ilustrar o sermão e depois de ter lido um pequeno livro da editora sextante, intitulado “Histórias para aquecer o coração dos pais”, confidenciei ao meu esposo Franklin:

  • Sabe aquele livro que você me deu de presente? Tem tantas histórias lindas entre pais e filhos, chorei ao lê-las e também por descobrir que não tenho histórias desse tipo para contar sobre meu pai.

Ele fez uma pausa e respondeu:

      • O fato de não ter histórias, já é uma história. Você nunca comentou sobre isso em nenhum sermão, quem sabe essa é a oportunidade que Deus irá usar para falar com as pessoas sobre relacionamentos familiares.

E acatando o conselho de meu amado esposo, abro “a caixa secreta”sobre eu e meu pai, uma história que sempre me faz chorar, especialmente por saber que poderia ter sido diferente se pelo menos um de nós, na época,  conhecesse o incomparável amor de Jesus.


Uma data

O dia dos pais é uma data originada nos Estados Unidos quando uma filha, chamada Sonora Louise , motivada pela amor que sentia pelo pai militar, recorre a Associação Ministerial de Spokane e Entidade de Jovens Cristãos em Washington para oficializar uma data em que todos pudessem comemorar e demonstrar gratidão aos pais. Em 1972, depois de muitas comemorações lideradas por Sonora, o presidente Richard Nixon, assina uma proclamação presidencial declarando o terceiro domingo de Junho “Dia dos pais”. Por motivos comerciais, o Brasil importou a comemoração, transferindo para segundo domingo de Agosto.


Mas antes de existir data comemorativa para os pais, existiu o plano Divino da família,  onde pais e filhos foram chamados para amar uns aos outros, sendo testemunhas de Deus na construção de uma sociedade melhor, de um mundo mais justo: “não é bom o homem estar só.” Gn 2:18, é no relacionamento familiar que o homem ganha identidade, recebe valores para a vida. Na ausência de uma família, o homem pode ser achar só, contudo seria irreal ignorar que dependeu de relacionamentos familiares para ser gerado. Somos um, em mistura de antepassados, resultado de genes entrelaçados. Também seria irreal ignorar que há famílias e famílias: lares habitados, calorosos e abençoados e casas divididas.


Deus escolheu uma família em Belém na Judeia, para abrigar Seu filho Jesus no cumprimento do plano salvífico para humanidade. José e Maria sublimes exemplos de pais que bem souberam conduzir a família alicerçados na Palavra de Deus. Tiveram problemas, mas permaneceram unidos na busca por soluções. Em uma carpintaria José passava a maior parte de seu tempo, ensinou o oficio aos filhos e da mesma forma que polia a madeira e cortava as arestas dos móveis encomendados, labutava juntamente com a esposa na educação familiar, uma tarefa sofrida que exigia paciência, cooperação e sobretudo fé. E se pensarmos que na época de José não existiam ferramentas como serras elétricas para derrubar árvores e facilitar o trabalho, poderemos dizer que toda a família era engajada na carpintaria. Posteriormente, vemos toda família também unida na missão de propagar o Evangelho do Reino de Deus. As mãos de todos naquela família deveriam ser calejadas, porém macias pelo amor com que serviam uns aos outros. Que exemplo de família!


Por muitas datas...

As mãos de meu pai estiveram sempre tão distantes que nunca senti a temperatura de sua pele, as rugas ou a segurança de me sustentarem em algum percurso curto ou longo . Faz oito anos que ele se foi e é claro que guardo muitas lembranças, mas não insisto em trazê-las para o presente para não reviver o que tanto me fez sofrer. Meu amado pai já carregava uma historia familiar triste, seu pai (meu avó) havia abandonado a família “vou ali comprar um cigarro” e dessa ida se passaram mais de trinta anos de ausência. Voltou para casa à beira da morte, pediu perdão a esposa e filhos e partiu definitivamente. Foi a única vez que o vi e eu ainda era criança.

Evangelização na internet, conquistando discípulos para o Reino.

Felipi e o eunuco de Candance


Wilma Rejane


  • Pedro, você já digitou as mensagens para o grupo de jovens de Betânia?
  • Sim, Mestre, enviei por e-mail hoje cedo e recebi alguns testemunhos de cura de doenças e restauração de ânimos.
  • Tiago, precisamos agendar um curso de blog para o pessoal em Emaús, eles estão bem dispostos a evangelizar além de suas fronteiras.
  • Senhor, não podemos esquecer de alertar os discípulos sobre as armadilhas da internet, diz João.
  • Verdade, João, as sete igrejas principalmente.


Esse é um diálogo fictício entre Jesus e os discípulos retratando a evangelização na era da internet. Um universo que cresce a uma velocidade incrível, fazendo parte do cotidiano de 82,4 milhões de brasileiros e de 2 bilhões de usuários em todo o mundo, e enquanto você lê os números dessa estatística ela já cresceu. Nunca nenhuma invenção no campo das comunicações conquistou público tão numeroso em curto espaço de tempo. Se o telefone convencional levou em média 13 anos para alcançar 50 milhões de usuários, a internet alcançou essa mesma marca em apenas quatro. Diversidade de informação, agilidade e alcance são algumas das vantagens da rede que pode ser acessada a qualquer hora do dia ou da noite, em qualquer lugar do planeta!

Criada com objetivos militares em plena Guerra Fria, nas décadas de 70 e 80, a internet serviu de estratégia às forças armadas norte-americanas, era preciso ter algo que assegurasse a comunicação, caso os meios convencionais como rádio e TV fossem destruídos. O boom da invenção, contudo, aconteceu na década de 90 quando estudantes e professores universitários descobriram que através de alguns cliques no mouse poderiam enriquecer seus conhecimentos. Nessa época ainda não era possível renovar os ânimos lendo devocionais matutinos ou mensagens inspiradas em blogs cristãos. A verdade é que os cristãos resistiram um pouco à “nova mania” que de perto e de longe, parecia concorrer com o ideal de vida cristã, afinal passar tempo em frente a tela de um computador poderia desvirtuar a comunhão, roubar o tempo, atrapalhar os relacionamentos e corromper a fé. Todos esses medos ainda permeiam o meio cristão, que hoje é bem mais consciente de que os perigos existem tanto na esfera virtual quanto física e real. À semelhança do planeta Terra, a internet é um mundo de coisas boas e ruins onde a consciência dirige nossas escolhas, o bem e o mal estão a distância de um clique.

E de clique em clique, o mundo se mobiliza de forma diferente depois do surgimento da internet: empresas focam seu marketing baseadas na interatividade e comportamento dos consumidores, pessoas anônimas viram estrelas do dia para a noite, a informação pode ser oferecida em tempo real, sem limite de fronteiras (vencendo emissoras de TV, rádio e imprensa escrita), a pesquisa virtual também tem substituído as tradicionais enciclopédias, enfim, poderíamos relacionar muitas adaptações sociais ocorridas pós-surgimento da internet, contudo é impossível enumerá-las devido à vastidão do universo de coisas criadas e reformuladas.

Reformuladas também foram as formas de apregoar as Boas Novas do Evangelho considerando a era da escala mundial que interliga milhões de computadores. A Associação Evangelística Billy Graham, conhecida mundialmente desde 1950, tinha como uma de suas estratégias mais eficazes a realização de cruzadas que conduziam milhares de pessoas de todas as nacionalidades a Cristo Jesus. Com o advento da internet, o famoso ministério de um dos maiores evangelistas dos últimos tempos foi modificado: investir em evangelismo via internet é atualmente e desde 2009 a principal meta. Esse relato comprova o quanto o mundo se adequa às necessidades geradas pelo surgimento da internet. A inserção ao mundo digital faz parte da estratégia de crescimento de toda e qualquer instituição moderna.

“E eis que uma mulher que havia já doze anos padecia de um fluxo de sangue, acessou um blog que falava de Jesus, creu em Sua Palavra e foi curada. Porque dizia consigo: se eu tão somente crer que Jesus é vivo e real, ficarei sã” Mt 9:20,21 (adaptação com ficção)

A igreja evangélica é uma instituição de caráter físico e espiritual que desde seus primórdios fez uso de todos os meios de comunicação possíveis e até impossíveis para transmitir as Boas Novas do Evangelho. No livro de Atos dos apóstolos encontra-se o relato de um encontro entre o discípulo de Jesus chamado Filipe e o eunuco, mordomo-mor de Candance (Atos 8:25-40). O mordomo lia a Palavra de Deus e não compreendia, tinha fé, mas não a havia despertado tão somente por falta de alguém que lhe comunicasse as Boas novas da salvação, e eis que Deus promove o encontro dos dois homens. O mordomo ouve, acredita, se arrepende, se batiza e é salvo! E depois de tudo, Deus transporta Filipe pelos ares em forma de arrebatamento! Deus usa o arrebatamento para levar Filipe de um lugar a outro para ministrar a Palavra e faz com que ele chegue até o eunuco na hora exata da leitura das Escrituras. Isso não é fantástico?


Peregrino em Meseque e habito em Quedar - Sl 120



"Angústia é um nó muito apertado bem no meio do seu sossego."
Adriana Falcão





Wilma Rejane



"Ai de mim que peregrino em Meseque, e habito nas tendas de Quedar Sl 120:5"


Uma lamentação transformada em cântico. Esse Salmo, dos degraus, foi concebido por Davi em momento de grande angústia. Como herança, anos mais tarde,  passou a ser  entoado por peregrinos quando subiam as montanhas para Jerusalém nas festas anuais. Uma espécie de lembrança e louvor por ter Israel habitado entre inimigos e sobrevivido as muitas batalhas.

Meseque e Quedar, estão no Salmo de forma metafórica, simbolizando tribos guerreiras.  Quedar, descendente de Ismael ( filho de Abrão com Agar) era poderoso líder tribal habitando  nos desertos quentes ao Sul da arábia, onde vivem os beduínos ( Ez 27:21) Meseque, Um dos filhos de Jafé (filho de Noé), deu seu nome a um povo indo-europeu que vivia na região do mar Negro ou do Cáucaso.

Peregrinar em Meseque e habitar em Quedar , espiritualmente falando, é experimentar angústia e desejar a paz. É como viver em lugares estranhos, cercado de perigo. Davi prossegue no lamento dizendo: “ A minha alma a bastante tempo habitou com os que detestam a paz. Pacifico sou, mas eu falando, já eles estão em guerra” (Sl 120:6,7).  Você já se sentiu em Meseque e Quedar?

Quando meus olhos pousaram sob esse Salmo fiquei curiosa por saber onde se localizava Meseque e Quedar. Ao descobrir, entoei louvores, tal qual os peregrinos na subida das montanhas em direção a Jerusalém! Quantas vezes me senti como Davi, peregrinando nesses territórios conflituosos e recebi livramento! Na verdade, esses territórios nos cercam diariamente e por vezes, sentimos “o bafo” dos bárbaros em nossa face, as flechas dos arcos inimigos nos mirarem e serem desviadas pela providência Divina.


As duas testemunhas do Apocalipse



"E darei poder às minhas duas testemunhas,
e profetizarão por 1.260 dias, vestidas
de saco. Estas são as duas oliveiras e os
dois candeeiros que estão diante do Senhor de
a terra. Se alguém tentar prejudicá-los, o fogo vem
da sua boca e devora os seus inimigos. "
Apocalipse 11:3-5. Ler todo capitulo



De Hank Hanegraaff
Traduzido e adaptado por:
Wilma Rejane

Para identificar corretamente as duas testemunhas de Apocalipse 11, é preciso deixarmos a música do Velho Testamento tocar como pano de fundo em nossas mentes. Não devemos tentar traçar paralelos exatos entre a imagens apocalípticas e suas referências do Antigo Testamento, nem tentar pressionar o sistema de linguagem do Apocalipse em um labirinto literal.

As duas testemunhas são uma referência metafórica a Moisés e Elias. No Antigo Testamento era necessário pelo menos duas testemunhas para condenação por crime (Deuteronômio 19:15), e, neste caso, as duas testemunhas acusam Israel de apostasia. As imagens também remontam a uma passagem do Antigo Testamento  em que Zacarias vê duas oliveiras à direita e à esquerda de um candelabro que simbolizam "os dois que são ungidos para servir ao Senhor de toda a terra" (Zacarias 4:14). Ler todo capitulo

Zacarias identificou as duas testemunhas como Zorobabel, governador de Judá, que voltou a Jerusalém para estabelecer as bases de um segundo templo, e Josué, o sumo sacerdote encarregado de presidir o seu altar. Em Apocalipse esse imaginário é investido em duas testemunhas que presidem o julgamento e a destruição de Jerusalém e do Segundo Templo. Como Moisés, as testemunhas têm o poder de transformar água em sangue. E como Elias eles têm o poder de fazer descer fogo do céu para consumir os seus inimigos e para fechar o céu para que não chova durante três anos e meio (1 Reis 17, Lucas 4:25).


Deus ama você









João Cruzué

Minha esposa comprou uma caixa com seis vasos de crisântemos coloridos para uma ornamentação há uns três meses. Naturalmente para compor os arranjos precisou cortar todas as hastes a meio palmo de altura. Como adoro plantas,  antes de descartar todos os vasos,  separei dois deles e comecei a regá-los.

Algumas vezes, devido ao meu trabalho , esquecia de regá-las por três ou quatro dias; suas folhas murchavam e quase secavam. Arranjei um prato de samambaias vazio, e coloquei nele os dois vasos de crisântemos. Esse tipo de planta precisa ser umedecido de baixo para cima. E assim o tempo passou, e eles não melhoraram muito de aspecto. Achei mesmo que iriam morrer.

Mas em Abril,  coloquei um pouquinho de adubo em suas folhas para ver o que acontecia. Elas brotaram e continuei aguando. Depois vieram alguns botões e abriram-se as flores. A princípio, pensei que fossem lilases e surpreendi-me com esse tom de abóbora.


Amamos a Ele porque Ele nos amou primeiro




Wilma Rejane
& vídeo: Verdadeiro Amor


"As muitas águas não podem apagar este amor, nem os rios afogá-lo..." Ct 8:7

 Quando acordar e não mais sorrir pela beleza do dia,
Pela doce sinfonia do canto dos pássaros,
Pela dádiva de um demorado banho,
De um abraço, um beijo, um encontro,
Saberei que estou perdida....

Quando não mais sentir prazer em Te buscar,
Em orar e no Teu colo me debruçar,
Estarei em profundo sono,
Em caminho ermo, abandono
Saberei que estou perdida...

Quando o outro, cansado do mundo,
Me estender a mão, em busca de conforto,
E eu recolher meus braços,  desviar os olhos,
Negar o afago, conselho,
Saberei que estou perdida...

Quando o barulho do mundo,
Das violas, das horas,
Me atraírem para a traição
De mim mesma, da minha metade,
Me roubarem a renúncia e a cruz
Estarei perdida....

As flores murchas no caminho de Jesus - Mateus 6:33

Aparecem as flores, o tempo de cantar chega
 e ouve-se a voz dos pássaros em nossa terra. Cantares 2: 12

 Wilma Rejane


A terra tem um ciclo natural de morte e vida e se em um momento ela nega frutos e flores, em outro nos concede em abundância. Assim também é a vida. Algumas vezes, receberemos dela flores lindas, também espinhosas, murchas e mortas. Mas preste atenção em algo que aprendi com Jesus: “ Flores murchas têm seu valor”. Uma criança certa vez presenteou sua mãe com uma dessas flores sem vida e a mãe espantada perguntou: filha, não tinha algo mais bonito e inteiro para me dar? A filha respondeu:

  • Tinha mamãe. Passei por jardins lindos, de flores perfumadas e coloridas, mas logo que vi essa tristinha, tive certeza de que ela estava precisando de seu carinho de suas mãos para reviver. A mãe chorando, providenciou um jarro com terra fértil e molhada para replantar o galho e cuidar dele.

Jesus é Filho de Deus e veio a terra não para desfrutar dos palácios luxuosos e fazer turismo em praias e hotéis caros. Não, os dias de Jesus eram muito movimentados, sempre na companhia de necessitados. Um passo e “uma flor murcha" cruzando Seu caminho, para de Suas mãos receber vida. Por isso, amado leitor, se algo hoje não está bem, tem feito você chorar e se entristecer, essa “flor murcha” poderá reviver. Não, ela não foi parar por acaso em suas mãos.


Jesus poderia ter sido mau humorado, resmungão, por tantos problemas que lhe eram apresentados durante seu ministério: doentes, endemoninhados, críticos de plantão, e tantas outras coisas, mas não. Ele não foi vencido pelo stress porque reservava momentos para orar, conversar a sós com Deus e isso, proporcionava descanso. E Ele nos ensinou a fazer o mesmo quando disse: "buscai o Reino de Deus em primeiro lugar" Mateus 6:33.


Momentos....

Vencendo a crise e prosperando no deserto



Wallace Sousa

Isaque formou lavoura naquela terra e no mesmo ano colheu a cem por um, porque o Senhor o abençoou. O homem enriqueceu, e a sua riqueza continuou a aumentar, até que ficou riquíssimo. Possuía tantos rebanhos e servos que os filisteus o invejavam. Estes taparam todos os poços que os servos de Abraão, pai de Isaque, tinham cavado na sua época, enchendo-os de terra. Isaque reabriu os poços cavados no tempo de seu pai Abraão, os quais os filisteus fecharam depois que Abraão morreu, e deu-lhes os mesmos nomes que seu pai lhes tinha dado.

    Gênesis 26:12 a 18

Introdução

Falar de crise é tocar em um ponto nevrálgico para muitos. É colocar o dedo na ferida das emoções e mexer nas cicatrizes do passado. Crise sempre foi uma palavra temida no Brasil e praticamente qualquer brasileiro com mais de 25 anos já sentiu na pele seus nefastos efeitos. Talvez você seja um desses, e esteja neste momento sofrendo as dores de parto, digo da crise.

Até bem pouco tempo, era moda dizer que quando os Estados Unidos espirravam, o Brasil pegava pneumonia. Isso mudou: os EEUU pegaram quase uma tuberculose em 2008 e o Brasil teve apenas uma leve coriza. É… as coisas mudam: o que vale hoje, pode não refletir o passado e nem muito menos servir de garantia de sucesso no futuro. Que o [mau] exemplo dos EEUU nos sirvam de lição de humildade.

Também já fui vítima de crises. Na crise da Tequila (México), em 1994, houve um drástico corte nos concursos, época em que eu estava apto para passar no Concurso da Receita Federal, pois havia raspado a trave no ano anterior. Meus sonhos foram por água abaixo e a conquista de um cargo público na elite do funcionalismo demorou quase 15 anos para se tornar realidade.

Em 1998  perdi uma excelente oportunidade de trabalho por conta da crise da Vodka (Rússia) e, recém-formado, iniciei um turbulento período de desemprego que me levou a uma espiral de fracassos e decepções que culminaram em um processo depressivo. Nessa época eu descobri o que era o deserto de Deus, e até as minhas necessidades mais básicas eram atendidas quase no último instante e, não raras vezes, dependendo da boa vontade de outras pessoas. Quando eu estava passando por aquela situação, muitas vezes entrei em desespero e olhei para o céu me sentindo abandonado por Deus à própria sorte…

Mas, tudo isso passou, e eu venci. Às vezes, as pessoas nem fazem idéia de como eu posso extrair posts motivadores de tantas experiências amargas que tive, como foi o caso de minha coleção de fracassos amorosos (eu era um Don Juan às avessas #vergonha). Sabe, eu aprendi que é dos limões mais azedos que podemos extrair o melhor suco. E é isso que quase sempre faço: fico espremendo minhas derrotas e fracassos, adoçando com humor e mexendo o caldo até virar um banquete aos famintos, desiludidos e decepcionados com a vida.