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Novos Testamentos distribuídas na viagem |
Wallace Sousa
Nossa viagem para a África começou, na verdade,
antes de embarcarmos no avião rumo ao continente africano. Sim, porque
antes de chegarmos aos finalmentes, precisamos fazer algumas reuniões para alinharmos nossas expectativas com a realidade que iríamos encontrar por lá.
Para
nos colocar na perspectiva correta, o pastor Washington, que foi o
líder da caravana e já tinha várias outras viagens dessa em sua bagagem,
se é que você me entende (risos), deixou bem claro para nós que essa
não era uma viagem turística ou a passeio. Para tanto, ele nos convocou a
orarmos e jejuarmos por vários dias antes de a viagem começar.
Talvez
você pense que essa etapa de jejum e oração antes da viagem seja mero
exagero ou excesso de preciosismo. Como todos da caravana eram
pentecostais, falar em oração e jejum era quase como chover no molhado.
Ou, pelo menos, deveria ser, visto que hoje, com a banalização trazida
pela teologia (argh!) da prosperidade, jejuar e orar por
objetivos assim caiu de moda: o lance agora é orar e jejuar por carro,
casa, dinheiro na conta, etc. Uma lástima.
Mas,
voltando: eu credito o sucesso de nossa missão - apesar dos percalços
que enfrentamos - ao planejamento que fizemos antes da viagem. E, claro,
ao período de consagração em jejum e oração pela viagem. Tal como
Esdras, que orou antes de empreender uma grande viagem (Ed 8.21,22 e 31), assim fizemos nós. E Deus nos respondeu, dando-nos uma viagem debaixo de sua bênção.
Quero destacar o fato de que tivemos que levar apenas uma mala pequena, por dois motivos principais:
1. porque um volume no avião seria de Bíblias (Novos Testamentos, na verdade) para serem distribuídos em Moçambique;
2. para não sobrecarregar a van que nos levaria, porque não haveria espaço para comportar as malas de tantas pessoas, se elas fossem de tamanho grande.