Não desanime



 

João Cruzué

Depois de três anos acompanhando o Senhor, os discípulos agora estavam sozinhos. Jesus, o Filho do Deus Vivo, estava "morto", e Pedro, seu discípulo mais destemido, confrontava com a realidade: o Mestre estava morto! O tempo dos milagres, da multiplicação dos pães, as multidões interesseiras, o partir do pão, as parábolas (para Pedro) passou De volta à Galileia ele decidira voltar à velha vida de Pescador; junto com ele, os outros discípulos. Todos eles passaram pelo "Caminho de Emaús". Jesus, o profeta poderoso em obras e palavras sofreu a condenação da morte na cruz. O Remidor de Israel, estava morto. A profecia da pesca de homens, chegara a um fim decepcionante.

Ao menos era o que pensava os seguidores de Jesus. O sonho tinha acabado; agora eles estavam acordados e de volta a monotonia e à mediocridade. E foi assim que eles subiram no barco da decepção e passaram a noite inteira pescando - sem apanhar um peixe sequer. A pequena chama do início da Igreja estava se extinguindo. O nome de Jesus ficaria restrito àquela geração e região. Mas os planos que são traçados por Deus não terminam no barco da decepção. O Senhor, de novo, observava seus discípulos lançando as redes no lago da Galileia.

E assim tem sido com muitos crentes, cujos corações já arderam sob a labareda do fogo do Espírito Santo. Como é fácil esquecer os momentos felizes que passamos na presença do Senhor. Basta uma decepção, um pisão, uma cotovelada "santa", uma oração não respondida, para começar o longo e silencioso processo do esfriamento espiritual. As bênçãos e graças já não mais são lembradas. Os pequenos e grandes livramentos, esquecidos. Há uma força maligna sorrateira, incansável no propósito de apagar a chama do Espírito que arde nos corações dos crentes.

O arrendamento da terra por seis mil anos

 

Autor: Charles Capps 
Tradução: Wilma Rejane

Por que Deus não faz alguma coisa? Quantas vezes você já ouviu alguém fazer essa pergunta, implorando uma resposta para as violências e tragédias da terra? Se Deus realmente nos ama, por que Ele permite que crianças morram? Se existe um Deus, por que uma pessoa tão boa morreria de uma morte tão horrível?

Essas perguntas apontam para uma suposição intensamente equivocada de que Deus, sendo todo poderoso, pode fazer qualquer coisa. Com ênfase no “poder”, a ideia de que um Deus “todo poderoso” não impediria tais atrocidades é um pensamento horrendo. Mas o fato é que Deus não violará Sua Palavra e Ele fez um contrato que não violará. Ele disse: “o céu e a terra podem passar, mas a minha palavra não passará”. Sua integridade está em Sua Palavra.

Qual é esse contrato que Ele não quebrará? Quando Deus criou o homem (macho e fêmea), deu-lhes domínio sobre a terra. Ele fez um contrato com eles e o trabalho deles era zelar pela terra, protegê-la e mantê-la. Os animais foram categorizados e nomeados. Tudo foi providenciado para o sucesso da terra “se multiplicar e reabastecer” sob seu cuidado vigilante. 

Em essência, Deus deu o direito legal a Adão e Eva. Ele deu a eles um “arrendamento da terra”. Em suas próprias palavras:

A partir do relato da criação em Gênesis, parece-me evidente que era plano de Deus que o homem tivesse domínio sobre Sua criação por um tempo predeterminado. O domínio foi dado nos versículos 26 e 28: “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança, e domine ele…” (Gênesis 1:26) “…

Frutificai , multiplicai-vos e enchei a terra, e subjugue-a; e tenham domínio…” (Gênesis 1:28)

A evidência do período de tempo é encontrada no versículo 31:

“E Deus viu tudo o que havia feito, e eis que era muito bom. E foi a tarde e a manhã, o sexto dia.”  (Gênesis 1:31)  “Assim foram acabados os céus e a terra, e todo o seu exército.”  (Gênesis 2:1)

A autoridade e o domínio que foram dados à raça humana foram por um período limitado de tempo. Observe que foi no final do sexto dia que o homem foi criado. Quando Ele viu Sua criação no final do sexto dia , Ele disse que era muito boa. Gênesis 2:1 diz que Suas obras foram aperfeiçoadas ao fim de seis dias. Quando aplicamos o conceito “um dia como mil anos e mil anos como um dia” (2 Pedro 3:8), a implicação parece ser que os seis dias do relato de Gênesis revelam que o domínio do homem é de seis mil anos, também indica que em seis mil anos terminará o primeiro estágio do plano de Deus para lidar com o homem.

Então, em Gênesis 6:3, Deus disse: “Nem sempre contenderá o meu Espírito com o homem, porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos”.  Há duas coisas perfiladas neste período de 120 anos; Deus revelou a Noé que haveria 120 anos antes que o julgamento viesse sobre os ímpios da Terra através do dilúvio. No entanto, os 120 anos têm uma implicação profética maior em relação ao arrendamento da Terra.

Em Levítico 25, Deus havia estabelecido que cada quinquagésimo ano seria um ano de jubileu. Os 120 anos mencionados em Gênesis 6:3 são um perfil que revela que haverá 120 Jubileus de 50 anos (120 x 50 = 6.000 anos) antes que o Julgamento venha novamente sobre os ímpios da Terra.

Mestre, por que lhes falas por parábolas?

 


Wilma Rejane

Anos atrás escrevi um estudo sobre Joio e trigo , torno a fazer para acrescentar algumas coisas que as releituras desvelaram. Essa parábola está na sequência da Parábola do Semeador e antecedendo a do grão de mostarda. Assim, no Evangelho de Mateus, essas três parábolas podem ser lidas conjuntamente e acredito que não estão ordenadas de forma aleatória, mas proposital.

Na parábola do semeador Jesus é o que lança as sementes, estas germinarão e darão frutos de acordo com o tipo de solo: “ E quanto à semente que caiu em boa terra, esse é o caso daquele que ouve a palavra e a entende, e dá uma colheita de cem, sessenta e trinta por um". Mateus 13:23.

Já na parábola do Joio e do trigo, a ênfase está no fruto. Este sim é que define a qualidade da planta, da colheita e até do semeador:

Jesus lhes contou outra parábola, dizendo:


"O Reino dos céus é como um homem que semeou boa semente em seu campo.  Mas enquanto todos dormiam, veio o seu inimigo e semeou o joio no meio do trigo e se foi.   Quando o trigo brotou e formou espigas, o joio também apareceu.  Os servos do dono do campo dirigiram-se a ele e disseram: O senhor não semeou boa semente em seu campo? Então, de onde veio o joio? Um inimigo fez isso, respondeu ele. Os servos lhe perguntaram: O senhor quer que o tiremos?Ele respondeu: 'Não, porque, ao tirar o joio, vocês poderiam arrancar com ele o trigo.  Deixem que cresçam juntos até a colheita. Então direi aos encarregados da colheita: Juntem primeiro o joio e amarrem-no em feixes para ser queimado; depois juntem o trigo e guardem-no no meu celeiro'". Mateus 13:24-30.


A explicação da parábola, dada por Jesus:


O que semeia a boa semente é o Filho do homem;  o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino; o o joio são os filhos do maligno;  o inimigo que o semeou é o Diabo; a ceifa é o fim do mundo, e os celeiros são os anjos.  Pois assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será no fim do mundo.  Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles ajuntarão do seu reino todos os que servem de tropeço, e os que praticam a iniquidade,  e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes.  Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça. Mateus 13: 37-43.


No campo e no mundo

Na lei romana existia a proibição de que inimigos de fazendeiros - como forma de boicote ou até mesmo vingança - semeassem joio (cizânia) nos campos de trigo. (Trench pag 72,73). A motivação para ação era ódio e inveja. E tal qual o caráter corrompido desse semeador de joio, era o fruto dessa planta, também chamada de cizânia e que se espalha com muita facilidade, em qualquer tipo de solo.

Joio e trigo crescendo no mesmo campo, têm suas raízes entrelaçadas. É praticamente impossível fazer uma colheita do joio no campo do trigo, sem haver prejuízos para safra e agricultor. Arrancou o joio, o trigo vem junto! Por isso, o mais prudente é deixar os dois crescerem juntos e quando os grãos despontarem, ai sim, faz-se a colheita.


Além do aspecto de entrelaçamento de raízes (joio e trigo) existe ainda a incrível semelhança entre as plantas: joio e trigo são idênticos, mas as diferenças se tornam visíveis quando crescem e despontam os frutos, ou grãos. Grãos de trigo são pesados, graúdos. Grãos (?) de joio nem são grãos, mas qualquer coisa que os imite e de forma muito inferior.



O Semeador e as sementes

O trigo expressa o caráter de seu Semeador: Jesus.Tem o objetivo de povoar o campo com sementes que alimentam e trazem vida. O trigo é o homem revestido de Cristo, operando de acordo com o propósito para o qual foi criado:  “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança;  E criou Deus o homem à sua imagem: E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra,  E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a face de toda a terra...E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom” Gn 1:26-31.

Trigo é a igreja, são os filhos de Deus. Estes estão sob os cuidados atentos do dono do campo e nenhuma semente, nenhum molho, será desperdiçado. E assim como o trigo, crescido, se curva em direção a terra, por conta do peso dos grãos, assim são os que servem ao Senhor Jesus: frutificando, crescendo e ainda que diminuam pela servidão e humildade, permanecem grandes. É curioso porque se não houvesse o joio crescendo no meio do trigo essas diferenças poderiam até enganar mais facilmente. 


Sobre seguir Jesus


 
Wallace Sousa

O mundo hoje é um campo hostil para os cristãos verdadeiros, mesmo onde a religião dita cristã predomina. Não é muito diferente do passado, onde o cristianismo era minoria, o que mudou foi a forma de perseguição, mas ela nunca se extinguiu. O apóstolo Paulo já dizia: “quem quiser viver piedosamente, padecerá perseguição”

De fato, o mundo, para o cristão autêntico, é um verdadeiro campo minado, pois temos que ter o máximo cuidado onde pisamos. Às vezes, encontramos verdadeiros homens-bomba na própria igreja, comodamente sentados nos bancos, prontos para detonar sem o menor aviso ou alarme. E, ao explodirem, derrubam casas, famílias e, às vezes, igrejas inteiras.

Parece que, mesmo tendo vivido numa época onde nem se sabia a dimensão que as pelejas humanas um dia alcançariam, com a descoberta – e utilização – das bombas atômicas, a despeito da belicosidade então reinante, Jesus sabia que estava pisando em terreno explosivo.

Ao chamar seus escolhidos para seu discipulado, sua primeira frase foi: “segue-me“. Isso é muito marcante, algo que nos remete a uma situação singular. Jesus não estava apenas querendo ensinar seus discípulos, não estava apenas querendo lhes dar ‘lições de moral e ética’, não senhor. Ele estava, isso sim, querendo lhes ensinar a dar pisadas certeiras.

Talvez por conta do acidentado terreno da Judéia e adjacências, tanto geográfica como religiosa e politicamente falando, ele somente conseguiu concluir seu “personal training” em caminhada mais de 3 anos depois. Não sei se os discípulos eram um pouco lerdos para aprender, ou tinham pouca boa vontade, não sei. O que sei é que Jesus caminhou com eles todos esses dias, em vários lugares, mas, até sua ressurreição, eles ainda não haviam se dado conta de que, de fato, Jesus era um simples andarilho. Um andarilho por excelência, gostava tanto de caminhar, que até andou por sobre as águas.

Ele gostava de andar, de caminhar. E gostava de companhias em suas caminhadas. E, em uma dessas caminhadas, após ressurgir, revelou os maiores mistérios das Escrituras a apenas 2 caminhantes. Como eu gostaria de ter dividido com Ele aqueles 10km que dividiam Emaús de Jerusalém, numa prazerosa caminhada de fim de tarde…

Presentes de Deus no diário da blogueira.

 

Wilma Rejane

A fotografia acima é de uma das turmas do ensino fundamental, em uma zona rural de Teresina, onde duas vezes por semana compareço para mediar aulas de Ensino Religioso. As crianças da foto e de toda a escola residem em chácaras, sítios , áreas agrárias próximas ao povoado Santa Teresa onde se localiza a Escola Municipal, mantida pela prefeitura de Teresina. É a única escola das redondezas, funcionando com ensino fundamental nos turnos manhã e tarde e à noite ensino médio na modalidade EJA. Percorro 11 km na companhia de alguns professores, no ônibus da prefeitura para chegar ao local.

Fiquei muito feliz com a visita de um representante dos Gideões Missionários que distribuiu novos testamentos para todas as turmas da escola. Registrei o momento ao tempo em que expressei minha gratidão por ação tão importante!

Deus abençoe as crianças de nosso Brasil e do mundo, que as sementes plantadas por esta obra de distribuição do Evangelho renda muitos frutos para o Reino de Deus. Certamente os Novos Testamentos serão usados em minhas aulas.

Boa semana que se inicia para todos nós, na direção e fé em nosso Deus, bondoso.

Em Cristo.

Nos momentos de tristeza e decepções

 

Wilma Rejane


“E eis que no mesmo dia iam dois deles para uma aldeia, que distava de Jerusalém sessenta estádios, cujo nome era Emaús. E iam falando entre si de tudo aquilo que havia sucedido. E aconteceu que, indo eles falando entre si, e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou, e ia com eles. Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem. E ele lhes disse: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós, e por que estais tristes?” Lucas 24:13-17

Dois discípulos voltavam de Jerusalém: tristes, sem esperanças, decepcionados. Jesus havia ressuscitado e eles viram apenas o túmulo vazio. Não viram Jesus. Iam conversando pelo caminho, dispostos a abandonar tudo quanto criam, afinal, não fazia sentido seguir um morto. Mas Jesus também ia por aquele caminho com eles, interessado em seus sentimentos.

E ao reler essa passagem Bíblica, me ocorreu que aqueles dois discípulos já haviam transitado muitas vezes por aquele caminho de volta a Emaús: alegres, esperançosos, confiantes. Naquele dia os sentimentos eram diferentes, pois, em Jerusalém haviam deixado sua fé no Cristo ressuscitado. Cheios de dúvidas, apoiavam-se mutuamente, ambos eram testemunhas de um tempo glorioso com endereço no passado.

Aquele caminho em Emaús é o mesmo que passamos, por muitas vezes: tristezas, desesperanças, decepções. Buscando apoiar-se em pessoas, com interrogações não respondidas, sendo  Cristo considerado  uma fábula. Apesar da descrença, Jesus estava com eles. Sua morte era um marco, não  um fim. Um começo, recomeço de algo muito maior. 

10 Extraordinárias mulheres da Bíblia

 

Istock Fhoto

Vamos fazer uma pausa para dar uma olhada em 10 mães extraordinárias da Bíblia. Essas mulheres obedeceram ao chamado de Deus, serviram com sacrifício e construíram uma vida de fé para sua família. Podemos aprender muito com os exemplos dessas mães bíblicas. 

1. Sarah: a mãe que esperou

Em Gênesis 11:30 , aprendemos: “ Sarai não tinha filhos porque não podia conceber .” Isso teria entristecido tanto Sara quanto Abraão, e em Gênesis 15, quando a palavra do SENHOR veio a Abrão, ele respondeu:  dá-me SENHOR, um filho, visto que não me deste um herdeiro! Deus diz a ele para olhar para as estrelas no céu, pois esse seria o número de sua descendência. Abraão tinha 75 anos quando Deus prometeu um filho para Sara e Abraão, eles esperaram por 25 anos até a realização da promessa.

Sara provavelmente não ganharia um prêmio por esperar e ela até riu da ideia de que Deus poderia fazer o que prometeu, mas felizmente a promessa de Deus não dependia do nível de fé de Sara. Deus cumpriu Sua promessa de acordo com Seu plano e Sara respondeu em Gênesis 21 ,

“ 'Deus me fez rir, e todos os que ouvirem isso rirão comigo.' E acrescentou: 'Quem teria dito a Abraão que Sara amamentaria filhos? No entanto, eu lhe dei um filho em sua velhice. '”  

Você pode imaginar esperar tanto tempo por uma bênção? Sara tentou acreditar na promessa, mas teve dúvidas até que finalmente se concretizou. Então ela riu de alegria com o que o Senhor havia feito. Isaque continuaria o legado de seu pai Abraão.

2. Hagar: a mãe que suportou

Hagar era uma escrava egípcia e serva de Sara, esposa de Abraão; ela não tinha muito a dizer sobre nada e especialmente sobre se tornar a esposa de Abraão. Embora seu status tenha mudado, ela ainda era secundária em relação a Sarah.

Assim que Agar engravidou do filho de Abraão, surgiu um desentendimento entre ela e Sara. Depois de receber maus-tratos de Sara, Hagar fugiu para sua terra natal. Mas ela encontrou o anjo do Senhor, que lhe disse para voltar. Ele também prometeu a ela numerosos descendentes por meio de seu filho, a quem ela chamaria de Ismael.

Mais tarde, Hagar e seu filho Ismael foram mandados para o deserto, onde ela acreditava que ambos morreriam. Mas Deus é fiel e mostrou-lhe um poço. Gênesis 21 nos diz: “ Deus estava com o menino enquanto ele crescia. Ele viveu no deserto e se tornou um arqueiro ."

Hagar obedeceu e Ele abençoou a ela e a seu filho exatamente como prometeu que faria.

3. Rebeca: a mãe que acreditou

Rebeca foi uma mulher de muita fé, obedecendo a Deus quando o servo de Isaque lhe contou sobre o homem que queria se casar com ela. Gênesis 25 nos diz que quando Rebeca ficou grávida ela podia sentir os bebês se empurrando dentro dela. Quando ela perguntou ao Senhor por que isso estava acontecendo, Ele respondeu: “ Duas nações estão em seu ventre, e dois povos de dentro de você serão separados; um povo será mais forte que o outro, e o mais velho servirá ao mais novo ”. Naquela época, o mais velho nunca teria servido ao mais novo, e o primogênito herdaria o melhor de tudo.

Quando Isaque estava velho, ele disse a Esaú para caçar e preparar comida para que ele pudesse receber sua bênção. Mas Rebeca ouviu isso e disse a Jacó para trazer sua comida para que ela pudesse prepará-la para Isaque primeiro. Jacó não tinha certeza sobre como enganar seu pai, mas Rebeca respondeu em Gênesis 27 : “ Meu filho deixe a maldição cair sobre mim. Apenas faça o que eu digo" . Acho que é seguro dizer que ela se lembrou e levou muito a sério o que Deus havia falado para ela durante a gravidez.

Rebeca arriscou porque acreditava que o que Ele disse era verdade. Deve-se notar que Deus não chamou Rebeca para o engano, mas Deus é soberano apesar das boas ou más escolhas que possamos fazer. E Seu plano se desenrolou exatamente como Ele havia dito a ela. Mais tarde, seu filho Jacó lutaria com Deus e receberia um novo nome, Israel.

4. Lia e Raquel: as mães que tiveram que compartilhar

Quando Jacó foi morar com seu tio Labão, ele conheceu uma de suas filhas, Raquel, e a amou. Ele a queria como esposa e estava disposto a trabalhar sete anos para se casar com ela. Mas Labão enganou Jacó dando-lhe sua filha mais velha, Lia, em casamento . Jacob trabalhou mais sete anos por Raquel e a amou ainda mais. Léia, sabendo que não era amada, deu muitos filhos a Jacó para agradá-lo, enquanto Raquel permaneceu estéril.

Ambas as mulheres acabaram dando suas servas a Jacó, que por sua vez lhe deu mais filhos. Gênesis 30 nos diz: “ Então Deus se lembrou de Raquel; ele a ouviu e permitiu que ela concebesse . Raquel deu à luz dois filhos a Jacó, José e Benjamim, antes de morrer no parto de Benjamim."

Irmãos gostam de competir, mas você pode imaginar ter que dividir um marido com sua irmã, sentindo que sempre teve que superar o outro. Mas Deus abençoou Lia e Raquel com filhos, continuando sua promessa de aliança com Abraão. Os filhos de Lia e Raquel formariam as 12 tribos de Israel.

5. Joquebede: a mãe com um plano

Um novo faraó no Egito chegou ao poder e não tinha obrigação de honrar os feitos de José no Egito e manter o acordo especial com os israelitas. Ele estava preocupado com os hebreus superando em número e ultrapassando os egípcios, então ele os fez escravos. Ele também ordenou às parteiras hebreias que matassem os meninos hebreus quando eles nascessem, mas elas não deram ouvidos. Então Faraó deu outro decreto em Êxodo 1 , “ Todo menino hebreu que nascer, você deve jogá-lo no Nilo, mas deixe toda menina viver ”.

Uma mulher levita, Joquebede, deu à luz um filho e o escondeu por 3 meses. Êxodo 2 nos diz que quando ela não podia mais escondê-lo, ela cobriu uma cesta de papiro com alcatrão e piche, colocou o bebê nela e então o colocou nos juncos ao longo da margem do Nilo. A filha de Joquebede, Miriam, observou para ver o que aconteceria quando a filha de Faraó descesse para tomar banho. Quando a filha de Faraó viu o cesto, seu servo o pegou para ela e dentro dela encontrou o bebê chorando e sabendo que ele era uma criança hebreia ela sentiu pena dele.

Miriam então falou e perguntou se ela gostaria que ela chamasse uma hebreia para amamentar o bebê; ela concordou e Joquebede voltou com sua filha para amamentar seu próprio bebê. A filha do faraó pagou a Joquebede para amamentar e criar o bebê até que ele tivesse idade suficiente para vir morar com ela. Ela então o adotou como filho e o chamou de Moisés.

Joquebede estava determinada a encontrar uma maneira de salvar seu filho e Deus abençoou seu plano. Não só seu filho foi salvo da morte, como ela foi capaz de amamentá-lo e criá-lo até que ele tivesse idade suficiente para ir morar com a filha do Faraó. Seu filho, Moisés, passou a libertar o povo hebreu do Egito, conduzindo-os no deserto em direção à Terra Prometida de acordo com o plano de Deus.

6. A mãe de Sansão: a mãe que seguia as regras

Ela não é mencionada pelo nome no Livro dos Juízes, embora alguns digam que ela é a Hazelelponi mencionada em 1 Crônicas 4 . Não podemos ter certeza, então podemos deduzir que o que ela fez é mais importante do que seu nome. Ela era casada com um homem chamado Manoá, mas não conseguia conceber. Juízes 13 nos diz,

O anjo do Senhor apareceu a ela e disse: 'Você é estéril e não tem filhos, mas ficará grávida e dará à luz um filho. Agora, cuidem para não beberem vinho ou outra bebida fermentada e não comerem nada impuro. Você ficará grávida e terá um filho cuja cabeça nunca será tocada por uma navalha porque o menino será um nazireu dedicado a Deus desde o ventre. Ele assumirá a liderança na libertação de Israel das mãos dos filisteus .'”

A mãe de Sansão sabia que havia algo especial sobre o anjo do SENHOR, e quando seu marido teve medo de morrer por ter visto a face de Deus, ela se tornou a voz da razão dizendo que Ele não teria nos contado essas coisas se Ele fosse mate-nos.

Ela deu à luz e deu ao bebê o nome de Sansão, e o Senhor o abençoou. Embora algumas de suas ações fossem questionáveis, o SENHOR o usou poderosamente em Seu plano para derrotar os filisteus.

Quando a esperança vence a dor




Wilma Rejane


"Eu sai inteira, mas o Senhor me trouxe para casa vazia "Rt 1:21


A declaração é de uma israelita chamada Noemi. Sua história acontece na época dos juízes, cerca de 1150 a 1100 a.C. quando houve grande seca em Israel e ela parte de Belém de Judá, para as terras de Moabe acompanhada do  esposo Elimeleque e dos  filhos, Malon  e Quiliom . Ela deposita esperanças na partida, estava inteira, completa, ao lado das pessoas que amava e quando estamos com quem amamos, nos sentimos mais fortes e seguros. 

O casal já vinha enfrentando dificuldades econômicas uma fase que se reflete nos nomes dos filhos: Malon = Fraco, doentio e Quiliom =  Tristeza. Apesar disso a família era feliz, especialmente porque Noemi era uma mulher de fé que não se curvava a deuses estranhos, mas adorava ao Deus de Israel. Entre Belém e Moabe muitas coisas acontecem na vida de Noemi. O primeiro fato doloroso é a morte do marido Elimeleque. Viúva, distante de sua terra natal, só lhe resta agora a companhia dos filhos e das esposas moabitas: Rute e Orfa. Mas, os filhos também morrem sem deixar herdeiros. Orfa fica em Moabe e Noemi retorna a Belém na companhia de Rute.


Um mundo desabando, sendo desmontado em todos os seus termos. Noemi estava como que sem chão para pisar, sem ar para respirar. Para todos os lados que olhava a morte acenava, Moabe não lhe retribuiu a fé, nem a esperança, a terra sequer dava frutos e ainda lhe roubara todas as sementes. Noemi não consegue enxergar o futuro, não há sonhos. Era voltar para Belém e amargar a solidão dos dias, esperando sua própria morte: "Não me chamem de Noemi (agradável) me chamem de Mara (amarga) porque O Senhor Deus tem lidado amargamente comigo. Cheia parti e o Senhor me trouxe para casa vazia" Rt 1:20-21