Tempo de Avivamento

 "Aba Pai" Rm 8:15
Quando olho para a Igreja atual, me pergunto: Para onde estamos indo? Por que mudamos? Sinto-me constrangida ao ler as epístolas Bíblicas e reviver, ainda que em profundo lamento, os atos dos cristãos primitivos. Lamento, por não encontrar avivamento tão genuíno quanto aquele, que em meio a tanta perseguição, transbordou  alegria e comunhão.

Já me perguntei se não estamos vivendo a época profetizada por Amós: “Eis que vêm dias, diz o Senhor Deus, em que enviarei fome sobre a terra; não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor. E irão errantes de um mar até outro mar, e do norte até o oriente; correrão por toda parte, buscando a Palavra do Senhor, mas não encontrarão” Am 8:11, 12.


 Sem Palavra de Deus, não há avivamento. Porque ele não pode ser promovido por homens, por palavras de sabedoria humana. O avivamento, não se trata de um novo mover de prosperidade, mas de amor pelos perdidos. Avivamento move os profetas para o centro da vontade de Deus, em uma comunicação direta com o trono, para que estes se tornem porta vozes de um tempo, que sempre existiu, mas que está esquecido.

Avivamento faz com que olhemos para o caído, imaginado que poderíamos estar no lugar dele, por esta razão ele, precisa de nós. Faz aquecer o coração ao olhar para a Cruz, e saber que o velho homem foi sepultado ali, gerando uma nova criatura disposta a renunciar o mundo. E renúncia, tem a ver com intimidade, obediência, com ouvidos sensíveis à voz de Deus.

Avivamento me faz olhar para as falhas da igreja, dos lideres, dos irmãos e não desistir de prosseguir, pela convicção da salvação. Faz-me perdoar e perseverar. Não me contaminar pelo fermento do mundo, dos rumores dos maldizentes. Avivamento me faz dormir e acordar com a certeza de que estou pronta se Jesus hoje voltar.

Wilma Rejane

Um comentário:

Clécia Ferreira disse...

Muito bom esse ponto de vista! Pensamos que avivamento é barulho e mais barulho, nada disso... Que Deus os abençoe grandemente, boa essa palavra! Fiquem na paz! Clécia!